quarta-feira, 2 de março de 2011

*Líbia é suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU




A Assembleia-Geral das Nações Unidas decidiu na terça-feira, dia 1º, por unanimidade, suspender a Líbia do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O país africano é alvo de diversas denúncias de violação dos direitos humanos, como os constantes ataques a opositores do governo do presidente Muammar Khadafi nas últimas semanas.

A resolução que suspende os direitos da Líbia como membro da organização, de forma excepcional e temporária, foi adotada pelos países-membros após recomendação do próprio Conselho de Direitos Humanos.

Alguns diplomatas na ONU têm afirmado que o país africano recuperará seus direitos no conselho assim que a situação política no país estiver estável. A ONU decidiu pela suspensão, apesar de os diplomatas líbios terem renegado o regime de Khadafi, segundo informações da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse, em reunião da Assembleia-Geral, que a suspensão será colocada em prática enquanto durar a violência na Líbia. “Estas ações enviam uma mensagem forte e importante na região e, para além dela [suspensão da Líbia do Conselho de Direitos Humanos], de que não há impunidade e de que os que cometem crimes contra a humanidade serão punidos”.

Ban Ki-moon também manifestou sua preocupação com o aumento do número de mortes, a repressão violenta de protestos da população e o incitamento à violência contra civis por parte do regime de Khadafi. Mais de mil pessoas morreram durantes a onda de protestos contra o governo da Líbia.

A fuga de civis líbios para países do norte da África, como o Egito e a Tunísia, provocou uma crise de refugiados que pode levar à falta de alimentos. Ainda segundo Ban Ki-moon, há milhares de vidas em risco e as equipes da ONU estão organizando a ajuda humanitária, devendo ser nomeado um enviado especial para coordenar uma reposta rápida e eficaz juntamente com governos regionais e com a comunidade internacional.

No sábado, 26 de fevereiro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aplicou um pacote de sanções ao regime líbio, incluindo a proibição de deslocações ao estrangeiro, além de um embargo de armas e denunciou os casos de violações de direitos humanos para o Tribunal Penal Internacional
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*Fonte: Agência Brasil

Associação de Comunicação Brasileira Cristã é organizada em SP

Publicitários, jornalistas, empresários do setor de comunicação se reuniram no dia 28 de janeiro na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para organização da Associação de Comunicação Cristã (Acbc). O projeto envolve, entre outras funções, o suporte aos profissionais do meio evangélico que trabalham na área de comunicação social, e originou-se após a realização de uma solene que comemorou, em 21 de junho de 2010, o Dia da Mídia.

Nem a forte chuva que caiu em São Paulo na noite do dia 28, que deixou as redondezas da Alesp isolada, tirou a motivação de participar deste momento histórico para o setor de comunicação cristã. A entidade tem a presidência do empresário Eduardo Berzin Filho, que ressaltou a importância dos meios de comunicação na propagação do evangelho.

Na solenidade que foi conduzida pelo então deputado José Bruno (DEM) foi destacado o papel da ética e da profissionalização do setor. “Precisamos de profissionais que tenham ética e responsabilidade, para comunicar as notícias relevantes que surgem no nosso meio. Especialmente, que levem o ‘Ide’ de Jesus a todos os povos”, destacou. A jornalista da Rádio CBN, Mônica Pocker endossou o discurso do parlamentar. “A Associação se une para padronizar conceito, discutir e ter opinião, sem deixar de ser profissional”.

Estiveram presentes diversas autoridades, entre os quais o deputado federal Pastor Roberto de Lucena (PV-SP), o deputado estadual eleito Carlos Alberto Bezerra de Quadros Junior (PSDB) e os vereadores Ana Paula Rossi (PMDB), da cidade de Osasco, e Aladim (DEM), de Mairiporã.

Com apresentação musicais de Samuel Galdino e banda Azusa, o presidente da EBF Comunicações, Eduardo Berzin Filho, enfatizou ainda o ideal da organização que é de fomentar a união das mídias evangélicas. “Vamos promover encontros regionais visando treinar e trazer para associação rádios, jornais, internet e os mais diversos tipos de mídia visando prestar um melhor serviço para o crescimento da Igreja evangélica brasileira”, finalizou.

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Uma excelente iniciativa que outros orgãos sejam criados em cada estado e, depois, quem sabe uma única entidade nacional.

*Polêmica: gay é o novo negro



Pastor pede que emissoras vetem campanha ‘gay é o novo negro'

O pastor e apologista cultural Voddie Baucham desafiou as emissoras cristãs na convenção aunal no sábado a não comprarem a propaganda “gay é o novo negro,” mas urgiu a permanecerem comprometidos a defender o casamento bíblico nas radiofrequências.


Baucham, que prega na Igreja Grace Family Baptist em Spring, Texas, soube que ele iria deixar muitas pessoas desconfortáveis ou contorcerem-se em seus assentos ao levantar essa questão da homossexualidade na abertura da sessão das Emissoras Religiosas Nacionais de 2011.


“Quando se trata de emissoras cristãs, nós ficamos nervosos, mesmo preocupados em lidar com esse tema,” disse ele aos atendentes da NRB no Gaylord Opryland Resort no Centro de Convenções.

O ministério Africano-Americano apontou que as emissoras cristãs sentem a necessidade de se desculpar diversas vezes ao público antes de falar sobre a homossexualidade em seus shows. Eles tentarão provar que eles não odeiam os gays dizendo que eles tem muitos amigos gays ou membros da família que são gays, disse ele.


“A razão é porque os homossexuais tem efetivamente co-optado por negro... pelo que agora, nós em verdade acreditamos que gay é o novo negro e nós acreditamos que o casamento homossexual é uma questão de direitos civis,” explicou ele.


“Eu me sinto insultado quando as pessoas igualam não somente uma atitude pecaminosa, mas uma conduta que é uma categoria especial de pecado chamado de abominação com o nível de melanina na minha pele,” disse ele.


Esse desconforto, de acordo com Baucham, é um resultado de uma agenda homossexual agressiva que começou cerca de 2 décadas atrás.


Voltando para 1989, um encontro ocorreu entre 144 nações com lideranças de ativistas homossexuais para encontrar como aproveitar a crise da AIDS para seus benefícios próprios e delinear uma estratégia de avançar o movimento LGBT.


Um dos produtos finais foi o que o encontro chamou de “Depois da Bola,” uma campanha de propaganda baseada em princípios de psicologia e publicidade para fazer os Estados Unidos aceitarem a homossexualidade, disse Baucham.


A campanha foi uma abordagem de três frentes envolvendo “dessensiblização,” “interferência,” e “conversão,” explicou ele.


Dessensibilizar significa trazer homossexualidade em frente à cultura em formas atrativas tais como mostrando o caráter de um gay em um filme sendo o mais esperto e melhor vestido. Intervenção é sobre igular a idéia de ser contra a homossexualidade com a idéia de ser como Nazi ou membro da KKK para criar desconforto entre as pessoas que não aceitam o homossexualismo. A conversão é ganhar pessoas para avançar a sua causa.


Baucham forneceu diversos exemplos de como essa estratégia está sendo conduzida por ativistas não homossexuais mas por líderes negros, juízes, líderes de negócios, e líderes religiosos.





Ele lamentou que os líderes negros estão promovendo “cobertura” para os ativistas homossexuais para fazer o papel de “carta de raça” ao invés de dar razões legítimas para suas demandas.

Para os líderes religiosos, ele os advertiu de serem vítimas de três ataques comuns na agenda homossexual: o ataque “ad hominem” (em latim, argumento contra a pessoa) , o petitio principii (ou argumento circular, uma falácia que se utiliza para demonstrar uma tese partindo do princípio que a mesma é válida) e falácia genética.


Com o ataque ad hominen, os ativistas homossexuais atacam o homem e os rotulam de “homofóbios” ou “má pessoa” e a tática do argumento circular eles somente assumem que casamento gay é um direito fundamental sem ter que provar isso. A falácia genética é usada quando os ativistas homossexuais dizem, “você está usando a religião para impor sua moralidade sobre mim,” rejeitando assim o argumento simplesmente baseado em ‘de onde eles vem,’ não baseados na lógica do argumento.


Lendo diversos versículos da Bíblia, Baucham sustentou que os Cristãos devem responder à homossexualidade com a verdade bíblica. Alguns Cristãos devem apontar o versículo que diz para não julgar os outros para justificar seu silêncio, reconheceu ele, mas eles devem também ler a parte onde Jesus nos diz para julgarmos a nós mesmos para que possamos julgar aos outros.

“Tire primeiro a trave do seu próprio olho para que você possa ver claramente para tirar o argueiro do olho do seu irmão. Nós somos ordenados a julgar,” disse Baucham.


Referindo-se a Ezequiel 33, o pastor relembrou os profissionais da mídia cristã que o sangue irá ser requerido em suas mãos se eles não falarem ao homem ímpio sair de seu caminho.


Mostrando amor, Baucham argumentou, não é somente permitir os homossexuais de viverem no pecado, mas é chamá-los para se arrepender e falar do que Cristo tem feito na cruz.“Não há nada mais amoroso que chamar uma pessoa a se arrepender de seus pecados.”






Durante a sessão da noite no sábado, Frank Wright, presidente e diretor executivo das Emissoras Religiosas Nacionais, também discursou à multidão para dar o status de relatório da associação. Ele delineou os três principais desafios enfrentando as emissoras Cristãs hoje: o acesso da mídia, a discriminação ao ponto de vista, e a fidalidade bíblica.


Jay Sekulow, conselheiro-chefe do Centro Americano para a Lei e Justiça, deu atualizações sobre como seu grupo legal está defendendo a liberdade religiosa em todo o mundo desde o Paquistão à Nova York à Zimbabwe.


A artista de música Nicole C. Mullen também fez performance durante a sessão.


As Emissoras Religiosas Nacionais são a maior associação nacional cristã de profissionais cristãos da mídia. Sua convenção anual atrai centenas de profissionais desde rádio cristã, televisão, filmes e outras companhias de comunicação para workshops de treinamento e rede. A Convenção NRB e a Exposição este ano será concluída em 1º de março.

*Fonte: Christian Post

*Deputado homossexual mira igrejas evangélicas


Deputado gay, ex BBB mira igrejas evangélicas para manter polêmica

Para frear contestação de benefício no Imposto de Renda para casais homossexuais, deputado ameaça questionar falta de prestação de contas por parte das igrejas.


Primeiro gay a se eleger deputado federal defendendo a bandeira dos homossexuais, Jean Wyllys (Psol-RJ) anuncia uma contra-ofensiva à iniciativa de parlamentares evangélicos de tentar derrubar a principal novidade da declaração do Imposto de Renda deste ano: a inclusão de parceiros homossexuais como dependentes para fins de dedução fiscal. O deputado disse que vai discutir esta semana com outras lideranças da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênero), ainda em reestruturação, uma maneira de barrar o movimento articulado pelo deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF), que considera o benefício ilegal.


Jean Wyllys afirmou ao Congresso em Foco que pretende utilizar o mesmo argumento “legalista” do colega, que é pastor da Assembléia de Deus, para cobrar que as igrejas, que têm imunidade fiscal, passem a prestar contas à sociedade. “Posso recorrer também à legalidade para exigir do ministro da Fazenda que ele explique por que as igrejas não prestam contas à sociedade. Se os partidos políticos prestam, por que igrejas não?”, questionou.


Pastor da Assembléia de Deus, Ronaldo Fonseca tem em mãos desde a quinta-feira passada um parecer técnico elaborado na Câmara (leia a íntegra) que contesta a concessão dos benefícios aos homossexuais, conforme revelou o Congresso em Foco. O deputado do DF estuda recorrer à Justiça e apresentar um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos da portaria da Fazenda que garantiu o benefício aos homossexuais. Ele também cogita chamar à Câmara o ministro Guido Mantega para dar explicações sobre sua portaria.


Apoiado no parecer, o deputado alega que a medida é inconstitucional, viola o artigo 226 da Constituição e precisaria do aval do Congresso para entrar em vigor. Ronaldo busca apoio da Frente Parlamentar Evangélica, que deve se decidir sobre o assunto nos próximos dias. “Na canetada, eu não vou [aceitar], não. Tem de ter o debate”, disse Ronaldo Fonseca na quinta-feira.



“Motivação homofóbica”


“Ele disse que na canetada, não. Eu digo que no grito da falsa legalidade, nós também não vamos aceitar”, respondeu Jean Wyllys. Para o parlamentar, a ofensiva evangélica sobre o assunto tem motivação homofóbica. “A máscara do discurso deles é da legalidade, mas isso tem uma motivação homofóbica disfarçada”, acusou.


O deputado fluminense ressalta que a portaria que beneficia os homossexuais está amparada em parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda, que está ancorado, por sua vez, no artigo 87 da Constituição, que define os poderes de Estado, e também no artigo 5, que diz que “todos são iguais perante a lei” no Brasil. Para ele, a portaria da Fazenda é legal. “O direito é extensivo aos homossexuais. Em nenhum momento, a lei diz que companheiro ou companheira tem de ser heterossexual. Pode ser tanto homossexual ou heterossexual”, afirmou o deputado.


Jean Wyllys diz que vai tratar do assunto na terça-feira em reunião com a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) e na quarta, com a senadora Marta Suplicy (PT-SP), responsáveis pela reativação da frente parlamentar que defende os direitos dos homossexuais. O deputado também rebate o argumento utilizado por Ronaldo Fonseca, sustentado no parecer da Câmara, de que o governo está abrindo precedente a outras categorias ao atender às reivindicações dos homossexuais.



Impacto


Ele conta ainda que pediu um estudo à sua assessoria técnica para levantar de quanto será a renúncia fiscal com a dedução do Imposto de Renda por parceiros do mesmo sexo. “O impacto será muito pequeno. A Receita só vai aceitar a inclusão como dependente de casais reconhecidos pela Justiça, que ainda são muito poucos no Brasil”, afirmou.


O deputado diz que não pretende tratar a bancada evangélica como “inimiga”, mas cobra respeito dos parlamentares religiosos à causa dos direitos humanos e civis e à tolerância de credo. “A liberdade religiosa deles, em geral, só vale para um lado, não pensam em termos de pluralidade. Eles vêm sempre agindo nisso. Com minha presença e por estar trabalhando na frente parlamentar, isso acirra mais os ânimos. Não sou inimigo, nosso espaço é do diálogo. Se eles tiverem projeto de interesse coletivo, vou defender. Mas eles têm de se abrir ao diálogo, e não ficarem presos a dogmas”, declarou.


A nota da Consultoria da Câmara ressalta que o artigo 226 diz que apenas “é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher”. Afirma ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal obriga toda concessão de benefícios fiscais, como a dedução de imposto para os gays, lésbicas e transexuais vir acompanhada de impacto orçamentário e fonte de compensação da receita a ser perdida. De acordo com o estudo, isso não aconteceu.



Nota técnica


A nota alega ainda que a concessão desse benefício aos homossexuais abrirá brecha para outros segmentos da sociedade exigirem novas isenções de imposto. O texto cita como exemplo os irmãos solteiros que moram juntos; os filhos solteiros que permanecem morando com os pais, às vezes adotando filhos; e as pessoas celibatárias que vivem juntas fraternalmente.


A consultoria da Câmara entende que o governo federal foi descuidado ao tentar encaixar os gays nas hipóteses de dedução de imposto. Em nota enviada ao site, a Procuradoria da Fazenda diz ter “plena convicção da constitucionalidade e legalidade de seu parecer”, que embasou a decisão do ministro Guido Mantega.

*Fonte: Congresso em foco