segunda-feira, 18 de abril de 2011

Amigos na Cultura recebe o prêmio Rio Sociocultural



É com muita felicidade que anúncio que na última quinta-feira(14/04/11) o grupo Amigos na Cultura foi contemplado com o prêmio Rio Sociocultural que contou com a presença do Governador Sergio Cabral, dentre outras personalidades.

O Prêmio Rio Sociocultural marca presença como um importante reconhecimento às ações socioculturais do Estado do Rio de Janeiro e tem a certeza de contribuir para consolidar a identidade do povo fluminense.

Iniciativa do Instituto Cultural Cidade Viva, apoiada pelo RIOSOLIDARIO e SEBRAE/RJ, com o patrocínio da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, ele recebeu, já em sua primeira edição, em 2009, um total de 283 ações inscritas representando 71 municípios. O Prêmio Rio Sociocultural tem o objetivo de identificar, premiar e dar visibilidade a ações inovadoras, criando potencial para que projetos exemplares se multipliquem.




Em 2010 o prêmio teve 280 projetos inscritos de 80 munícipios, dos 93 , do Estado do Rio de Janeiro.

Fico muito feliz por fazer parte dessa história, que começou com um grupo de professores loucos. E agora, que se transformou em um grupo de sonhadores loucos. Sonhadores sim, mas, muito mais, realizadores. Que superam muitas dificuldades para espalhar cultura, cidadania e dar voz a comunidadedes que, muitas vezes, tem sua voz suprimida.

Parabéns a todos os que fazem parte e acreditam no Grupo Amigos na Cultura. Ainda vamos realizar muitos outros sonho...

Vejam a notícia no site do grupo:

http://www.amigosnacultura.org.br/site/page/noticias.asp?cod=172

segunda-feira, 11 de abril de 2011

*Homenagem póstuma ao atirador de Realengo


12 crianças mortas e 22 feridos, mas eu não lhe culpo Wellington Menezes de Oliveira. Deus tenha misericórdia de sua alma.

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Realengo faz parte da minha infância
De bicicleta, da Fundação à Marechal Hermes
Da Fundação à Ricardo, à Realengo, à Anchieta
Fundação é Deodoro, é Guadalupe, é sei lá.

Certamente todo o bulling que sofreu não justifica
Tanto ódio à escola
O lençol branco que reivindica ficou manchado de sangue
Do sangue inocente
Você matou famílias, cidade, estado, país.
Você conseguiu matar todos nós.

Poderia ter buscado tratamento
Poderia ser curado, mas, preferiu se vingar do desconhecido
E colocou as religiões no meio
Da sua fantasia macabra

Poderia ter ido à Mocidade conhecer as meninas
E cantar o samba-enredo de 1975
O Mundo Fantástico do Uirapuru
Era só abraçar a sorte e afastar o azar…
Ou surfar nos trens da Central, muito louco!
Ou capinar nos quartéis do Exército abandonados do seu bairro…
Tantos escapes possíveis…

Ou se entregar de fato à Jesus,
Nele existe vida plena, aqui e na esperança.
E aí pertinho tantas boas opções

Tantas igrejas...

Primeira Igreja Presbiteriana de Bangú, é um céu!
Primeira Igreja Batista de Moça Bonita, é um paraíso!
Primeira e Segunda Batista de Realengo, só bençãos!

Quero ser enterrado ao lado da minha mãe…
Cara, você é muito doido, como exigir algo depois do que fez?
Você virou estrela, ganhou notoriedade no mundo inteiro
Mas, serviu pra que?

Minha homenagem póstuma, caro atirador
Vai no sentido que devemos respeitar mais as pessoas
Ninguém sabe o que vai dentro das pessoas
Os seus sentimentos, medos, alegrias, tristezas, prazeres

Você não terá homenagens póstumas, não será enterrado como desejou
Não terá lençol branco nenhum e nem mãos com luvas
Os impuros, mais puros do que você, vão lhe enterrar como eles quiserem
Filmes e livros serão escritos sobre você e muitos ganharão muito dinheiro

A única homenagem que posso fazer é que na loucura revelada e covarde
Precisamos amar mais pessoas como você para que não cometam tais desatinos
E proteger melhor as outras pessoas que nada têm com a sua doença.

*Texto de Vital Souza, adaptado por Rodrigo Matias

sexta-feira, 1 de abril de 2011

1° de abril - Mentiras e verdades






É interessante pensar nesse dia, um momento em que as pessoas pensam que é liberado a falta da verdade.

A origem provável, desse momento, está na França, após a adoção do calendário gregoriano em 1564. O ano novo era comemorado em 25 de março em festas que duravam uma semana, terminando no dia 1º de Abril. O novo calendário, entretanto, estabeleceu o ano novo no dia 1º de Janeiro – mudança essa que não foi aceita por muitos franceses, que continuavam com a festividade na data antiga. Pessoas então passaram a ridicularizá-los, enviando presentes estranhos e convites para festas falsas.

Já ouvi a frase "a arte é um mentira que mostra a verdade". "Quid est veritas?"(latim: o que é a verdade) perguntou o governador Pôncio Pilatos a um marceneiro judeu no ano décimo quinto do governo de Tibério César.
Talvez o conhecimento da verdade absoluta seja incompatível com a paz de espírito, como sugerido por Nietzsche. Mas acredito que não.

Só credo da doutrina desse marceneiro judeu, a quem chamo de Mestre, Senhor, Pai ou, simplesmente, Amigo; Jesus Cristo.

Ele mesmo fala: "Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por Mim". João 14:6

Mas em um mundo onde o "ter" prevalece sobre o "ser", a mentira passa a ser algo normal, corriqueiro.

Cabe a cada um de nós a buscar da "verdade", mas devemos saber que nem sempre a "verdade" vai nos agradar. Será que estamos dispostos a obedecer essa "verdade" mesmo assim?

Pense nisso, use o seu livre arbítrio. Mas saiba que a Verdade espera por você.