sexta-feira, 12 de abril de 2013

Paternidade




 Essa semana tive um dos maiores prazeres da minha vida... Ver a ultrassonografia da criança que esta sendo gerada por mim e minha esposa.

 Foi uma emoção incomum ver aquele ser em formação esticando as pernas, mexando os braços e poder ouvir o seu coração... O médico disse que há uma grande probabilidade de ser uma menina, mas a certeza somente no próximo mês.

Que seja um menino ou menina, o que me leva a escrever essas linhas é a satisfação de poder acompanhar, junto com minha esposa, esse primeiros momentos.

Fiquei alegre por minha família, mas triste ao lembrar que muitos filhos não terão o que meu(a) filho(a) vai ter...

Segundo dados do Censo escolar de 2010, 5,5 milhões de alunos não declararam o nome dos pais nas escolas onde estudavam. O número é superestimado, já que muitas crianças tem o nome do pai na certidão, mas ele não foi informado. Porém é um número a ser considerado...

Outra fonte de informação, não oficial, declara que de cada quatro (04) crianças que nascem no Brasil, uma (01) não tem o nome do pai na certidão de nascimento. Um triste fato.

Questões judiciais a parte, é uma pena que grande parte das crianças da nação barsileira não vão ter uma referência de pai.

Segundo dados do IBGE o modelo de famila nuclear, com pai (homem e arrimo de familia), mãe (mulher) e filhos não existe mais. Outras configurações estão despontando, principalmente o da familia matriarcal (com a mulher como referência e arrimo). Nada contra esse modelo de familia, minha mãe foi criada nesse modelo, com minha avó sendo responsavél pela crianção de cinco crianças sozinha, e todos estão muito bem hoje, obrigado. Mas entendo que a familia nuclear precisa ser preservada e estimulada.

 Aos que lêem estas linhas, peço que pense em sua responsabilidade, tanto homens quanto mulheres.

Muito se tem discutido sobre a viabilidade de casais homoafetivos (homossexuais) adotarem crianças. Só faço uma afirmação, os casais homoafetivos estão oferecendo a essas crianças o carinho e amor que os casais heteros deixaram de dar... É uma questão a se pensar.

 Pai e mãe não é aquele que dá a luz ou fornece seu material genético, mas sim aquele que cria, dá amor, correção, carinho e atenção.

 Não pense que sou perfeito, sei que vou errar em alguns momentos como pai, mesmo tentando acertar... mas uma coisa eu garanto, vou estar presente.

É disso que os filhos precisam... PAIS. Não só da mãe ou do pai, mas dos dois.

Quando um dos conjugês perde seu par se tornam viuva(o), quando um filho perde o pai ou a mãe se torna orfão, mas quando um pai ou uma mãe perde um filho ou filha... isso não tem nome. Muitos pais tem perdido seus filhos, ainda em vida.

Espero colaborar para o desenvolvimento/resurgimento/aumento estatístico da familia nuclear, a começar pela minha casa.