quinta-feira, 23 de setembro de 2010

*Cursos de mestrado e doutorado cresceram 20% no Brasil


Entre 2007 e 2010 a pós-graduação no país formou 140 mil titulados



















A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nessa terça-feira, 14, que o número de cursos de mestrado e doutorado cresceu 20% no Brasil nos últimos três anos (2007-2010). O maior crescimento foi na Região Norte, com um incremento de 35% nesse período.

Foram avaliados 2.718 programas de pós-graduação que correspondem a 4.099 cursos sendo 2.436 de mestrado, 1.420 doutorados e 243 mestrados profissionais. Segundo a Capes, entre 2007 e 2010 a pós-graduação brasileira formou 100 mil mestres, 32 mil doutores e 8 mil mestres profissionais, em um total de 140 mil titulados.

Embora a região Sudeste ainda concentre o maior número de cursos (53,4%), foi o Norte que registrou o maior crescimento em termos de número de cursos: 35%. A Região Nordeste apresentou um crescimento de 31,3% em relação a 2007, o Centro-Oeste de 29,8%, o Sul de 24,2% e o Sudeste de 14,9%.

*Fonte: Agência Brasil / Estadão.com

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

*EUA se preparam para "guerra" na internet


Para chefe do novo Cibercomando do Pentágono, Keith Alexander, "EUA serão capazes de aniquilar qualquer um" que os ataque. Ele comparou os ataques cibernéticos com as armas de destruição em massa e suas recentes declarações mostram que o país já tem previstas as aplicações ofensivas desse novo conceito de guerra.

Por Leonid Savin
[09 de setembro de 2010 - 10h15]
Depois do dia 1 de outubro, milhares de piratas cibernéticos, que trabalham como espiões militares dos Estados Unidos, se envolverão integralmente em atividades da guerra informatizada. As declarações no sentido de adotar medidas de defesa cibernética podem ser ouvidas com muita freqüência no país. Analistas afirmam que as informações voltadas às redes de comunicação, das quais depende sua infraestrutura nacional, são vulneráveis aos criminosos cibernéticos.

O tema da defesa do ciberespaço é de máxima prioridade não só para os EUA. “As estatísticas revelam que os `cibercriminosos` aumentaram a aposta e estão se tronando mais sofisticados e criativos na distribuição de formas mais agressivas de softwares maliciosos (malwares), segundo o site governamental Defence IQ. “Nossas estatísticas mostram que os trojans e os roguewares ("falsos" programas antivírus) ascenderam a quase 85% do total da atividade dos malwares no ano de 2009.

Esse foi também o ano de Conficker (um worm -program auto-replicante - destrutivamente poderoso), ainda que isso oculte o fato de que os worms classificados são só 3,42% dos malwares criados no ano passado”, afirma a revista. “O worm Conficker causou graves problemas, tanto em ambientes domésticos e corporativos, com mais de 7 milhões de computadores infectados em todo o mundo, e segue se propagando rapidamente” (1).

Comparado a outros países, parece que os EUA estão preocupados demais com o problema da defesa cibernética. No dia 26 de abril, a CIA fez conhecer seus planos para novas iniciativas na luta contra os ataques baseados na web. O documento descreve os planos para os próximos cinco anos e o diretor da agência, Leon Pannetta, disse que é “vital para a CIA estar um passo à frente do jogo quando se trata de metas como a segurança do ciberespaço” (2).

Em maio de 2009 a Casa Branca aprovou o Protocolo para as Políticas no Ciberespaço (3), apresentado ao presidente dos Estados Unidos pelos membros de uma comissão especial. O documento resume o estado da rede dos EUA e a segurança da informação nacional, tendo proposto nomear um alto oficial para a cibersegurança encarregado de coordenar as políticas da área nos EUA.

O informe descreve um novo marco global para facilitar a resposta coordenada por parte do governo, do setor privado e dos aliados em caso de um incidente cibernético significativo. O novo sistema de coordenação permitiria a autoridades federais, estaduais, locais e tribais trabalharem antecipadamente com a indústria para melhorar os planos e recursos disponíveis para detectar, prevenir e responder a incidentes significativos em segurança cibernética. A iniciativa também envolve proporcionar a essas instâncias dados de inteligência e opções de caráter técnico e funcional, além de garantir a formação de novos especialistas na defesa cibernética.

E um último passo, mas não menos importante: em meados de 2010, a base aérea de Lackland, no Texas, começou a construção do primeiro centro especializado de inteligência virtual, onde já trabalham uns 400 especialistas. O 68º Esquadrão de Guerra de Redes (The 68th Network Warfare Squadron) e o 710º Esquadrão de Inteligência de Vôos (710th Information Operations Flight), da Força Aérea, foram deslocados a San Antonio. Esse lugar foi escolhido porque está perto das instalações militares que contemplam operações de “ciberguerra”, como a Agência para a Inteligência, a Vigilância e o Reconhecimento da Força Aérea e o Centro Criptologia do Texas, da Agência de Seurança Nacional, que comandam operações de informação e criptologia para o apoio da Força Aérea dos Estados Unidos. Funcionarão integrados aos interesses do Comando Espacial, o Comando da Força Aérea e a Reserva da Força Aérea dos Estados Unidos.



Numerosas publicações dos EUA mostram que as refomas das forças cibernéticas para a defesa nacional, assim como a introdução da doutrina de estratégia de guerra cibernética estão a ponto de se completarem. Quanto à estratégia para a “ciberguerra” dos Estados Unidos podemos supor que ela está em consonância com o conceito geral da ofesiva militar global dos EUA.

William Lynn III em seu artigo “A Ciberestratégia do Pentágono”, publicado na revista Foreign Affairs (setembro/outubro de 2010), expõe cinco princípios básicos da estratégia de guerra do futuro:

- O ciberespaço deve ser reconhecido como um território de domínio igual a guerra por terra, mar e ar;

- Qualquer postura defensiva deve ir mais além “da boa preparação ou higiene” e incluir operações sofisticadas e precisas que permitam uma resposta rápida;

- A Defesa Ciberespacial deve ir mais além do mundo das redes militares do Departamento de Defesa, para chegar até as redes comerciais, que também são subordinadas ao conceito de Segurança Nacional;

- A estratégia da Defesa Ciberespacial deve acontecer com os aliados internacionais para uma efetiva política “de advertência compartilhada” ante as ameaças;

- O Departamento de Defesa deve contribuir com a manutenção e aproveitar o domínio tecnológico dos Estados Unidos para melhorar o processo de aquisições e se manter com a velocidade e agiliade da indústria da tecnologia da informação (4).

Ao comentar esse artigo, os analistas sublinham que “as capacidades que se buscam permitirão aos “ciberguerreiros” dos EUA enganar, negar, interromper, degradar e destruir a informação e os computadores de todo o mundo” (5)

O general Keith Alexander, chefe do novo super Cibercomando do Pentágono (ARFORCYBER), afirmou: “Temos que ter capacidade ofensiva, o que significa que, em tempo real, seremos capazes de aniquilar qualquer um que nos ataque”. Keith Alexander comparou os ataques cibernéticos com as armas de destruição em massa, e de acordo com suas recentes declarações os EUA têm previstas as aplicações ofensivas desse novo conceito de guerra.







(1) http://www.defenceiq.com/article.cfm?externalID=2718
(2) http://www.defenceiq.com/article.cfm?externalID=2460
(3) http://www.whitehouse.gov/assets/documents/Cyberspace_Policy_Review_final.pdf
(4), William J. Lynn III W. “A defesa de um novo domínio: “Ciberestratégia” do Pentágono” Foreign Affairs. Setembro / outubro de 2010. http://www.foreignaffairs.com/articles/66552/william-j-lynn-iii/defending-a-new-domain (29/08/2010)
(5) S. Webster: “O Pentágono poderá aplicar a política de guerra preventiva na Internet”. 29 de agosto 2010.
http://www.rawstory.com/rs/2010/0829/pentagon-weighs-applying-preemptive-warfare-tactics-internet/ (30/08/2010).
(6) E. Nakashima: “O Pentágono considera ataques preventivos no marco da estratégia de ciberdefesa” The Washington Post. 28 de agosto 2010.
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/08/28/AR2010082803849_pf.html
(7) Daniel Lynn L. “Esboços das ameaças da informática e as medidas defensivas” Serviçoo de Imprensa do Exército dos EUA http://www.defense.gov/news/newsarticle.aspx?id=60600
* Leonid SAVIN é analista político e especialista da Fundação de Cultura e Estratégia e colaborador da Revista International Affairs, da agência russa Ria Novosti.


Traduzido do original em inglês por Cubadebate
http://www.cubadebate.cu/noticias/2010/09/07/eeuu-se-prepara-para-golpear-el-mundo-en-internet/

Fonte: http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=20933. Tradução de André Rossi de link emink em http://www.rebelion.org/noticia.php?id=112591.

Foto por http://www.flickr.com/photos/luder5/.


*Fonte: Revista Forúm

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Clima organizacional - Motivação e Desmotivação





Como funciona o Mundo Corporativo...

Todos os dias, uma formiga chegva cedinho ao
escritório e pegava duro no trabalho.

A formiga era produtiva e feliz.

O gerente besouro estranhou a
formiga trabalhar sem supervisão.

Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda
mais se fosse supervisionada.

E colocou uma barata, que preparava belíssimos
relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de
padronizar o horário de entrada e saída da formiga.

Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a
preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os
arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e
pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências
que eram mostradas em reuniões.

A barata, então, contratou uma mosca,
e comprou um computador com impressora colorida.

Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se
lamentar de toda aquela
movimentação de papéis e reuniões!

O besouro concluiu que era o momento de criar a
função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz,
trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou
colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira
especial..

A nova gestora cigarra logo precisou de um
computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa
anterior).

Para ajudá-la a preparar um plano estratégico de
melhorias e um controle do orçamento para a área
onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava
mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que
era preciso fazer um estudo de clima.

Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de
que a unidade na qual a formiga trabalhava já não
rendia como antes e contratou a coruja, uma
prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um
diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos
escritórios e emitiu um volumoso relatório, com
vários volumes que concluía : Há muita gente
nesta empresa!!

E adivinha quem o besouro mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito
desmotivada e aborrecida.

Já viu esse filme antes?

Bom trabalho a todas as formigas!!!