terça-feira, 30 de março de 2010

Superacelerador bate recorde para colisão de partículas*


O maior acelerador de partículas do mundo estabeleceu hoje um novo recorde para colisões de alta energia, chegando a 7 teraelétrons volts. O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) conseguiu colidir dois feixes de prótons a uma velocidade três vezes maior que o recorde anterior. Projeto de US$ 10 bilhões, o LHC realiza as colisões de feixes de prótons como parte de uma ambiciosa experiência que busca revelar detalhes sobre micropartículas e microforças teóricas.

A ideia é que esses testes ajudem a lançar luz sobre as origens do universo, além de responder a importantes questões da Física. As colisões representam uma nova era na ciência para os pesquisadores que trabalham no LHC, que fica sob a fronteira entre Suíça e França e faz parte do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern).

Os pesquisadores na sala de controle do Cern aplaudiram quando as primeiras coalizões bem-sucedidas ocorreram. Vários cientistas pelo mundo acompanham os trabalhos. O LHC foi lançado com pompas em 10 de setembro de 2008, mas apresentou problemas nove dias depois. Os reparos e as melhorias custaram US$ 40 milhões, até que o aparelho voltou a operar no fim de novembro.

Porém, as colisões causaram temor em algumas pessoas, que temiam riscos para o planeta por causa da criação de pequenos buracos negros - versões subatômicas de estrelas que entram em colapso gravitacional -, cuja gravidade é tão forte que eles podem sugar planetas e outras estrelas. O Cern e muitos cientistas rechaçam qualquer ameaça à Terra ou às pessoas, afirmando que esses buracos negros seriam tão fracos que se desfariam quase logo após serem criados, sem causar problemas.

A energia extra obtida no LHC europeu deve revelar dados sobre algumas questões ainda não respondidas na Física de partículas, como a existência da antimatéria e a busca pelos bósons de Higgs, uma partícula hipotética que, segundo cientistas, daria massa a outras partículas e, com isso, para outros objetos e criaturas no universo.

Os cientistas também esperam analisar, em escala mínima, o que ocorreu nos segundos após o Big Bang, que segundo eles foi o momento de criação do universo, cerca de 14 bilhões de anos atrás.


Sem dúvida um grande avanço para a ciência moderna. No entanto o Big Bang não apresenta a única explicação para a criação do universo. O Criacinismo Científico defende a formação do universo por uma Inteligência Superior e consciênte (não necessariamente Deus).

Como cientista acredito que o universo foi criado, e não advindo de um acidente aleatório.

A teoria do Design Inteligente explica bem essa questão. Ela é uma teoria científica com conseqüências empíricas desprovida de qualquer compromisso religioso. Ela se propõe a detectar empiricamente se design observado na natureza é genuíno ou um produto das leis naturais, necessidades e o acaso.

As técnicas empregadas pela teoria do Design Inteligente oferecem ferramentas de grande valia para o estudo das origens, mais especificamente para a origem da vida.

A teoria do Design Inteligente utiliza a informação como o seu principal indicador confiável, pois a mesma pode ser detectada e medida, pela utilização das leis relacionadas com a informação e a sua conservação.

Tem sido estabelecido estatisticamente que informação é uma entidade não material mas mental. Processos naturais são fontes fundamentalmente incapazes de gerar informação.

A informação pode ser armazenada por meio de códigos em uma quantidade muito variada de meios. É importante observar-se que tanto o código utilizado quanto o meio onde ele é armazenado não podem ser considerados informação.

Tais estudos podem explicar a formação do DNA humano, e também, penso eu, farmação de nosso universo.

Charles Darwin disse:

“Se pudesse ser demonstrada a existência de qualquer órgão complexo, o qual não pudesse ter sido formado por meio de numerosas, sucessivas, pequenas modificações, minha teoria se tornaria inútil.”

O código encontrado no DNA é uma mensagem. Sua origem é inquestionavelmente de uma fonte inteligente e não de processos aleatóreos e randômicos. Portanto, para o estabelecimento da origem da vida, torna-se crucial o estabelecimento da origem da mensagem contida no DNA, muito mais do que o estabelecimento da origem das suas demais características físico-químicas, tais como a sua estrutura tridimencional e os elementos químicos da sua composição.

A implicação científica de tal determinação, evidenciando que a origem da mensagem ali contida não pode ser naturalista, é que a origem da vida não pode ser traçada de volta a uma série de processos cegos aleatórios, mas sim a um design inteligente.

Então a teoria de Darwin é invalidada.

Pense nisso...

Se quiser mais informações sobre a teoria do Desing Inteligente, acesse:

www.universocriacionista.com.br


*Comentado do Yahoo! Notícias por Rodrigo Matias.

quarta-feira, 24 de março de 2010

200 anos da presença Judaica na Amazônia*

As comemorações dos 200 anos da imigração judaica acontecem em todo o Brasil e fazem parte do calendário brasileiro de eventos desde o ano passado quando o Senado Federal criou o Dia Nacional da Imigração Judaica. O dia 18 de Março marca a chegada da comunidade judaica ao país iniciada em 1810.

A imigração judaica para a Amazônia motivou várias homenagens em Manaus, como uma Tribuna Popular realizada na Câmara Municipal de Manaus, na última Terça-feira (16). O evento requerido pelo vereador Isaac Tayah (PTB), teve o objetivo de celebrar os 200 anos da chegada dos primeiros judeus à Região Norte do Brasil e os 150 anos da presença do povo israelita no Amazonas.

O presidente do Comitê Israelita do Amazonas, Davis Benzecry, lembrou o contexto histórico que levou os Judeus a imigrarem para a Amazônia. Ele enfatizou que os primeiros judeus que chegaram à Amazônia Brasileira optaram por Belém e 50 anos depois, chegaram ao Amazonas. Ele também ressaltou que a primeira Sinagoga de Manaus foi construída em 1925 e, no ano seguinte, foi instituído o Comitê Israelita do Amazonas.

Durante a solenidade, diversos parlamentares se pronunciaram sobre a contribuição do povo judeu para o Amazonas, a exemplo do vereador Ademar Bandeira (PT) que ressaltou a importância extrema da contribuição o povo judeu no desenvolvimento da região e do país.
O vereador Marcel Alexandre, em seu discurso, defendeu um intercâmbio maior entre Manaus e Jerusalém e declarou sua intenção de transformar as duas capitais em “cidades irmãs”, por meio de um projeto que se encontra em tramitação na CMM.

O vereador proponente da homenagem e membro do Comitê Israelita, Isaac Tayah, ressaltou que além de ser uma forma de homenagear a comunidade judaica, a solenidade serviu para promover reflexão sobre a importância da contribuição do povo judeu ao progresso da Amazônia. “Não podemos deixar de falar que nos anos 30, depois da queda da borracha, quem conseguiu segurar a economia de Manaus foi a comunidade judaica, com as famílias Benchimol, Benzecry, Assayag e outras”, lembrou.

A Assembléia Legislativa também prestou homenagens à Comunidade Judaica nesta Quinta-feira (18). Empresários, economistas, médicos e professores judeus participaram da homenagem, de autoria do deputado Marco Antônio Chico Preto (PP).

Davis Benzecry, presidente do Comitê Israelita, participou também da solenidade na ALE e destacou que a importância da contribuição do povo judeu para o Amazonas vai muito além da prática do comércio e da indústria. “Os judeus amazonenses estão em várias atividades, seguindo os preceitos do judaísmo. Também estão nas artes, na educação e na saúde, ajudando o crescimento do Brasil e do Amazonas”, afirmou ele, agradecendo a homenagem.

*Fonte: http://www.cmm.am.gov.br ; http://www.aleam.gov.br

sábado, 13 de março de 2010

Lula defenderá criação de Estado palestino

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmará na próxima segunda-feira (15/03/10), durante viagem a Israel, sua posição a favor do diálogo com o Irã e da criação de um Estado palestino, informou nesta quinta-feira seu porta-voz, Marcelo Baumbach.

Lula chegará no domingo à noite a Jerusalém, primeira escala de uma viagem que também inclui visita aos territórios palestinos e à Jordânia. Ele deve oferecer novamente a ajuda do Brasil nos esforços por diálogo de paz no Oriente Médio.

O porta-voz declarou que a viagem de Lula coroará "o processo de aproximação com o Oriente Médio" iniciado pelo Brasil há mais de cinco anos com o objetivo de se transformar em "um agente" nas negociações para a pacificação da região.

Segundo Baumbach, Lula também expressará as críticas do Brasil à intenção de Israel de expandir seus assentamentos em Jerusalém Oriental, anunciada nesta quarta-feira e imediatamente condenada pela comunidade internacional.

Na segunda-feira, em Jerusalém, Lula se encontrará com o presidente israelense, Shimon Peres, receberá políticos da oposição e personalidades da sociedade civil.

Ele também deverá participar de uma sessão especial do Parlamento e se reunir com o primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu.

Na terça-feira, Lula visitará o Museu do Holocausto, plantará uma árvore no Bosque de Jerusalém e conhecerá a Universidade Hebraica, para depois seguir rumo a Belém, onde será recebido pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

Abbas anunciou que desistiu de iniciar negociações indiretas com Israel, depois do anúncio israelense da construção de mais 1.600 casas em Ramat Shlomo, bairro de colonização habitado por judeus ultraortodoxos na área oriental de Jerusalém, que tem população majoritária de árabes e foi anexado por Israel em 1967.

No dia seguinte, o presidente irá a Ramala, onde conhecerá uma escola que funciona com cooperação do Brasil, e colocará uma oferenda de flores no mausoléu de Yasser Arafat, em companhia de Abbas.

Em suas reuniões com o presidente da ANP, Lula aproveitará para discutir os preparativos para a primeira Conferência Econômica da Diáspora Palestina, que será realizada no Brasil em julho deste ano.

Jordânia

De Ramala, Lula viajará para Amã, onde na própria quarta-feira será recebido pelo rei da Jordânia, Abdullah 2º, a quem considera um "interlocutor privilegiado" no conflito do Oriente Médio, disse Baumbach.

Na quinta-feira, antes de retornar ao Brasil, Lula se reunirá com o primeiro-ministro jordaniano, Samir Rifai, e assistirá ao encerramento de um encontro de empresários de ambos os países.

O porta-voz explicou que Lula também tinha a intenção de fazer uma visita à cidade histórica de Petra, mas cancelou os planos por questões de agenda e segurança.

*Fonte: Folha Online

A Revolta dos Macabeus*

Firmes na Fé

“Ladrões de ossos!”, gritavam os manifestantes judeus ultra-ortodoxos, em suas tradicionais roupas pretas, enquanto a polícia israelense era rapidamente posicionada na entrada dos sepulcros escavados na rocha [que estavam sendo escavados por arqueólogos]. Muita gente por ali se perguntava: “Será que esses ossos são realmente os restos mortais dos macabeus?”

A Revolta dos Macabeus ocorreu no segundo século a.C. e é um período complicado de se entender. No entanto, o conflito ilustra importantes lições de vida, como a fidelidade a Deus, a perseverança na batalha espiritual e a bênção da restauração no Senhor.

A deificação de um lunático

Após a morte de Alexandre o Grande, em 323 a.C., o vasto império que ele conquistara foi dividido entre seus quatro generais. Não demorou muito para que surgissem dois blocos antagônicos: o dos Ptolomeus, no Sul, que governavam a partir do Egito, e o dos Selêucidas, no Norte, cuja sede do governo ficava na Síria e na Pérsia.

Israel não podia evitar de ser envolvido na luta pelo poder que se travava entre esses dois blocos, já que ambos disputavam o controle da nação judaica. Inicialmente, Israel foi governado pelo império do Sul. Durante esse período, o rei Filadelfo do Egito (285-246 a.C.) ordenou que os primeiros cinco livros do Antigo Testamento fossem traduzidos do hebraico para o grego. Mais tarde, o restante das Escrituras também foi traduzido, gerando a versão bíblica conhecida como Septuaginta, que significa “setenta”, em latim. Um dos mais extraordinários resultados dessa tradução foi que, através dela, os gregos do Sul foram apresentados ao Deus verdadeiro e à Sua Palavra. Em conseqüência disso, muitos deles abraçaram a fé hebraica.

O reino do Norte foi diferente. Ele preferiu praticar e impor uma filosofia instaurada por Alexandre o Grande, chamada Helenismo. O Helenismo era uma submissão ou devoção à cultura, religião e língua da antiga Grécia. Infelizmente, a província da Judéia – que na época era chamada de “nação dos judeus” – foi dominada pelos Selêucidas do Norte, em 198 a.C. Então, trinta anos mais tarde, um lunático entrou em cena.

Antíoco IV, que tomou o trono do Norte em 175 a.C., era pervertido e bizarro. Segundo o historiador grego Políbio, uma das mórbidas diversões de Antíoco era derramar mirra no chão dos banhos públicos, esconder-se e ficar vendo as pessoas escorregarem. Seu prazer aumentava com a intensidade do tombo e a gravidade dos ferimentos.

A maior ambição de Antíoco era conquistar o Egito e expandir seu império. Como a província da Judéia fazia fronteira com o Egito, era essencial que ele tivesse ali uma população fiel e helenizada, para servir de zona tampão. Portanto, sua primeira manobra estratégica foi dominar militarmente a região e exigir que todos os seus habitantes se ajustassem aos ideais helenistas. Toda resistência foi esmagada.

Não é de surpreender que ele se considerasse a verdadeira expressão e o principal propagador da cultura grega. Para ressaltar seu “caráter modesto”, ele deu a si mesmo a alcunha de Epifânio, que significa “o deus visível”. Assim, ele tornou-se Antíoco Epifânio, sua própria versão da encarnação de Zeus, o principal deus grego.

A idéia de um mortal declarar-se deus era ofensiva para muita gente em Israel. As Escrituras hebraicas ensinam que Deus criou o homem do pó da terra (Gênesis 2.7). Embora criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1.27), o homem não pode jamais ser Deus, e um dos claros impedimentos a essa pretenção é a natureza pecaminosa que a humanidade herdou de Adão e Eva, e que permeia todos os seres humanos (Gênesis 3.1-6; Romanos 5.12-14).

Enquanto a Bíblia ressalta a “beleza da santidade” (Salmo 29.2), os gregos ressaltavam a santidade da beleza.

Na cultura helenista, entretanto, esse tipo de suposição errônea era uma conclusão natural, já que para os gregos a perfeição podia ser alcançada através do esforço humano. A ênfase estava no homem exterior, não no interior. Enquanto a Bíblia ressalta a “beleza da santidade” (Salmo 29.2), os gregos ressaltavam a santidade da beleza. Com a ajuda da arte, da literatura e da mitologia gregas, tornou-se fácil para os mortais que abraçavam essa crença religiosa considerarem a si mesmos como divindades.

O epíteto do rei, Epifânio, significava um problema na Judéia. O povo judeu, tendo um senso mais realista do caráter de Antíoco, fez logo um trocadilho com seu nome, chamando-o de Epimânio, que significa “lunático”!

A profanação da fé

Antíoco empreendeu sua segunda campanha contra o Egito em 168 a.C., mas o que ele não sabia é que o Egito havia se tornado um protetorado romano. Frustrado em seus planos, Antíoco tinha duas opções: ou suspendia seu ataque ou enfrentava a ira da poderosa Roma. Furioso, ele decidiu marchar rumo ao norte – e descarregou toda a sua raiva sobre o povo judeu.

Jerusalém andava espiritualmente mal e muitos judeus tinham abraçado a cultura helenista. Um sumo sacerdote indicado por Antíoco estava desafiando ostensivamente a antiga fé de seus ancestrais com a adoção de modernas crenças gregas. Um ano antes tinham sido decretadas medidas anti-judaicas, dentre elas a obrigação de cultuar Antíoco como Zeus, a proibição da circuncisão e a instituição da prostituição cultual no Templo.

Mas a grande tentação para afastar o povo de sua fé era o ginásio pagão construído nas proximidades do monte do Templo. Os sacerdotes logo abandonaram seus estudos para se divertirem na arena. Como as lutas de homens despidos eram populares, os jovens judeus logo inventaram formas engenhosas de esconder sua circuncisão para poderem participar dos combates.

Sem dúvida, aquele era um vergonhoso espetáculo de acomodação. Porém, Deus sempre tem um remanescente fiel. Entre as pessoas que escarneciam de Antíoco começou a surgir um movimento de insatisfação popular. Esses homens se denominavam Hassidim, palavra hebraica que quer dizer “os santos”. Por sua resistência à profanação da fé, muitos foram presos, flagelados e executados.

O hipódromo na maquete de Jerusalém.

A dedicação do Templo

As coisas realmente iam mal em Jerusalém. Todos os decretos emitidos em 169 a.C. entraram em vigor em 167 a.C., quando Antíoco enviou à cidade um emissário com um grande exército. Os soldados saquearam Jerusalém e levaram cativos mulheres e crianças. Além disso, a maior parte dos rolos sagrados foi rasgada e queimada. A morte era o castigo para os que guardavam o sábado e os dias santos. Uma imagem de Zeus foi colocada sobre o Grande Altar do Templo e, como se isso não fosse o bastante, os sacerdotes receberam ordem de sacrificar porcos no altar. Essa profanação em particular ocorreu no dia vinte e cinco do mês de kislev (novembro/dezembro).

Mas a medida se encheu e uma rebelião em grande escala explodiu na Judéia. O confronto que desencadeou a revolta ocorreu numa colina que margeia a estrada que vai de Jerusalém a Yaffa, numa pequena cidade chamada Modein. Um destacamento de soldados chegou à cidade para forçar os habitantes a sacrificarem um porco aos deuses pagãos. No meio do povo estavam um velho sacerdote chamado Matatias e seus filhos. Segundo o livro apócrifo de 1 Macabeus, considerado uma boa fonte histórica, embora extra-bíblica, o comandante chegou diante de Matatias e disse:

Possuis nesta cidade notável influência e consideração, teus irmãos e teus filhos te dão autoridade. Vem, pois, como primeiro, executar a ordem do rei, como o fizeram todas as nações, os habitantes de Judá e os que ficaram em Jerusalém. Serás contado, tu e teus filhos, entre os amigos do rei; a ti e aos teus filhos o rei vos honrará, cumulando-vos de prata, de ouro e de presentes (1 Macabeus 2.17-18).

Matatias, ofendido por essa intromissão perversa, respondeu:

Ainda mesmo que todas as nações que se acham no reino do rei o escutassem, de modo que todos renegassem a fé de seus pais e aquiescessem às suas ordens, eu, meus filhos e meus irmãos, perseveraremos na Aliança concluída por nossos antepassados. Que Deus nos preserve de abandonar a lei e os mandamentos! Não obedeceremos a essas ordens do rei e não nos desviaremos de nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda (1 Macabeus 2.19-22).

Que discurso ousado! Com suas palavras, Matatias expressou os sentimentos de muitos homens e mulheres fiéis a Deus. Mas, apesar disso, um judeu amedrontado saiu do meio da multidão e subiu ao altar para sacrificar o porco:

Viu-o Matatias e, no ardor de seu zelo, sentiu estremecerem-se suas entranhas. Num ímpeto de justa cólera arrojou-se e matou o homem no altar. Matou ao mesmo tempo o oficial incumbido da ordem de sacrificar e demoliu o altar. Com semelhante gesto mostrou ele seu amor pela lei, como agiu Finéias a respeito de Zamri, filho de Salum. Em altos brados Matatias elevou a voz então na cidade: Quem for fiel à lei e permanecer firme na Aliança, saia e siga-me. Assim, com seus filhos, fugiu em direção às montanhas, abandonando todos os seus bens na cidade (1 Macabeus 2.24-28).

Foi organizado um poderoso exército de guerrilheiros que incluía os hassidim. Quando Matatias morreu, seu filho Judas assumiu o comando e, sob sua liderança, os objetivos da revolta se ampliaram. A partir desse momento, além de lutarem pela liberdade religiosa, os rebeldes passaram também a perseguir a plena independência política. Judas logo recebeu a alcunha de Macabeu que, segundo alguns estudiosos, significa “martelo”. Esse apelido refletia sua tática de guerrilha, baseada em rápidos ataques que golpeavam o inimigo como um martelo.

Finalmente, Jerusalém e o Templo foram reconquistados, mas a cidade era um espetáculo terrível. As portas estavam queimadas, o santuário desolado e o altar do Templo contaminado. Prostrando-se sobre seus rostos e jogando cinzas sobre a cabeça, os vencedores choraram. Em seguida, foram escolhidos sacerdotes fiéis para purificar o Templo. Eles removeram as pedras do altar profanado e construíram um novo (1 Macabeus 4.36-43).

O novo altar foi dedicado a Deus no mesmo dia e mês em que o antigo tinha sido profanado, ou seja, no vigésimo quinto dia de kislev. A celebração durou oito dias, e todo o povo adorou e louvou a Deus, cantando hinos e se alegrando com harpas e címbalos. A festa judaica de Hanukah, que significa “dedicação”, comemora essa vitória até os dias de hoje.

A guerra continuou até a vitória final dos macabeus. Mas o que fora conquistado com tanto esforço logo se perdeu. Uma nova potência mundial surgiu para substituir os gregos: Roma. Contudo, por um breve período em sua tumultuada história, o povo judeu pôde sentir novamente o gosto da liberdade. Considera-se que o período dos macabeus foi a última era de independência judaica na terra de Israel até o nascimento do moderno Estado de Israel, em 1948.

Considera-se que o período dos macabeus foi a última era de independência judaica na terra de Israel até a proclamação do moderno Estado de Israel, em 1948 (na foto).

Podemos tirar várias lições práticas desse antigo conflito. Em primeiro lugar, assim como Matatias e seus filhos demonstraram coragem diante de Antíoco, apesar do caráter perverso do rei, a fidelidade a Deus nos dá intrepidez diante dos homens cruéis (Provérbios 21.30-31). No mundo sempre haverá homens que desafiam a vontade de Deus, mas a Bíblia exorta os crentes a permanecerem firmes e honrarem ao Senhor; e Ele lhes dará a vitória.

Em segundo lugar, por intermédio de Antíoco, Satanás tentou destruir o povo de Deus e inviabilizar o plano divino para todas as eras, isto é, a vinda de Jesus, o Salvador. Hoje em dia, Satanás continua procurando meios de frustrar os propósitos de Deus, instigando o ódio a Israel e a todos os que amam a Cristo. Mas nossa batalha espiritual é realizada “não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4.6).

Da mesma forma que o pequeno grupo de macabeus enfrentou o grande exército selêucida, o conflito espiritual é, às vezes, uma luta entre forças desiguais. Se não confiarmos em Jesus, “o Autor e Consumador da fé” (Hebreus 12.2), não poderemos resistir ao inimigo, seja ele grande ou pequeno.

Por último, o Templo foi profanado; mas tornou a ser purificado. Da mesma maneira, o templo do nosso corpo pode ser profanado, mas através da confissão (1 Jo 1.9) e da renovação (Romanos 12.1-2; 1 Coríntios 6.19-20) podemos nos consagrar novamente a Deus e ao Seu serviço.

Os distúrbios iniciados pelos manifestantes ortodoxos no local das escavações não duraram muito. Aliás, nenhum osso de macabeu foi roubado ou encontrado. A agitação foi um golpe publicitário. Entretanto, a heróica Revolta dos Macabeus realmente aconteceu e ainda inspira a nossa fidelidade e confiança em Deus.

* (Peter Colón - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br). Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, março de 2005.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Projeto de lei que regulamenta profissão de pastor*

TEÓLOGO: VOCAÇÃO OU PROFISSÃO?

Senado vota projeto de lei que regulamenta profissão de pastor

Sexta-feira, março 5, 2010

Por: Redação Creio

No final de 2009 uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) gerou muitas divergências sobre o PLS 114/05. Elaborado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) o projeto defende a regulamentação da profissão de teólogo. Segundo o relator da matéria, senador Paulo Paim, o tema era muito explosivo e seria necessário debater o assunto em março em 2010.

Muitas pessoas encaminharam e-mail para Paim, pedindo para que a profissão não fosse regulamentada. A presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) concordou com a prorrogação do debate, já que outras muitas religiões precisam ser ouvidas e o assunto é bem complexo.

Participaram da audiência Darcy Cordeiro, vice-presidente do Conselho Interconfessional para o Ensino Religioso de Goiás (Ciergo); Isaías Lobão Pereira Jr., professor da Faculdade Evangélica de Brasília; João Batista Isaquiel Ferreira, presidente da Convenção Brasileira dos Ministros das Igrejas, Assembleias de Deus, Ministérios de Missões e Igrejas Filiadas (Cobramad) e Valmor da Silva, vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica.

Darcy Cordeiro disse que é preciso distinguir melhor o bacharelado de licenciatura, além de discordar com o inciso III do artigo 1º, no qual são considerados teólogos aqueles que exercem a atividade há mais de cinco anos, mesmo sem ter diploma.

Isaías Lobão já defendeu o inciso III, argumentando que “teólogos sem formação acadêmica estão na labuta diária, mas não deixam de buscar a educação formal que lhes falta”. Já João Batista pediu que a tramitação do PLS seja urgente. Já Valmor da Silva disse que “é melhor definir o que é a profissão, senão, ao invés de beneficiar os teólogos pode prejudicá-los”. Valmor lembrou que a licenciatura em teologia não existe no Brasil e classificou os cursos livres que não são regulamentados como problemas. Valmor disse também que sem diploma não há maneira de exercer a profissão, “tem que ter preparo acadêmico”.

PLS 114/05

O Projeto de Lei do Senado (PLS) de número 114/05 elaborado por Marcelo Crivella, senador pelo partido PRB-RJ e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, regulamenta a profissão, até mesmo para aqueles que não são formados em teologia. Além disso, o texto de Crivella prevê a criação, pelo Poder Executivo, de um Conselho Nacional de Teólogos.

De acordo com as cláusulas do projeto, só poderá exercer a profissão e ser considerado teólogo aquele que tiver curso superior de teologia reconhecido pelo poder público; diplomado em curso superior similar no exterior, após revalidação do diploma no Brasil; e os que, embora não diplomados, estejam exercendo a atividade quando a lei for publicada. Enfim, para os que não têm formação superior em teologia basta praticar vida contemplativa, realizar ações sociais na comunidade ou estar há mais de cinco anos exercendo a atividade efetivamente para se declarar teólogo.

No Projeto de Lei, discrimina-se a função de um teólogo, que é de supervisionar, orientar, coordenar, planejar, elaborar, programar, implantar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade científica da religião.

Acontece que esse projeto não foi incentivo somente do bispo e senador Marcelo Crivella, mas também do ex-deputado (PMDB-MT) e pastor da Assembleia de Deus Victorio Galli, que com o projeto de número 2.407/07 abre ainda mais o leque. Para Galli, teólogo é aquele que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos. Dirige e administra comunidades, pesquisa a doutrina religiosa, transmite ensinamentos religiosos, orienta pessoas, pratica a vida contemplativa e meditativa e preserva a tradição.

Se fosse seguir esse perfil, passaria de um milhão o número de pessoas entre padres, sacerdotes, obreiros, ministros e pastores de todas as religiões consideradas teólogos, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

OPOSIÇÃO A BANALIZAÇÃO

O presidente da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), Afonso Ligorio Soares e o professor Paulo Fernandes de Andrade, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), levaram suas objeções a Crivella, mas não conseguiram que ele desistisse do projeto. Afonso Soares acredita que os projetos, tanto o 114/05 quanto o 2.407/07 são invasivos e não adequados a constituição do país, que garante liberdade de escolha. “Os projetos são inconstitucionais, porque interferem na liberdade religiosa e na liberdade de a igreja se definir internamente, pois é ela que decide quem pode ser sacerdote ou pastor”.

Uma nota emitida em julho de 2008 pela Soter falava que os dois projetos feriam frontalmente a liberdade religiosa e o princípio constitucional de separação Igreja e Estado. Para a entidade, cabia às diferentes tradições religiosas, e não ao estado, definir quem é, em cada uma delas, Teólogo e Teóloga.

O presidente da Soter, Afonso Ligorio Soares, afirma que o teólogo presta, antes de mais nada, um serviço interno à comunidade a que pertence. E, só em um segundo momento, atua como porta-voz e intérprete das perspectivas da sua religião para a sociedade em geral. “Não cabe ao estado dizer quem é o porta-voz de uma igreja”, afirma Soares.

O pastor presbiteriano Fernando Bortoletto Filho, diretor-executivo da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, que tem 40 filiados de diferentes denominações, disse ter ficado perplexo com a generalização do conceito de teólogo. “As escolas formam bacharéis em Teologia que não são considerados teólogos. Merece esse título quem tem produção científica própria, a ponto de se tornar referência por seu pensamento”, define Bortoletto, citando como exemplo o católico Leonardo Boff. “Há professores de Teologia que não são teólogos”, acrescentou.

O diretor do Seminário Presbiteriano de São Paulo, reverendo Gerson Lacerda, concorda. “Fiz curso de Teologia, mas não sou teólogo”, diz. Lacerda preocupa-se também com a criação de conselhos ou ordens de teólogos. “Não me filiei a nenhum deles, nem vejo necessidade.”

A FAVOR

Para o padre Márcio Fabri, professor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da Arquidiocese de São Paulo e ex-presidente da Soter, o teólogo exerce um serviço confessional que é interno às comunidades, às quais cabe regulá-lo.

Os projetos receberam parecer favorável do senador Magno Malta (PR-ES), pastor da Igreja Batista.

“Acima de qualquer outra profissão, a profissão de fé exige muito mais de vocação e devoção do que de formação acadêmica”, afirmou Crivella. “Contudo, creio que seja útil, embora não indispensável, uma formação em Teologia.” Questionado sobre sua formação, o senador Crivella respondeu que ela ocorreu “na prática”. “Professo o evangelismo desde os meus 14 anos de idade e, a par do ministério que exerci no Brasil, também atuei como missionário por quase dez anos na África. Assim, a minha formação decorre de uma longa experiência de convívio com Deus e a Sua Palavra.”

Mais uma pauta para debate, deixe seu comentário...


*Com reportagem da Agência Senado e Estadão. Fonte: Site Creio

Dia de Oxum - Patrimônio Imaterial do Estado do Rio

DIA DE OXUM – PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO

OMISSÃO DOS DEPUTADOS EVANGÉLICOS


Na terça-feira (09/02/10), os deputados estaduais aprovaram o PROJETO DE LEI Nº 1924/2008, DE AUTORIA DO DEPUTADO ÁTILA NUNES, QUE DECLARA O DIA DE OXUM COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

No ano passado, a Alerj aprovou e o Governador sancionou 05 leis semelhantes declarando o Dia de Iemanjá (Lei 5.495/09), Dia de Iansã (Lei 5.440/09), Dia de Nanã (Lei 5.524/09), a Umbanda (Lei. 5.514/09) e o Candomblé (Lei 5.506/09) como patrimônios imateriais do Estado.

Pense... em um Estado Laico e Democrático, é correto transformar ORIXÁS e RELIGIÕES em patrimônio do Estado. Infelizmente, no nosso país há uma mistura sobre os conceitos de CULTURA e RELIGIÃO. Precisamos separar estas duas questões, porque sob o viés de “cultura”, algumas religiões vêm sendo beneficiadas pelo Poder Público em detrimento das outras.

Pois se uma religião é beneficiada, como serão as outras? Ou, como escolher quem merece ou não tais honrarias?

O Art. 2º do projeto prevê que “A data será comemorada com festejos programados e realizados pelas Secretarias de Turismo e Ciência e Cultura e incluídos no calendário oficial e turístico do Estado”. Ou seja, a festa do Dia de Oxum será realizada com dinheiro público, dinheiro de nossos impostos. O Governo do Estado vai programar e realizar os festejos.

Ora, mas o Estado Laico pode realizar e programar festejos religiosos? O Estado Laico pode declarar uma religião, datas religiosas e orixás como patrimônio imaterial do Estado? Você conhece alguma Igreja Evangélica que receba verba do Governo para realizar seus cultos e programações? Algum Templo Budista ou Mesquita Islâmica?

Por convenção da contemporaneidade, a sociedade me classifica como evangélico. Gosto de me denominar cristão, venho de uma matriz africana ( do ponto de vista étnico) e reconheço a importância dessa cultura na formação da nação brasileira. Mas tenho de discorda, vêementemente, da ação dos deputados estaduais do Rio de Janeiro.

Pois se podem criar do dia de Oxum, Iemajá e tantos outros, pergunto, como cristão: aonde esta o dia de Jesus Cristo?

E não falo somente da marcha para Jesus. Mas de um dia dedicado, exclusivamente, a pessoa de Cristo. Muitos podem achar absurdo, mas a criação de tal dia para as divindades de outras religiões é correto?

Pense nisso...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Evangélicos realizam culto no Hati

No dia 24 de janeiro de 2010 milhares de evangélicos se reuniram no Hati.

As informações quanto ao número variam de meio milhão a um milhão de evangélicos reunidos. Mas há uma certeza, durante um dia inteiro eles ficaram em jejum, adorando a Deus e clamando por Ele.

Muitos perderam bens e família na tragédia, mas ainda se apegavam a Deus, e celebravam a Ele pela vida. Um verdadeiro exemplo.


Em meio a tragédia, ainda vive a esperança.

Veja o vídeo:


http://videos.sapo.pt/nYu6brESnlGzt5Iq9EvI - Link com uma qualidade um pouco melhor.

http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Centenas-de-fieis-evangelicos-em-oracao-no-Haiti.rtp&headline=20&visual=9&article=313346&tm=7 - Vídeo original da RTP notícias


Até a televisão européia (a RTP é um canal de Portugal) pensa ser importante mostrar esse ajuntamento de esperança e fé. Infelizmente a televisão brasileira só mostra a dor e a tragédia no Haiti, e não fez sequer uma chamada rapida sobre esse assunto.

Pense nisso...

Cidade do Rio de Janeiro comemora 445 anos

Estácio de Sá foi o fundador da Cidade do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565. O objetivo da fundação foi dar início à expulsão dos franceses que já estavam na área há 10 anos. Morreu em 20 de fevereiro de 1567, um mês depois de expulsar os franceses, em conseqüência de uma infecção no rosto causada por uma flecha envenenada, que o feriu durante os combates.

Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil e tio do fundador da cidade transferiu, após a morte de Estácio de Sá, a cidade da área da Urca para o Morro do Castelo com o objetivo de melhor defender a cidade de ataques. Passou, em seguida, o governo do Rio de Janeiro para outro sobrinho, Salvador Correia de Sá.

Com o primeiro governo de Salvador Correia de Sá em 1568, inicia-se o que poderíamos chamar de dinastia carioca dos Correia de Sá. Com grande e enorme prestígio no Rio de Janeiro, por quase um século três gerações dos Correia de Sá governariam o Rio de Janeiro repetidas vezes. A Ilha do Governador possui esse nome por ter sido um engenho de açúcar de Salvador.


Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa

O maranhense Coelho Neto, o "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", escritor, jornalista, professor e membro fundador da Academia Brasileira de Letras, criou este sinônimo para o Rio de Janeiro em 1908, nas páginas do jornal "A Notícia".

Em 1934, o compositor baiano André Filho lança, para o carnaval uma das músicas brasileiras mais famosas de todos os tempos, transformada em Hino do Rio de Janeiro: Cidade Maravilhosa (cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil).

Rio de Janeiro, Profecia

O Rio de Janeiro vai se tornar um altar de adoração. Uma plataforma de louvor e adoração ao Único e Verdadeiro Deus. Os grandes locais de festa da carne e orgia se tornarão altares, aonde será lança a Palavra de Jesus Cristo em toda Terra.

A cidade do Rio de Janeiro se renderá ao senhorio de Jesus Cristo, e com ela todo o Brasil.

Que seja escrito, e que se cumpra.

Fracassos e erros*

Você alguma vez já fracassou ou cometeu um erro?

Fracassos e erros podem ser uma ponte, e não uma barricada, ao sucesso! No Sl. 37: 23-24 diz:
“O Senhor firma os passos do homem bom, e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão.”

Fracasso pode parecer um fato, mas é só uma opinião! Não é quão longe você cai, mas o quão alto você retorna que faz toda a diferença! Uma das coisas mais arriscadas que você pode fazer na vida é tomar precauções demais e nunca fracassar ou cometer um erro! Isso é absolutamente normal!

Não há ninguém que tenha alcançado sucesso, que vale a pena, que não tenha, uma vez ou outra, flutuado à beira do desastre. Se tentou fazer algo e falhou, você esta bem melhor do que se não tivesse tentado nada e sido bem sucedido, meu querido(a). Parece loucura, não?

A pessoa que nunca comete nenhum erro deve ficar extremamente cansada de fazer nada; entediada! Se você não está cometendo erros, não está se arriscando o suficiente! Mas se cometeu algum, saiba que o interesse de Deus é te erguer!

Ele vai usar essa situação de "fracasso" para te fortalecer e lhe fazer de você um vencedor! Você perdeu algo neste ano? Quem sabe aquela vaga, ou aquela oportunidade, ou ainda, o namorado(a)? Fracassou no exame que te daria uma excelente oportunidade? Calma! Não se desespere! Deus tem algo melhor! O importante é que você se levante e continue a lutar!

A morte do seu sonho não será realizada por um fracasso, a morte do seu sonho virá de sua indiferença e da sua apatia! A melhor forma de prosseguir após um fracasso é aprender a lição e esquecer os detalhes. Se a verdade fosse conhecida, se saberia que 99% dos sucessos são construídos em cima de um fracasso anterior.

De uma situação de derrota total pode surgir um grande êxito.

O norte-americano Thomas Edison (1847-1931) foi um dos cientistas mais criativos do mundo. E disse certa vez: "Gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração". Você já ouviu alguma vez? Significa que para criar, ter sucesso, você precisa trabalhar muito, o que leva a muitas tentativas.

Quando um repórter perguntou a Thomas Edison como ele se sentia por ter falhado 25 mil vezes na sua tentativa de criar uma simples bateria, ele respondeu:

"Honestamente não sei por que você acha que foi um fracasso. Hoje eu conheço apenas 25 mil maneiras de como não fazer uma bateria".


Portanto, venho aqui para te dizer que esta aparente derrota é simbolo de uma Grande Vitória de Deus pra você!! Este ano ainda guarda muitas, e agradavéis, surpresas para você!

Saiba que estou em oração por tua Vida e sempre à disposição pra lhe ajudar e cooperar para o seu êxito, em todas as área.


*Modificado e acrescido por Rodrigo Matias, do original de Pr. Paulo Giovane.