quinta-feira, 29 de abril de 2010

*Pastores Contemporâneos e a Biblía


Pesquisa realizada pelo editor e jornalista da Abba Press & Sociedade Bíblica Ibero-Americana, Oswaldo Paião, revela uma verdade inconveniente para o mundo evangélico: cerca de 50,68% dos pastores e líderes nunca leram a Bíblia Sagrada por inteira pelo menos uma vez. Foram entrevistados 1255 pessoas de várias denominações, sendo que 835 participaram de um painel de aprofundamento. A desculpa alegada? Falta de tempo.

Na matéria [1], Oswaldo conta que a pesquisa se deu através de uma amostragem confiável e que foi delimitada. Segundo ele a falta de tempo e ênfase na pregação expositiva são os principais impedimentos. “A falta de uma disciplina pessoal para determinar uma leitura sistemática, reflexiva e contínua das escrituras sagradas e pressão por parte do povo, que hoje em dia cobra por respostas rápidas, positivas e soluções instantâneas para problemas urgentes, sobretudo os ligados a finanças, saúde e vida sentimental”, enumera Oswaldo.

Diz ainda que, a maioria dos pastores corre o dia todo para resolver os problemas práticos e urgentes dos membros de suas igrejas e os pessoais. Outros precisam complementar a renda familiar e acaba tendo outra atividade, fora a agenda lotada de compromisso. Os pastores da atualidade, em geral, segundo Paião,são mais temáticos, superficiais, carregam na retórica, usam (conscientemente ou não) elementos da neurolinguística, motivação coletiva, força do pensamento positivo e outras muletas didáticas e psicológicas. Oswaldo arrisca dizer que muitos ‘pastores precisam rever seus conceitos teológicos e eclesiológicos, sem falar de ética e moral, simplesmente ao ler com atenção e reflexão os livros de Romanos, Hebreus e Gálatas. E antes de ficarem tocando Shofar e criando misticismo, deveriam ler a Torá com toda a atenção, reverência e senso crítico’.

Caros amigos, ao ler tal pesquisa lembro-me de outro estudo realizado pelo instituto George Barna, conforme relato de Charles Colson e Harold Ficket: 70% dos norte-americanos não são capazes de citar cinco dos dez Mandamentos; 50% dos jovens do último ano do ensino médio pensam que Sodoma e Gomorra era casados [2]. Recordo-me, ainda, daquela velha anedota segundo o qual alguns crentes pensam que as espístolas eram as esposas dos apóstolos (ou esposa do apóstolo Paulo), e que Jesus tocava um intrumento por nome esquife.

É cômico, porém, lamentável, percebermos tal analfabetismo bíblico entre o povo cristão. Alegar falta de tempo para leitura da Bíblia é uma desculpa por demais esfarrapada. Calha, então, relembrar as palavras de Paulo ao jovem obreiro Timóteo: ”Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade..” 2Tm 2.15


Texto de Valmir Nascimento

*Uma Igreja militante

Durante o Congresso de Resgate da Nação, a Apóstola Valnice Milhomens concedeu entrevista exclusiva ao site do MIR e falou sobre as mudanças profetizadas desde 2000 e vistas hoje em toda a Nação.

A Apóstola reside hoje em Brasília, capital da adoração, como ela mesma intitula, e aproveita o momento para falar sobre política e a pré-candidatura de Marina Silva à Presidência da República.



Estamos no 11º Congresso de resgate da nação e a senhora estava aqui em 2000, na primeira edição. Este congresso é um projeto que se une a diversos outros que ocorrem pelo Brasil, todos em prol do resgate da nação. Nestes 10 anos, quais as mudanças mais visíveis que a senhora percebe em nossa nação?

Não somos mais os mesmos. Nós atravessamos crises, como a última crise internacional e o Brasil passou ileso, vemos as grandes descobertas do petróleo, queda da pobreza, queda do desemprego, estabilidade econômica, uma Igreja que cresce e se multiplica. Hoje a Igreja tem horas e horas na mídia na pregação do Evangelho, carregando a atmosfera desta Nação. São canais de televisão inteiros, 24 horas por dia. Existe uma infinidade de rádios evangélicas 24 horas por dia. Vemos na Igreja um número muito grande de intercessores, de ministérios proféticos, na restauração do ministério apostólico e profético. Não somos mais os mesmos! Nós estamos em uma reta em direção a um rebentar de avivamento sem precedentes. Eu creio que foram 10 anos de gestação e chegou a hora de dar à luz ao clímax daquilo que Deus tem para a Nação.

O assunto Política e Igreja ainda é polêmico para alguns cristãos. Qual a sua posição a respeito?

Esse dualismo vem de um conceito errado do que é Igreja. Igreja é a extensão de Jesus Cristo em Seu caráter e Sua missão. Jesus é Rei, Deus quer governar as nações. No dia em que Jesus voltar, Ele vai separar nações. “Bem-aventurada é a NAÇÃO cujo Deus é o Senhor”. Agora, o que é política? É estabelecer nos postos do Executivo, do Legislativo aqueles que vão formar as nossas leis e traçar o nosso destino. Foi Deus Quem nos criou, Ele é o dono da terra. Quem melhor para estabelecer leis de acordo com os valores do cristianismo senão os servos de Deus? Quem melhor governará uma nação para o seu bem, sua prosperidade, do que aquele que teme ao Senhor? O governante sábio é aquele que teme a Deus porque ele vai depender de Deus, terá a sabedoria de Deus. Eu não consigo dividir Igreja de Política. Para mim, só existe uma coisa: somos responsáveis pela redenção da nação e entregar a pátria inteira a Cristo em todos os segmentos, político, econômico, social, financeiro, cultural, educacional, familiar, é um todo. Roma nos levou ao dualismo, mas como é um tempo de restauração, a Igreja de Cristo deve assumir a sua posição, e exercer o seu voto nas pessoas que a Bíblia diz que devemos votar, colocando sobre nós aqueles que são nossos irmãos, aqueles que temem a Deus. Então, exercer nosso direito de escolha é divino, é bíblico. E haverá algum Político maior que Deus?

A senhora declarou no primeiro dia do Congresso que se colocou como intercessora pessoal de Marina Silva, pré-candidata à Presidência. O que a senhora vê na pessoa de Marina Silva para considerá-la resposta às nossas orações?

Eu venho orando por alguém que tenha algumas características. Primeiro, que teme a Deus. Segundo, verdadeiramente convertido. Terceiro, cheio do Espírito Santo. Quarto, que reflete o caráter de Cristo em suas ações. Quinto, competente, alguém que tem habilidade. Conheci pessoalmente a Senadora em 2002, num voo, quando se sentou ao meu lado. Falei-lhe sobre o que o Espírito Santo me dissera em relação ao PT nas eleições daquele ano. Cumpriu-se a palavra. A partir de dezembro daquele ano ela, passei a conhecê-la como alguém em tudo dependente de Deus e amante da oração. Mulher de jejum e oração. Sempre que me telefonou, foi para orar com ela. Comecei a admirar sua humildade, seu caráter de mulher cristã, nunca se apartando de sua Bíblia, em suas viagens e reuniões públicas. Não perde a oportunidade de testificar sua fé, uma autêntica mulher de Deus. O tipo de pessoa pública que tenho gerado em oração e jejum ao longo dos anos, nessa luta espiritual pela redenção do Brasil, passando por todas as áreas, inclusive política. Presenciei um encontro do Presidente com lideranças evangélicas, quando a palavra mais bíblica foi a da Ministra. E o que falar da ética? Ela é tão ética que não peca mesmo em detalhes. Por exemplo, se ela sai do Senado para casa e precisa passar na farmácia, não pede ao motorista para parar no caminho. Depois de chegar a casa vai com outra pessoa e não usa o carro do Senado para tal. Depois que ela saiu do Ministério do Meio Ambiente, já ganhou 5 prêmios internacionais. Quando ela chega ao Brasil, ela se apresenta para pagar os impostos. Ela não aceita alguns favores ou presentes, porque a legislação diz que ela não pode aceitar um presente que ultrapasse 100 reais. É uma pessoa que você olha para a vida e não encontra brechas. Ela vive a integridade, é uma pessoa de uma ética fenomenal. Tem muitos evangélicos na política que envergonham os valores do Evangelho. Eu quero vê-los fora, longe do poder, porque dizem que são cristãos, mas deveriam refletir primeiro Jesus Cristo no caráter.

Agora, Marina representa para mim o perfil de governante que eu quero para a minha nação, sobre a minha vida, porque não apenas diz que é crente, ela vive o que diz. Quando ela teve um encontro com Jesus, ela não saiu dizendo que era evangélica, porque ela nunca usou a fé para fazer política ou qualquer coisa em proveito próprio. É por isso que muitos crentes hoje não sabem que ela é evangélica. É uma integridade, uma honestidade, uma ética irrepreensíveis! Uma vida pura, e altamente competente! Conquistou o respeito das nações e já recebeu cinco prêmios de reconhecimento internacional. Nasceu na floresta, foi alfabetizada aos 16 anos, sofreu malárias, hepatites, recebeu decretos de morte, mas venceu pela fé e superou as limitações pela cultura. Tornou-se uma política competente e disciplinada. Ainda hoje continua a estudar, qualificando-se cada vez mais para melhor servir o mundo com as habilidades que Deus lhe Deus.

Outra coisa: eu só faço algo que Deus me ordena fazer, é algo que eu recebo como missão. Eu já conhecia aquela Ministra, aquela Senadora dependente de Deus, íntegra, mas jamais passou pela minha cabeça que ela seria candidata por um partido à Presidência. Dispus-me a ser sua intercessora pessoal e lutar por ela nesse desafio, porque recebi de Deus uma missão de fazê-lo. É algo que Ele colocou em meu coração. Não posso fugir. Deus é interessante: Ele coloca dentro de nós Sua vontade de tal maneira que ela se torna a nossa vontade e é o que queremos fazer com muita alegria. É algo que eu não tenho que fabricar. Todos os dias eu entro no site do movimento Marina Silva, no Twitter dela, no Blog, vejo as notícias e estou orando, suplicando, porque eu recebi esse desafio como missão.

Muitos queriam estar aqui nestes dias de Congresso, mas estão em suas cidades, acompanhando pela Internet, com um só coração, desejando também ver nossa nação verdadeiramente transformada. O que a senhora diz para eles?

Numero um: Orem, segurem as pontas do altar, e digam: Senhor, em 2010, muda o cenário político da nossa nação, muda a Presidência, muda o Congresso Nacional, muda os governos dos nossos estados, muda as Câmaras Legislativas. Nós precisamos de homens e mulheres que legislem com os princípios do Reino, que estejam no Executivo e nos governem dependendo do Senhor, da Sua sabedoria. Segundo, trabalhem! Peçam do Senhor direção para em quem votar para a presidência da República, para o Senado, para Deputado Federal e Estadual, para Governador. Não podemos desperdiçar voto. Faça a sua parte, transfira seu título, vote. Tem 16 anos, corra para tirar o título antes do dia 05 de Maio. Então, precisamos trabalhar na prática. Minha palavra é: Igreja, chegou a hora de colocarmos a mão na massa, porque Deus deu a terra aos filhos dos homens, e a Igreja não pode ser alienada, precisa ser uma Igreja militante. Se queremos que o Senhor governe sobre nós, temos que colocar sobre as nossas cabeças aqueles que serão canais de Deus para as nossas vidas.

*Texto de Beatriz Teixareira extraído do site MIR12.

*O segredo da Multiplicação: Entrevista com Pr. Frank Gonzales (Colômbia)






Está chegando o momento de nos encontrarmos no "Tropa de Eleitos", encontro este que já se consolidou como um tempo de reciclagem e liberação de unção sobre a vida de líderes evangélicos.

Gostaria de compartilhar com você uma experiência que tive, numa conversa íntima com o Pr. Frank Gonzales, da Colômbia, na época, membro da equipe de líderes do Pr. César Castellanos em Bogotá. Quando o Pr. Frank Gonzales esteve no Brasil, em São Paulo, há alguns anos atrás, eu o trouxe a Laranjal - São Gonçalo (RJ) para ministrar em um dos nossos Congressos, junto com sua esposa, Pra. Patrícia Gonzales. Naquela ocasião, eu lhe perguntei:


"_ Pr. Frank, quando foi exatamente o momento e qual foi a estratégia que estava sendo usada em Bogotá que provocou o grande momento de crescimento do Ministério Carismático Internacional dos Prs. César e Claudia Castellanos?

_ Bem, Pr. Walter, o que estava acontecendo na Colômbia há cerca de 20 anos atrás era um grande mover de oração, quando pastores e líderes evangélicos começaram a ser reunir em grandes vigílias de oração pedidndo a Deus um avivamento para a Colômbia, em uma época de muitas dificuldades, pois o tráfico comandava algumas cidades da Colômbia, assassinando inclusive alguns de nós pastores. Procure ver o vídeo Transformações, do Pr. George Otis, sobre o avivamento na Colômbia que você entenderá.


_ Então não houve outra estratégia colocada em prática?


_ Nesse momento não, era apenas a oração do povo de Deus solicitando avivamento, o que gerou uma unidade da igreja na Colômbia, se cumprindo o texto bíblico: "Se o povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra" (2 Crônicas 7:14). Porém, o mais importante viria depois.

_ O quê?

_ Quando o avivamento começou eu era pastor de uma outra igreja e não do MCI. Num domingo à noite, estávamos no culto da igreja, quando uma pequena multidão começou a entrar porta a dentro. No domingo seguinte a mesma coisa. E assim foi por vários meses. A igreja que eu pastoreava de algumas dezenas de membros passou para milhares de membros.

_ Isso só aconteceu com sua igreja?

_ Não. Isso estava acontecendo em todas as igrejas em diversas partes da Colômbia. Mas, como dizia, o mais importante viria depois. Todas as igrejas cresceram muito, mas muito mesmo e estávamos com problemas de espaço para abrigar a todos. Entretanto, só havia um ministério na Colômbia que estava preparado para absorver tal crescimento: o MCI dos Prs. César e Claudia Castellanos.

_ Como assim?

_ Aí estava a diferença. Eles foram os únicos que haviam colocado em prática uma visão de treinamento e preparo de líderes que pudessem reproduzir um discipulado efetivo na vida das pessoas, através da visão que Deus havia dado ao Pr. César Castellanos, utilizando os mesmos princípios do discipulado de Jesus com sua equipe de 12.

_ Como o amado se tornou então um pastor do MCI?

_ Depois de algum tempo, em minha igreja, eu havia perdido toda aquela multidão que havia chegado naquele momento de avivamento quando o próprio Deus havia enviado todas aquelas pessoas. Frustrado com tudo que estava acontecendo, recebi um convite do Pr. César Castellanos para estar junto com ele, aprendendo a visão e depois ajudando a treinar outros líderes.

_ Então, seria correto afirmar que foi o preparo dos líderes que proporcionou o momento de explosão de discípulos em Bogotá?

_ Sim. Todos nós tínhamos multidões que precisariam ser transformadas em discípulos, mas só o MCI conseguiu. Devemos sempre nos lembrar que quem dá o crescimento é Deus, mas quem cuida dos discípulos são líderes preparados para fazerem com que estes discípulos permaneçam."

Eu senti o desejo de compartilhar com você esta conversa que tive com o Pr. Frank Gonzales para que você entenda que este momento do Encontro da Tropa de Eleitos está sendo preparado para investimento na vida de líderes que o Senhor Jesus quer usar para crescimento do seu corpo - a igreja - e para transformação de nossas cidades.

Só líderes preparados, motivados e cheios de unção poderão fazer cumprir os projetos de Deus para a igreja.

Esperamos por você.

Preletores:
Apóstolo Arcélio Luiz (Teresópolis)
Apóstolo Milton Ebenézer (Salvador)
Apóstolo Joel Pereira (Volta Redonda)
Apóstolo Luciano Vicente (Campos)
Apóstolo Márcio André (Duque de Caxias)
Bispo Walter Cristie (São Gonçalo)

São 400 vagas e há poucas disponíveis.

Dias: 30 de abril, 01 e 02 de maio (de sexta-feira às 19 horas até domingo às 14 horas)
Local: Acampamento Batista de Rio Bonito - RJ
Valor do Investimento: R$ 90,00
Informações: www.mys12.com.br ou (21) 3714-6743 (Pra. Cristiane ou Pr. Vagner)


*Autor: Bp. Walter Cristie Silva Aguiar

sábado, 24 de abril de 2010

Casamento - Berit Aionos



Hoje, 24 de abril de 2010, vou estar me casando exatamente às 18:00. O local escolhido foi a Tenda Menor (tendinha) da Comunidade Evangélica Projeto Vida, precisamente localizada na Avenida Presbiteriana, n° 36 - Vila Mury. Volta Redonda, RJ - Brasil.


O casamento é um dos momentos mais importantes na história de uma pessoa. A foto acima mostra uma aliança de noivado, mas que aponta para o mesmo compromisso do casamento.


Segundo o conceito biblíco, não existe namoro ou noivado. O casamento era selado pelo ato sexual. Algumas culturas tem formas diferentes de conretizar o casamento, na cultura hindu, por exemplo, o casamento só é considerado válido quando nasce o primeiro filho.


Berit é uma palavra hebraica e significa aliança, já Aionos é uma palavra grega e significa eternidade. Para mim essas palavras simbolizam a idéia de casamento, uma Aliança Eterna.




A origem da palavra casamento vem do latim medieval casamentu, é definido como “ato solene de união entre duas pessoas de sexos diferentes, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil”.



O casamento tem em sua base o ato de vontade, que se exprime por meio de consentimento livre, pelo qual cada um dos cônjuges se compromete com o outro, publicamente. Após a Constituição de 1988, no Brasil, o casamento deixa de ter como função principal, a de reprodução. A relação conjugal passa a ser da vontade de permanecerem juntos e dar continuidade ao projeto de vida comum; a existência de filhos passa a ser uma conseqüência natural, enfim, a formação de um projeto chamado família.



A palavra família deriva do latim famulus, significando o conjunto de servos dependentes de um chefe ou senhor. Os antigos gregos e romanos acreditavam que esposas e filhos eram fâmulos de um patriarca sugerindo que, primitivamente, considerava-se a família como sendo o conjunto de escravos ou criados de uma mesma pessoa.



Sabemos que a família é a instituição jurídica e social mais antiga na sociedade e pode ser pensada sob diferentes aspectos; mas, para mim, é um dos grandes projetos de Deus.

O primeiro passo para a formação de uma família é o casamento, e suas respectivas bodas.



Gosto muito de etimologia (estudo do significado e origem das palavras), é interessante ver a formação da idéia de "bodas de casamento". Boda (pronuncia-se "bôda") é a festa que celebra o aniversário de casamento. No Brasil. é costume dizer Bodas, no plural. As bodas de prata (vinte e cinco anos de casamento) e de ouro (cinqüenta) são as mais conhecidas e comemoradas.
Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade, em geral as bodas maiores assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Em geral, não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento.



Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum, que significa promessa. Desta forma, quando se diz "minha boda" estamos dizendo "minha promessa".



De acordo com o seu significado religioso, sem dúvida é a promessa por excelência, que um homem e uma mulher podem fazer diante de Deus, realizando seu compromisso de esposo e esposa diante de um altar consagrado. Uma promessa para toda a vida, e esse é o ditame de seu ritual.


Por isso esse momento tão especial deverá ser comemorado em toda sua magnitude, unido a cada um dos elementos que contribuem para que essa promessa tenha a força simbólica que merece.



Somente em 24 de abril de 2011 vou poder comemora minha primeira boda de casamento. No momento fico a imaginar: O que é o casamento?

A palavra hebraica debeq significa "apegar-se a" ou "grudar-se a", tanto no sentido literal quanto, figurado. Ela descreve o modo como as pares do corpo se apegam (Jó 19:20), e o sentido de lealdade a um amigo e líder amado (Rute 1:14, 2 Samuel 2:20). A mesma palavra raiz é usada para descrever a soldagem ou junção das juntas de um revestimento num pedaço de armadura usada pelo rei (1 Reis 22:30). O ponto é que esse "apegar-se a" é algo que assume o papel de uma ligação que não pretende-se que seja quebrada. Sera isso o casamento?



A palavra casamento é derivada de "casa", enquanto que matrimonio tem origem no radical mater ("mãe") seguindo o mesmo modelo lexical de "patrimônio". Sera isso o casamento?



A sociedade cria diversas expressões para classificar os diversos tipos de relações matrimoniais existentes. As mais comuns são:

- casamento aberto (ou liberal) - em que é permitido aos cônjuges ter outros parceiros sexuais por consentimento mútuo
- casamento branco ou celibatário - sem relações sexuais
- casamento arranjado - celebrado antes do envolvimento afetivo dos contraentes e normalmente combinado por terceiros (pais, irmãos, chefe do clã etc.)
- casamento civil - celebrado sob os princípios da legislação vigente em determinado Estado (nacional ou subnacional)
- casamento misto - entre pessoas de distinta origem (racial, religiosa, étnica etc.)
- casamento morganático - entre duas pessoas de estratos sociais diferentes no qual o cônjuge de posição considerada inferior não recebe os direitos normalmente atribuídos por lei (exemplo: entre um membro de uma casa real e uma mulher da baixa nobreza)
- casamento nuncupativo - realizado oralmente e sem as formalidades de praxe
casamento putativo - contraído de boa-fé mas passível de anulação por motivos legais
- casamento religioso - celebrado perante uma autoridade religiosa
- casamento poligâmico - realizado entre um homem e várias mulheres (o termo também é usado coloquialmente para qualquer situação de união entre múltiplas pessoas)
- casamento homossexual ou casamento homoafetivo - realizado entre duas pessoas do mesmo sexo
- casamento de conveniência - que é realizado primariamente por motivos económicos ou sociais



Essas expressões definem casamento?




Digo que não. O casamento não meramente um ato religioso, cívil ou de conveniência. O casamento é o ideal de Deus para os homens, o ponto inicial da família. O modelo de relacionamento instituido pelo Soberano Criador do Universo.



Às 18:00 de hoje se inicia um novo tempo para mim e minha esposa. Que possamos, juntos, fazer um ao outro, feliz e completo, além de sermos instrumentos para a implantação do Reino de Deus nessa Terra.



Que venham as bodas, e com o perdão do trocadilho, em abundância... (rsrs)



É tradicional, na cultura ocidental, se comemorar com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social. Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente. Por exemplo:

OURO: O ouro fascina a humanidade desde a sua descoberta. De todos os metais, apenas ele reúne beleza, brilho, virtual indestrutibilidade e maleabilidade.

DIAMANTE: Da palavra grega "adamas" que significa força e eternidade do amor surgiu a denominação diamante.



Normalmente as alianças de casamento são confeccionadas em ouro, simbolizando a indestrutibilidade dessa união. Nas joalherias, tradicionalmente são produzidas alianças específicas para as bodas de prata e bodas de ouro.


O anel como sinal de comprometimento, ou seja, a aliança, foi utilizada a primeira vez pela Civilizacao Romana repetindo-se esta tradição até hoje em outros povos. As alianças de casamento assumem um papel de grande importância nessa comemoração, pelo próprio significado do nome dado a essa jóia:

- Aliança: ato ou efeito de aliar, casamento, anel de noivado ou de casamento.
- Aliar ( do latim "alligare" ) : unir, fazer ligação, harmonizar, combinar, agrupar, unir em casamento, ligar-se, confederar-se, casar-se."



Conta-se que por volta de 1800 eram divididas ao meio e internamente tinham escritas frases como "Para sempre" e "Eu te amo", ou pedras encrustadas.


Embora a maioria das pessoas só conheça as bodas de prata (25) e de ouro (50), a cultura popular associou um material para cada aniversário de casamento, independentemente dos anéis, que representa uma nova etapa de vida.

Haja criatividade!


Embora ocorram variações nos materiais associados, a lista abaixo é a que encontramos mais freqüentemente:

01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
16º - Bodas de Safira ou Turmalina
17º - Bodas de Rosa
18º - Bodas de Turquesa
19º - Bodas de Cretone ou Água Marinha
20º - Bodas de Porcelana
21º - Bodas de Zircão 22º - Bodas de Louça
23º - Bodas de Palha
24º - Bodas de Opala
25º - Bodas de Prata

26º - Bodas de Alexandrita
27º - Bodas de Crisoprásio
28º - Bodas de Hematita
29º - Bodas de Erva
30º - Bodas de Pérola
31º - Bodas de Nácar
32º - Bodas de Pinho
33º - Bodas de Crizopala
34º - Bodas de Oliveira
35º - Bodas de Coral
36º - Bodas de Cedro
37º - Bodas de Aventurina
38º - Bodas de Carvalho
39º - Bodas de Mármore
40º - Bodas de Esmeralda
41º - Bodas de Seda
42º - Bodas de Prata dourada
43º - Bodas de Azeviche
44º - Bodas de Carbonato
45º - Bodas de Rubi
46º - Bodas de Alabastro
47º - Bodas de Jaspe
48º - Bodas de Granito
49º - Bodas de Heliotrópio
50º - Bodas de Ouro

51º - Bodas de Bronze
52º - Bodas de Argila
53º - Bodas de Antimônio
54º - Bodas de Níquel
55º - Bodas de Ametista
56º - Bodas de Malaquita
57º - Bodas de Lápis-lazúli
58º - Bodas de Vidro
59º - Bodas de Cereja
60º - Bodas de Diamante
61º - Bodas de Cobre
62º - Bodas de Telurita
63º - Bodas de Sândalo
64º - Bodas de Fabulita
65º - Bodas de Platina
66º - Bodas de Ébano
67º - Bodas de Neve
68º - Bodas de Chumbo
69º - Bodas de Mercúrio
70º - Bodas de Vinho
71º - Bodas de Zinco
72º - Bodas de Aveia
73º - Bodas de Manjerona
74º - Bodas de Macieira
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
76º - Bodas de Cipestre
77º - Bodas de Alfazema
78º - Bodas de Benjoim
79º - Bodas de Café
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
81º - Bodas de Cacau
82º - Bodas de Cravo
83º - Bodas de Begônia
84º - Bodas de Crisântemo
85º - Bodas de Girassol
86º - Bodas de Hortênsia
87º - Bodas de Nogueira
88º - Bodas de Pêra
89º - Bodas de Figueira
90º - Bodas de Álamo
91º - Bodas de Pinheiro
92º - Bodas de Salgueiro
93º - Bodas de Imbuia
94º - Bodas de Palmeira
95º - Bodas de Sândalo
96º - Bodas de Oliveira
97º - Bodas de Abeto
98º - Bodas de Pinheiro
99º - Bodas de Salgueiro
100º - Bodas de Jequitibá




Consagro a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo o meu casamento. Que sempre haja fartura e abubdâncias das coisa boas, e lições aprendias e jamais repetidas das coisas ruins.



Que as bençãos de Deus estejam sempre sobre a mulher mais linda da face da Terra, minha esposa Ana Paula.




Rumo aos 10 milhares, através da conquista dos 12,


Pr. Rodrigo Matias dos Santos
Líder do Ministério de Intercessão
Na Comunidade Evangélica Projeto Vida e servo da Igreja de Jesus Cristo.
Volta Redonda - RJ - Brasil


Fogo refinador, Unção e Poder de Deus para a Transformação.


2010 - O ano dos sonhos realizados


"Tempo de alcançar a riqueza em todos os sentidos" Deuteronômio 8:18

terça-feira, 13 de abril de 2010

*A grande idéia de Deus

http://www.youtube.com/watch?v=2VBUTYPP0J4&NR=1


Rev. Myles Monroe é entrevistado pelo pr. Benny Hinn, acerca de seu livro: "A grande idéia de Deus".

Eu poderia fazer um lindo texto sobre o vídeo, mas penso ser melhor você assistir. Como já disse Orson Welles: "O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho".

*Marina Silva e James Cameron - Encontro de ecologistas


Uma mesa do Grand Club Lounge, no 20º andar do luxuoso Hotel Hyatt, em São Paulo, foi o cenário do encontro entre a presidenciável pelo PV Marina Silva e o cineasta James Cameron, diretor de Avatar, dono da maior bilheteria do planeta. A reunião, que aconteceu no dia 11 de abril, durou 45 minutos, era desejada por Marina desde que assistiu ao filme e percebeu que, segundo ela, Cameron havia captado a essência da vida na floresta.

Um texto de Marina sobre o filme, relatando a experiência pessoal de assistir a Avatar e as conexões com sua infância, foi entregue a Cameron. Em seguida, a conversa, informal e mediada por tradutor, teve como tema principal os mecanismos de proteção à floresta. Cameron é entusiasta da causa ambiental - esteve no Xingu para conhecer o impasse da hidrelétrica de Belo Monte - e perguntou à pré-candidata como poderia ajudar.

Marina citou várias vezes o pensador Edgar Morin, sublinhando que é fã do conceito de "comunidade de pensamentos", e que defende a criação de um novo processo político para estabelecer uma nova visão de desenvolvimento. E apontou para a Convenção da Biodiversidade, discutida na Conferência Rio 92, ainda não ratificada pelos Estados Unidos. Cameron concordou: "Sim, nós temos trabalho a fazer também."

Para ilustrar o ativismo ambiental de Avatar, o cineasta exaltou a cena do filme em que a árvore dos guerreiros na’vi é derrubada, gerando ligação emocional com a floresta. "É preciso que as pessoas se reconectem com a natureza e que comecem a pensar soluções legais para os problemas, mas o problema é muito mais filosófico", disse.

Coincidentemente, Marina afirma em seu texto que foi às lágrimas ao ver a derrubada da árvore, o que foi apontado por Suzy Amis Cameron, mulher de Cameron, que lia o artigo naquele momento. "É exatamente o que ela diz aqui, veja", mostrou.

Ao término, a pré-candidata tirou fotos com o cineasta, a atriz Sigourney Weaver e o ator Joel David Moore, que protagonizaram Avatar. Foi convidada por Cameron para, dia 24 de abril, participar de uma exibição do filme no Fórum Permanente da ONU, em Nova York.

Marina estará lá no dia e, apesar de compromissos extras - irá participar do "Dia da Terra", 25 de abril -, tentará comparecer à exibição. "Eles (Cameron e equipe) podem ajudar muito", disse, em referência à causa ambiental.

Empatia

Marina ficou visivelmente emocionada ao contar para Cameron sobre sua infância e a relação com o filme. Disse ser favorável ao uso da alta tecnologia em Avatar, porque só com ela seria possível reproduzir com tanta fidelidade a vida na floresta.

Cameron, hoje com 55 anos, contou à pré-candidata que, quando era criança vivia em Kapuskasing, uma pequena vila no Canadá. Sua infância, disse, passou entre idas e vindas na floresta temperada. "Não é uma floresta tropical, é verdade, mas é uma floresta", comentou.

Marina afirmou ter encontrado aí o ponto de conexão entre os dois. "Foi um encontro com muita empatia e, por incrível que pareça, com um nível de proximidade muito grande. Porque quando vi o filme pensei: como ele pegou tantas sutilezas? Ele viveu na floresta também."

Ao despedir-se, Cameron disse estar "fascinado" pelos problemas e que falaria sobre o assunto "a noite toda". Mas que tinha jantar marcado pela distribuidora de Avatar. Convidou Marina para acompanhá-lo, mas ela declinou. Pois na segunda-feira(12), pela manhã, a pré-candidata dará uma palestra no teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.


*Fonte: Estadão. Modificado e acrescido por Rodrigo Matias

terça-feira, 6 de abril de 2010

*As seis vestes de Jesus

As Seis Vestes de Jesus

Há algum tempo visitei o Wartburg, o castelo onde Lutero traduziu a Bíblia. Há muitas coisas interessantes para ver ali – além da sala onde Lutero trabalhou. Por exemplo, nas paredes há retratos de todo tipo. Chama a atenção que as mulheres se apresentam em seus melhores trajes. E os homens usam vestimentas ricamente enfeitadas com medalhas, ou então magníficos uniformes ou armaduras. As pessoas faziam-se retratar em toda a sua dignidade, principesca ou real.

Diz o ditado popular: “O hábito faz o monge”. De fato, muitas vezes as roupas dizem algo a respeito do caráter de uma pessoa, suas idiossincrasias ou preferências. É bem verdade que há pessoas ricas e influentes que se vestem de forma simples, mesmo que os tecidos que usam sejam muito caros. Assim, uma simples olhada de relance realmente pode dar uma impressão errada.

As estrelas e celebridades da nossa época normalmente não poupam esforços nem dinheiro a fim de se apresentarem com as melhores e mais chamativas roupas, apenas para continuarem in e para que se fale delas.

Como o Senhor Jesus, o Rei dos reis e Senhor do senhores, estava vestido no dia de Sua morte (crucificação)? Ele usou seis vestimentas diferentes. Em minha opinião, Deus quer nos transmitir uma mensagem por meio delas. Vamos analisá-las uma a uma.

A roupa resplandecente

As estrelas e celebridades da nossa época normalmente não poupam esforços nem dinheiro a fim de se apresentarem com as melhores e mais chamativas roupas, apenas para continuarem in e para que se fale delas.

Quando Pôncio Pilatos descobriu que Jesus era da Galiléia, e que Herodes, cujo domínio incluía a Galiléia, estava em Jerusalém naquele momento, ele enviou o Senhor até Herodes (Lc 23.6-7). Fazia tempo que este desejava ver um sinal milagroso realizado por Jesus. Mas como o Senhor não respondeu às suas perguntas (v.9) nem realizou milagres, o aparente interesse por Jesus imediatamente se transformou em zombaria e gozação: “E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a enviá-lo a Pilatos” (v.11, RC). Outras traduções chamam esta roupa de “manto esplêndido”, “manto branco” ou “manto real”.

É óbvio que Herodes queria usar isso para expor a reivindicação da realeza de Jesus ao deboche público. Pois, pouco antes Jesus tinha respondido à pergunta de Pilatos: “És tu o rei dos judeus?” com “Tu o dizes” (v.3). Todo o Sinédrio reunido naquele lugar tinha escutado essas palavras, e os mesmos homens agora acusavam Jesus diante de Herodes, com certeza também pela Sua reivindicação de ser o Rei dos judeus (cf. Lc 23.3,10).

Com esta roupa resplandecente que Herodes tinha mandado que vestissem em Jesus, ele O tinha exposto à zombaria das pessoas. Elas zombavam dEle por causa daquilo que Jesus realmente era: o Rei dos judeus; a verdade absoluta e comprovada a respeito de Jesus foi debochada.

Algo muito parecido acontece hoje: inúmeras publicações sobre Jesus arrastam a verdade a respeito de Sua Pessoa na lama. Nenhuma outra religião é tão vilipendiada quanto o verdadeiro cristianismo, pois a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo que ela prega é a verdade. Por trás disso está o pai da mentira, o diabo (Jo 8.44), que combate essa verdade com todos os meios de que dispõe.

Inúmeras publicações sobre Jesus arrastam a verdade a respeito de Sua Pessoa na lama. Nenhuma outra religião é tão vilipendiada quanto o verdadeiro cristianismo.

A roupa resplandecente colocada sobre Jesus também significa que o Senhor tomou sobre si todos os pecados, mesmo aqueles que o ser humano tanto gosta de usar, mas que não o fazem feliz: roupas maravilhosas, esplêndidas, e jóias preciosas. Os homens gostam de se apresentar com elas, mas, na maioria das vezes, por baixo só estão escondidos egoísmo, orgulho e uma ambição ilimitada.

A “roupa resplandecente” dos homens tenciona esconder a sua miséria e natureza pecaminosa, o “manto branco” precisa ocultar a hipocrisia, o “manto esplêndido” tenta neutralizar o mau cheiro da debilidade humana e o “manto real” procura testemunhar imortalidade, mesmo que o ser humano seja totalmente mortal.

Jesus vestiu, tomou sobre si e carregou tudo isso. Agora Ele transforma qualquer pessoa que crê nEle em “rei e sacerdote” (cf. Ap 1.5-6).

O manto escarlate

Depois que Pilatos tinha mandado açoitar Jesus (Mt 27.26), o texto continua: “Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate” (vv. 27-28). Outras traduções falam em “manto de púrpura”, “capa de soldado púrpura” ou “manto vermelho”. Tratava-se de uma capa vermelha do tipo usado por soldados. Foi uma capa dessas que colocaram nos ombros de Jesus.

Sem saber, em seu deboche e zombaria os soldados fizeram algo cujo significado mais profundo indica o motivo do sacrifício de Jesus. Afinal, o “manto vermelho” ou “escarlate” nos lembra todo aquele sangue derramado sobre a terra, as incontáveis guerras e as muitas vítimas inocentes. Ele proclama que o homem não se entende com seu próximo, que há apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violência, poder desmedido e injustiça, assassinatos e homicídios e o espírito assassino inventivo da humanidade. Ele nos lembra as grandes guerras (entre os povos) e as pequenas guerras (nas famílias, entre vizinhos, etc.).

O “manto escarlate” do soldado representa ódio e vingança, retaliação, busca por poder e exercício da tirania. Mas ele também expressa que o homem não vale nada para os outros homens. Esse “manto vermelho do soldado” deveria estar sempre diante dos nossos olhos.

O “manto vermelho” proclama que o homem não se entende com seu próximo, que há apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violência, poder desmedido e injustiça, assassinatos e homicídios e o espírito assassino inventivo da humanidade.

Jesus quis tomar nossa culpa sobre si de forma voluntária, e fez isso de forma conseqüente. Essa era a Sua missão, a Sua tarefa. Jesus tomou sobre si a culpa de todas as discórdias do relacionamento humano, todo ódio e todo assassinato: esta é a verdade ilustrada pelo “manto vermelho do soldado”, que Ele permitiu que fosse colocado em Seus ombros.

Suas próprias roupas

“E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado” (Mt 27.31, ACF).

As roupas de Jesus eram feitas por mãos de homem, para serem usadas por homens; eram de material terreno. Jesus usou essas roupas durante a Sua vida.

Sendo Deus, Ele vestiu essa “roupa” para se tornar completamente homem. Ele praticamente “vestiu nossa pele” e assumiu humanidade completa.

E como Jesus usou essas roupas feitas por homens, elas também realizaram milagres. Uma mulher tocou a bainha da Sua roupa e imediatamente ficou curada (Mc 5.25ss.).

As roupas de Jesus indicam que Ele se tornou homem, e nos ensinam que Ele quer tornar a nossa humanidade completa. E quando nós O convidamos a preencher nossa humanidade, Cristo, a esperança da glória (Cl 1.27), vive em nós.

Suas roupas se transformaram em símbolo da redenção, pois quatro soldados as tomaram e dividiram entre si (Jo 19.23). As roupas de um condenado à cruz eram despojos dos carrascos. Assim, as roupas de Jesus, crucificado vicariamente pela nossa culpa, transformaram-se em “vestes de salvação” para nós (Is 61.10).

Tiraram dele a “capa” e “vestiram-lhe as suas vestes”. Jesus não era nem como Herodes (manto esplêndido) nem como os soldados (capa). Ele os usou e depois foi despido delas. Mas Ele continuou sendo verdadeiro homem.

A túnica

“Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá – para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados” (Jo 19.23-24).

A túnica de Jesus não tinha costuras. O sacerdócio de Jesus é indivisível, não há nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade.

O texto diz expressamente que essa túnica tinha sido tecida sem usar qualquer costura. As roupas do sumo sacerdote também eram feitas dessa forma: “Farás também a sobrepeliz da estola sacerdotal toda de estofo azul. No meio dela, haverá uma abertura para a cabeça; será debruada essa abertura, como a abertura de uma saia de malha, para que não se rompa” (Êx 28.31-32). A diferença estava no fato de que o sumo sacerdote usava essa peça por cima de todas as outras, e Jesus a usava por baixo. Isso também tem um significado mais profundo: Jesus Cristo é o verdadeiro Sumo Sacerdote, ainda ocultado. Ele veio ao mundo como Filho de Deus e revelou-se como Messias de Israel em Seus atos. Mas era preciso que também ficasse claro que Ele era mais que isso: o eterno Sumo Sacerdote de Seu povo. No fim de Sua vida ficou claro qual era o Seu destino inicial.

O povo celebrou-O como Filho de Davi, louvou-O como Messias e grande Profeta. Contavam com a vitória sobre os romanos e o estabelecimento de um reino messiânico. Mas eles não perceberam que primeiro Jesus teria de morrer pelos pecados dos homens, como o Cordeiro de Deus. Podemos chegar a Ele, o Senhor crucificado e ressuscitado, com toda a nossa culpa. Ele intercede por nós, é nosso Advogado diante do Pai celeste: Seu sacrifício vale perante Deus. Jesus é tudo de que nós precisamos!

A túnica de Jesus não tinha costuras. O sacerdócio de Jesus é indivisível, não há nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade. Seu sacerdócio não pode ser dividido com Maria, outra assim chamada mediadora, nem com os sacerdotes eclesiásticos, nem com o papa nem com nenhuma outra religião. Somente Ele é o eterno e verdadeiro Sumo Sacerdote, o único Mediador entre Deus e os homens (cf. 1 Tm 2.5-6).

O pano

Como Jesus fora despido de Suas roupas e de Sua túnica, Ele ficou dependurado na cruz coberto apenas por um pano. Estava praticamente nu. O Salmo 22.17-18 O descreve desta forma: “Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes”. Hermann Menge traduziu a última parte do versículo 17 desta forma: “...mas eles olham para mim e se deleitam com a visão”.

A nudez retrata pecado e vergonha. Ela personifica o pecado original. Desde Adão todos nós nascemos em pecado, por isso chegamos ao mundo nus. Em Gênesis 3.7 lemos: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”. Adão disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (v.10). E Deus respondeu: “Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (v.11).

O primeiro Adão pegou o fruto proibido da árvore, e tornou-se o pecador cuja iniqüidade pesa sobre todos os homens.

O último Adão foi pendurado num madeiro e “feito pecado” (2 Co 5.21). Jesus tomou sobre si a culpa original do pecado a fim de eliminar a culpa do homem. Quem crê em Jesus não tem somente o perdão de seus pecados, mas também do pecado original, no qual todos nós nascemos.

Os lençóis

“Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (de linho) com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro” (Jo 19.40).

O linho era usado nas vestes sacerdotais (Lv 6.10). Também os tapetes, toalhas e cortinas do tabernáculo eram feitos de linho (Êx 26.1,31,36; cf. também 1 Cr 15.27).

Era costume que os judeus mortos fossem sepultados enrolados em lençóis de linho. Jesus foi “sepultado” como um verdadeiro judeu.

Mais tarde, quando Jesus ressuscitou, o texto diz: “Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte” (Jo 20.6-7).

Em minha opinião, os lençóis nos lembram as obras da lei, o sacerdócio do Antigo Testamento, o tabernáculo, as leis e prescrições, as obras e os esforços dos judeus que seguiam a lei.

Jesus foi colocado no túmulo envolto em linho, mas na Sua ressurreição Ele deixou os lençóis para trás. Ele cumpriu a lei de forma completa. Ele é o cumprimento da lei (Mt 5.17). Nele qualquer pessoa que Lhe pertença é tornada completa.

Aplicação pessoal

Jesus usou o manto esplêndido de Herodes, o orgulho e a soberba da humanidade sem Deus. O Senhor permitiu que Lhe colocassem o manto vermelho dos soldados, o ódio abismal e a brutalidade do ser humano. Jesus usou Suas próprias roupas: Ele se tornou completamente homem. Ele usou uma túnica sem costuras: Ele é o verdadeiro Sumo Sacerdote. Na cruz Ele foi coberto somente com um pano. Jesus levou não somente os pecados, mas o pecado original. Na morte o Senhor usou os lençóis de linho, depois despidos na ressurreição. Jesus é o cumprimento da lei.

Agora toda pessoa renascida é chamada a despir o velho homem e vestir o novo homem em Cristo: “...[despojai-vos] do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e [renovai-vos] no espírito do vosso entendimento, e [revesti-vos] do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.22-24). “...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13.14).

*Texto de Norbert Lieth, publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2007.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O que é a verdade?

É interessante como pequenos momento na vida se tornam grandioso. Estava acompanhando o filme Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson, por acasião da proximidade da páscoa. No entanto o que me chamou a atenção, dessa vez, não foi o sofrimento de Cristo, a fotografia do filme ou o fato do filme ter sido feito em latim e aramaico. Não, não...

O que me chamou a atenção foi um momento muito singelo, simples até, quando o ator que representava Pôncio Pilatos faz uma pergunta simples: "O que é a verdade?"

Quid est Veritas?, essa foi a forma que o Pilatos original questionou a Jesus de Nazaré. Mahatma Gandhi, uma vez disse: "O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver".

A verdade é questionada incesantemente pela filosofia, moderna e na sua origem, na Grécia clássica. Aristóteles uma vez falou sobre seu mestre: "Sócrates é meu amigo, mas sou mais amigo da verdade".

Quid est Veritas...

No evangelho de João diz: "Conhecerei a verdade, e ela liberta-vos-á". O próprio Cristo Jesus disse que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Vivemos em um mundo onde todos tem a sua própria verdade. No atual século XXI, o capitalismo tem apresentado a sua verdade, o lucro, o acúmulo do dinheiro acima de tudo. No século passado o socialismo tentou apresentar a sua verdade, uma sociedade coletiva, tudo é para o bem de todos. Ainda que nesse último caso, alguns quiseram se beneficiar de todos.

Fico com o pensamento do grande mestres Agostinho: "A verdade não é minha nem tua, para que possa ser tua e minha".