quarta-feira, 18 de maio de 2011

*STF reescreve Constituição




*Texto de William Douglas (Juiz Federal)

A decisão do STF, de ser comemorada e criticada, é apenas mais um round na luta irracional que se desenvolve entre religiosos e o movimento gay. O STF acertou na decisão, mas errou em sua abordagem. Ao invés de interpretar a Constituição, ousou reescrevê-la sem legitimidade para tanto. Mas, que razões levaram a Corte Suprema a isso? A imperdoável incapacidade dos contendores de agir de forma tolerante, democrática e respeitosa. A terrível
intenção, de ambos os lados, de forçar o outro a seguir seus postulados, em atentado contra a liberdade de escolha, opinião e crença.

Quem ler os relatos contidos em anais da constituinte verá que incluir o casamento gay na Constituição foi assunto derrotado nas votações. O STF mudar esse conceito e ignorar a decisão do constituinte originário é ativismo judicial da pior espécie, mas o STF tem suas razões: os religiosos, ao invés de negociar uma solução, se negam a mexer na Constituição.

O erro da intolerância, o movimento gay também comete ao tentar impor um novo conceito de casamento ao invés da aceitação da união civil estável homoafetiva, e mais ainda, ao defender um projeto de lei contra homofobia que desrespeita a liberdade de opinião e religiosa (PLC 122). Isso para não falar do "kit gay", uma apologia ofensiva e inaceitável para grande parcela da população. Não há santos aqui, só pecadores. Em ambos os lados.

Erram os religiosos ao querer impedir a união civil homossexual, calcando-se em suas crenças, as quais, evidentemente, não podem ser impostas à força. Mas erra também o movimento gay em querer enfiar goela abaixo da sociedade seus postulados particulares. Vivemos uma era de homofobia e teofobia, uma época de grupos discutindo não a liberdade, mas quem terá o privilégio de exercer a tirania.

Negar o direito dos gays é tirania dos religiosos. De modo idêntico, impor sua opinião aos religiosos, ou calá-los, ou segregá-los nas igrejas como se fossem guetos é tirania do movimento gay. Nesse diálogo de surdos, o STF foi forçado a decidir em face da incompetência do Congresso, dos religiosos e do movimento gay, pela incapacidade de se respeitar o direito alheio.

Anotemos os fatos. O STF existe para interpretar a Constituição, não para reescrevê-la. Onze pessoas, mesmo as mais sábias, não têm legitimidade para decidir em lugar dos representantes de 195 milhões de brasileiros. Os conceitos "redefinidos" pelo STF são uma violência contra a maioria da população. Nesse passo, basta ler o artigo Ulisses e o canto das sereias: sobre ativismos judiciais e os perigos da instauração de um terceiro turno da
constituinte, de Lênio Luiz Streck, Vicente de Paulo Barreto e Rafael Tomaz de Oliveira, disponível em meu blog (http://blogwilliamdouglas.blogspot.com/2011/05/ulisses-e-o-canto-das-sereias.html). O resumo: apenas Emenda à Constituição pode mudar esse tipo de entendimento. O problema: a maioria se recusa a discutir uma solução contemporizadora que respeite e englobe a todos.

O Supremo agiu bem em alertar sobre a incapacidade das partes de resolverem seus problemas no Congresso, mas errou em, ao invés de se limitar a assegurar direitos de casais discriminados, invadir o texto da Constituição para mudá-lo manu militari.

O STF não se limitou a garantir a extensão de direitos, mas quis reescrever a Constituição e modificar conceitos, invadindo atribuições do Poder Legislativo. Conceder aos casais homossexuais direitos análogos aos decorrentes da união estável é uma coisa, mas outra coisa é mudar conceito de termos consolidados, bem como inserir palavras na Constituição, o que pode parecer um detalhe aos olhos destreinados, mas é extremamente grave e sério em face do
respeito à nossa Carta Magna. “Casamento” e “união civil” não são mera questão de semântica, mas de princípios. Nem por boas razões o STF pode ignorar os princípios da maioria da população e inovar sem respaldo constitucional.

Enfrentar discriminações é louvável, mas agir com virulência contra os conceitos tradicionais, e, portanto, contra o Congresso e a maioria da população, diminui a segurança jurídica diante da legislação. A tradição existe por algum motivo e não deve ser mudada pelo voto de um pequeno grupo, mas pela consulta ao grande público ou através de seus representantes, eleitos para isso.

O art. 1.726 do Código Civil diz que uma união estável pode ser convertida em casamento mediante requerimento ao juiz. Ora, pelo que o STF decidiu, foi imposto, judicialmente, o casamento gay. Até os ativistas gays, os moderados, claro, consignam o cuidado de não se chamar de casamento a união civil.

Os ativistas não moderados, por sua vez, queriam exatamente isso: enfiar goela abaixo da maioria uma redefinição do conceito de casamento. Não se pode, nem se deve, impedir que um casal homossexual viva junto e tenha os direitos que um casal heterossexual tem, mas também não se pode impor um novo conceito que a maioria recusa.

Abriu-se, em uma decisão com intenção meritória, o precedente de o STF poder substituir totalmente o Congresso.
Salvo expressa determinação da Constituição para que o faça, quando o Congresso não legisla sobre um tema, isso significa que ele não quer fazê-lo, pois se quisesse o teria feito. Há um período de negociação, existem trâmites, existem protocolos. O STF não pode simplesmente legislar em seu lugar, tomar as rédeas do processo legislativo.

Mas, que o Congresso e as maiorias façam sua mea culpa em não levar adiante a solução para esse assunto. O STF deve proteger as minorias, mas não tem legitimidade para ir além da Constituição e profanar a vontade da maioria conforme cristalizada na Constituição. O que houve está muito perto de criar, pelas mãos do STF, uma ditadura das minorias, ou uma ditadura de juízes. O STF é o último intérprete da Constituição, e não o último a
maculá-la. Ou talvez o primeiro, se não abdicar de ignorar que algumas coisas só os representantes eleitos podem fazer.

Precisamos caminhar contra a homofobia e o preconceito. E também precisamos lembrar que cresce em nosso meio uma nova modalidade de preconceito e discriminação: a teofobia, a crençafobia e a fobia contra a opinião diferente – o que já vimos historicamente que não leva a bons resultados.

O PLC 122, em sua mais nova emenda, quer deixar ao movimento gay o direito de usar a mídia para defender seus postulados, mas nega igual direito aos religiosos. Ou seja, hoje, já se defende abertamente o desrespeito ao direito de opinião, de expressão e de liberdade religiosa. Isso é uma ditadura da minoria! Isso é, simplesmente, inverter a mão do preconceito, é querer criar guetos para os religiosos católicos, protestantes, judeus e
muçulmanos (e quase todas as outras religiões que ocupam o planeta) que consideram a homossexualidade um pecado.

Sendo ou não pecado, as pessoas têm o direito de seguir suas religiões e expressar suas opiniões a respeito de suas crenças.

E se o STF entender que o direito de opinião e expressão não é bem assim? Isso já é preocupante, porque o precedente acaba de ser aberto. E se o STF quiser, assim como adentrou em atribuições do Congresso, adentrar naquilo que cada religião deve ou não professar?

O fato é que as melhores decisões podem carregar consigo o vírus das maiores truculências. Boa em reconhecer a necessidade de retirar do limbo os casais homossexuais, a decisão errou na medida. Quanto ao mérito da questão, os religiosos e ativistas moderados deveriam retomar o comando a fim de que a sociedade brasileira possa conviver em harmonia dentro de nossa diversidade.

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Não conheco o autor do texto, suas crença ou opniões quanto a outros temas e assuntos. Mas tenho que admitir, esse é um dos textos mais equilibrados que li, até o momento, sobre a PLC 122/06.

Vale registrar que a religião perdeu o seu sentido etmológico original, de "ligar a Deus", e passou a ser uma instituição de meras regras e conceitos. O Cristianismo do primeiro século nem de logem lembra as atuais "religiões cristãs", incluindo protestantismo, catolicismo, espiritismo dentre outras.

Mas, como já disse em textos anteriores, é assegurado na constiuição a liberdade de crença e culto. E vemos nesses dias essa liberdade sendo ameaçada.

No entanto é importante lembrar que o periódo em que a cristandade mais se expandiu, foi durante o periódo de maior perseguição. Tudo na vida tem um próposito e um significado, inclusive as mudanças atuais.

Pense nisso...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Homossexualidade e intolerância



O jornal britânico The Daily Telegraph noticiou, nesse mês de maio, que um pastor foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado.

Dale McAlpine foi acusado de causar “alarme, intimidação e angústia” depois que um policial comunitário ouviu o pastor batista mencionar vários “pecados” citados na Bíblia, como blasfêmia, embriaguez e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.

O pastor de 42 anos prega nas ruas de Wokington, na região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra há anos, e disse que não mencionou homossexualismo quando fazia o sermão do alto de uma pequena escada, mas admitiu ter dito a uma pessoa que passava que acreditava que a prática era contrária aos ensinamentos de Deus.

O policial Sam Adams identificou-se ao jornal Daily Mail como um agente de ligação entre a polícia e a comunidade gay e transexual e avisou o pregador, que distribuía folhetos e conversava com as pessoas nas ruas, que ele estava violando a lei. Mas ele continuou pregando e foi levado para a prisão, onde permaneceu por sete horas.

Para um outro jornal britânico o pastor disse que o incidente foi “humilhante”.”Eu me sinto profundamente chocado e humilhado por ter sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que eu conheço,” disse ele ao Daily Telegraph.

Semanas atrás um juiz britânico decidiu que não há proteção especial na lei para crenças cristãs durante um julgamento de uma ação movida contra um organização que demitiu um terapeuta de casais por se recusar a atender casais gays alegando que isso seria contra seus princípios cristãos.

*Fonte Gospel Prime

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É sempre bom lembrar que a comunidade homoafetiva, como preferem ser denominados, segundo algumas convenções, deve sim ter seu direitos assegurados como cidadãos; e isso incluí segurança e compartilhar de seus bens pessoais a quaisquer pessoa. E isso foi assegurado com a união estavel e, recentemente, com a união civil de pessoas do mesmo sexo.

Mas a PLC 122, se refere a outras questões. Todo cidadão brasileiro, independente de cor de pele, orientação sexual ou crença religiosa merece respeito e deve ter garantida sua integridade física e moral. Calúnia, defamação, agressão física e verbal, em qualquer nível, JÁ É CRIME PREVISTO EM LEI.

Caso passe, a PLC criaria um novo gênero humano humano no Brasil, o homoafetivo, para usar o termo defendido pela comunidades. Assim teriamos: homem, mulher e homoafetivo.

Sem falar nas mudanças na Constituição brasileira, teríam que ser feitas mudanças estruturais em toda a sociedade criando áreas especiais, como já existem para homem e mulher, para esse novo gênero.

Em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana retirou a homossexualidade da lista de transtornos mentais, decisão essa que foi seguida pela Associação Americana de Psicologia, pela Associação Brasileira de Psiquiatria, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Organização Mundial de Saúde. Vemos então que a homossexualidade, termo científico empregado, para muitos, mas não grande maioria, é considerado como uma prática sexual.

Em 1993 A Organização Mundial de Saúde (OMS) retira o termo "homossexualismo" (que da idéia de doença) e adota o termo homossexualidade.

Para a comunidade homoafetiva, a homossexualidade é considera um estado mental, das mesma forma que a heterosexualidade. E afirmam: "Ele (homoafetivo) pode sim, fazer uma opção no sentido de negar esse impulso e tentar viver como heterossexual. Mas isso tem um impacto negativo para o pleno desenvolvimento emocional do indivíduo." (Dr. Claudecy de Souza - Psicologo e terapeuta sexual - Site pai legal). Sendo defensor dos direitos homoafetivos, fazendo uma analíse da fala do psicólogo, vemos que a homossexualidade, como a heterossexualidade, é uma escolha.

Ao meu ver, é muito perigoso que a escolha de alguns interfira diretamente na lei de muitos. Quando falamos de dogmas religiosos, o que podemos afirmar é isso: são dogmas. O contra-posto da filosofia. Não adianta querer discutir algo metafísico dentro de uma ótica física, como qualquer outra crença, ou você acredita ou não acredita, e pronto. Mas a liberdade de culto e crença devem ser assegurados, como qualquer direito.

Volto a repetir, respeito e segurança devem ser garantidos a todos os cidadãos, independente de cor de pele, orientação sexual ou crença religiosa. Toda forma de preconceito não pode ser aceita.

Homossexualidade não é uma doença e, portanto, não é contagiosa. O nosso preconceito sim, esse é contagioso e destrói.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Israel completa 63 anos como nação independente


O dia 10 de maio é um dos mais festejados do ano em Israel, pois a data marca a independência do país do mandato britânico. Em 2011, A Terra Santa completa 63 anos, apesar de ter sua existência constantemente questionada por grupos terroristas e até mesmo por estados soberanos.

Mesmo assim, os israelenses comemoram. É feriado nacional e todos saem às ruas, que são enfeitadas de azul e branco (as cores da bandeira do país).

A sociedade israelense comporta pessoas de todas as nações e religiões. Lá, muçulmanos, judeus e cristãos coexistem e a liberdade religiosa é praticada sem qualquer intervenção do Estado.

Com apenas 63 anos de vida, Israel possui nove prêmios Nobel e destaca-se no cenário mundial nos campos da ciência, cultura e tecnologia, contribuindo para a humanidade de forma inestimável. Um exemplo disso é que, mesmo sendo um deserto, aprendeu a racionar sua água e hoje exporta flores.

Mesmo que Israel seja menor que o estado brasileiro do Sergipe, ainda é considerado por muitos o maior foco de resistência da democracia no Oriente Médio.

Fonte: Arca Universal

terça-feira, 10 de maio de 2011

Liderança eclésiastica na pós-modernidade



Em nossos dias contemporâneos nunca se viu tanta ameaça ao evangelho e a fé cristã, pelo desenfreado pluralismo eclético e as misturas tendenciosas, posta pela pós-modernidade no meio de nossa sociedade. Muitos líderes pensam que a liderança eficaz é criar liderados sem pensamento autônomo, com uma obediência cega, ledo engano. A única obediência irrestrita que se deve ter é a Deus, e aos que obedecem os príncipios de Sua Palavra, não a propagadores do ego em nome de Deus.


A pós-modernidade tem trazido uma gama de conflitos que vem afetando a nossa sociedade secularista, levando uma forte influência, e aumentando o espírito humanista anticristão. Baseado nesta influência as nossas lideranças precisam trabalhar de forma compreensiva, avaliando cada situação e o trajeto deste movimento para que tenhamos meios de se comportar, aplicando um bom ensino de qualidade, preventivo e continuado.


As ferramentas essênciais de uma liderança cristã que pretende exercer sua função eclesiástica na pós-modernidade:

1. Vender um marketing pessoal de forma correta e honesta

Diante do cenário de tantas transformações ocorrida no meio organizacional e social eclesiástico, surge a necessidade de um marketing pessoal de forma justa e honesta, como uma maneira de valorização, das capacidades e competências de cada obreiro da seara do mestre. Mas diante desta necessidade de um marketing pessoal, vem surgindo oportunistas com uma certa dose de planejamento e estratégia, em uma arte de aparecer, desenvolvendo um processo de um marketing pessoal, mostrando características de ser aquilo que não é, e daquilo que não tem. Vender corretamente meu “marketing pessoal”, não é só parecer competente, é ser competente naquilo que faz e diz, para que todos vejam a sua forma real, correta e bem intencionada de vender sua imagem, não comprometendo sua essência naquilo que é diante de Deus e do povo.

Estar bem claro que na pós-modernidade, vender nossa imagem, tornou-se uma ferramenta estratégica e essencial no processo de se conduzir com sucesso. No mundo atual em que vivemos é necessário que haja um marketing pessoal de nossa imagem mais, em dose certa, e planejada. Só assim será possível criar e desenvolver uma imagem coerente e consistente, em volta de associações psicológicas positivas, que dêem visibilidade necessária para que uma pessoa se transforme em uma referencia no ambiente vivencial, e possa fazer parte dos projetos da vida de outras pessoas.

O marketing pessoal pode ser definido como um conjunto de ações estratégicas, atitudes e comportamento, que conduzem a trajetória pessoal, para tenhamos um feliz sucesso por meio de qualidades e habilidades, inatas ou adquiridas pelo individuo, que aperfeiçoadas promoverão comportamento favoráveis a realização dos nossos próprios objetivos espirituais. Desafio: “Lembrar-se que sempre haverá um maior que você, e que você será sempre substituível diante de Deus”.

2. Doação daquilo que tem, de melhor que recebeu da parte de Deus

A liderança na pós-modernidade tem sido cobrada com certa intensidade crescente, na assistência aos seus liderados com trabalhos de melhores qualidades e com mais afinco, para melhoria da vida do povo de suas vidas espiritual, para que sejam fluentes e prosperas. O doador deve estabelecer boas relações com todos, para ficar sabendo o que estar acontecendo no dia a dia do meio social. Ele deve ter como uma necessidade, ouvir as pessoas e encorajá-las naquilo que mais precisam dele. O doador muitas vezes esquece sua própria vida, o qual não é recomendado, para se doar aos seus liderados, no caso suas ovelhas, tem que haver o equilibrio. Também deve nortear-se por um espírito voluntario, no cuidado social do povo sem uma visão financeira malévola, consciente de que não terá recompensa material neste mundo pelo seu esforço, e sim a certeza que o terá de Deus o reconhecimento e a recompensa eterna no céu. Desajafio: Entender que seus méritos, estão em si mesmo por meio de Cristo, e não na imitação e aprovação de outrem, mas de Deus.

3. Observador prudente de tudo ao seu redor

Um bom observador tem como meta principal acumular conhecimentos e informações, para que no momento de uma tomada de decisão, não corra o risco de se desconectar dos outros, se tornando um mero observador do ambiente em que vive, passando a ser interpretado como um incompetente e desqualificado, deixando sua credibilidade eclesiástica comprometida aos olhos de todos.

Uma boa dica é se envolver com o que seu liderados se envolvem, sejam redes sociais, seja programações televisivas específicas. Você precisa ter noção do que influência seus liderados.




4. Ser um gestor eficiente

Ser líder é uma vocação. E o vocacionado deve exercitar este dom no poder que Deus lhe deu, mostrando como ele é capaz de cuidar dos mais fracos, dos injustiçados e o dos que são menos visto, seja ele pobre espiritual ou material. O gestor deve tomar decisões no seu campo de trabalho em que ele é responsável vendo nesta decisão um consenso geral. Tendo uma administração sem parcialidade e sem discriminação, se a pessoa é pobre ou rica, não importa sua condição financeira, todos merecem o cuidado de sua liderança. Fazendo assim, fará com que o povo veja e passará confiar cada dia mais no seu líder. A liderança que assim procede tem a aprovação do povo e o louvor de Deus, no que faz para o bem de sua obra na terra. Desafio: Ouvir opiniões e receber critica e administrá-las em uma sábia condução, de forma que não prejudique e traga prejuízo a si e a seus liderados.

5. Ser mediador de olho no consenso geral

A liderança, que é um bom mediador, faz de tudo para manter sua equipe unida, mostra-se capaz de buscar um consenso geral com os seus liderados antes de tomar uma decisão para que não haja futuras complicações no que resolveu. E esta disposto a evitar rivalidades, conflitos e facções a qualquer custo, adotando uma estrutura de ação na hierarquia da igreja, evitando possíveis problemas no meio do povo. Atender todas as demandas na sua área de trabalho, e nunca nas suas decisões eleger favoritos Escutar todas as partes envolvidas em um problema ou em um conflito. Faz um julgamento justo e reto, e procurar soluções satisfatórias e pacificas. Desafio: Aceitar opiniões mais acertadas. Como bom mediador, mesmo não sendo a sua opinião.

6. Ter uma boa receptividade e perceptividade

A liderança que tem uma boa perceptividade, e é receptível, logo se perceberá que ela tem a capacidade de compreender e captar, as diversas situações de suas ovelhas. Líder que é receptível e tem perceptividade terá facilidade de uma boa comunicação e sintonia com seus liderados. A liderança para ter uma receptividade deve se despojar-se da antipatia do orgulho e do egoísmo só assim ele poderá ver e perceber a real situação de outrem. Despojar também, do preconceito, dos medos, do stress, dos bloqueios de consciência que maculam ou acuse, ou atrapalhe o bom desenvolvimento espiritual. E para ter percepção espiritual nunca desfazer os princípios da Santa Palavra de Deus e fazer o máximo para evitar receber qualquer coisa que cega e tira a percepção. E por ultimo, nunca julgar as pessoas pela aparência ou pelo que as pessoas dizem ou pense de alguém. E sim buscar e cultivar a percepção para fazer um julgamento de forma universal.

7. Ter voz branda e moderada, palavras adequada e corretas

A voz da liderança é o meio mais utilizado na forma de nossa comunicação no dia a dia; o e uso das palavras com suavidade e doçura é um santo remédio para quem o escuta. Os lideres por sua vez devem evitar para com seus liderados palavras agressivas e pejorativas. Pois, as palavras agressivas e pejorativas, são considerado pelo povo como verdadeiras "pauladas" e, como já se sabe, que se em um rebanho o pastor levantar a vara para uma só ovelha, as outras correm com medo, pensando de que a vara também vai lhe atingir, e se jogam por cima de paus, pedras, precipícios e cerca de arame mesmo que aja dano, quebrem pernas patas ou mesmo que cheguem até a morte. É por isso que precisa-se ter cuidado para não ter perda, pois a cobrança de Deus será certa a todos que assim o fizerem.

8. Carregar no alforje a ética da disciplina que aprendeu

Ter a ética no trabalho de Deus, para não trazer enfadonha a ordem funcional do trabalho. O obreiro hoje que não ousa a ética no seu ministério como uma verdade pratica já entrou pelo caminho do relaxamento, e tudo o que ele for fazer fora da ética será ridicularizo e zombado por não usar aquilo que aprendeu para o bem da obra de Deus e do povo. Caso não tenha a competência de conduzi-la e usá-la coloque a viola no saco, ou seja, cale a boca de tanto falar besteiras e borrarias aos ouvidos da igreja.



9. Busque o aperfeiçoamento em Deus e nos homens

Jesus foi um grande líder, diz em Lucas que Ele cresceu "em graça, estatura e sabedoria, diante de Deus e dos homens". Nunca estaguine o conhecimento, mas busque sempre o apererfeiçoamento. Leia mais livros, faça cursos, participe de seminários e congressos.

Um líder em costante crescimento, dificilmente, é superado. Não se paute apenas no conhecimento humano, mas também na busca de Deus, através do jejum, da oração e na leitura de Sua Palavra.

10. Fazer bem o que lhe cabem sem detratar a outros

Um líder não precisa falar mal de outros líderes para reforçar a sua liderança. Cada qual tem sua função e responsabilidade, devemos executar bem o que nos cabe, e se outro tem alcançado mais êxito, busque supera-lo pela competência e não com palavras e bravatas. Ter um certo grau de competitividade é bom, mas no Reino de Deus é diferente do ambiente secular, cobiçar não é bom, mas querer crescer sim.

Desenvolva o potencial da sua liderança através de ações, e não denegrindo a imagem de outros líderes.


Combater a influência filosófica anticristã e o multiculturalismo religioso na pós-modernidade

A era da pós-modernidade na qual estamos vivendo, são assinalados pelo progresso. E, sobre tudo, pelos conflitos e contradições oriundos da própria pós-modernidade. E as lideranças precisam lutar para combatê-las, pois este mal tem se espalhado e vem tentando envolver a própria igreja com suas doutrinas diabólicas e anticristãs.


1. Combater a filosofia humanista

A filosofia Humanista é uma filosofia que tem como base a celebre declaração que o “homem no universo é a medida de todas as coisas” e isto pressupõe que a filosofia humanista coloca o homem como o centro do universo em contraste com o ensino cristocêntrico e bíblico, que diz que todas as coisas foram criadas por Deus.

2. Combater o relativismo humanista

O relativismo humanista prevalece pela ótica de que não há valores normativos absoluto universal, de uma pessoa auto-suficiente, no governo da humanidade que rege com regras e normas ou mandamentos. Segundo o relativismo cada individuo faça o que for melhor e lhe parecer bem, fixando seus próprios princípios morais de conduta. A tal filosofia faz com que surja uma zona cinzenta entre o certo e o errado que confunde as mentes menos informadas. A filosofia humanista vem desqualificando os princípios da Santa Palavra de Deus. Não se engane, existem sim verdades irrefutáveis e absolutas, dogmas, um deles: Jesus Cristo é o Senhor, e fora Dele não há outro.

3. Combater a comogonia naturalista da pós-modernidade

A cosmovisão e seus adeptos são formados a partir de sua herança cultural, religiosa e social em que vivem. Os seus adeptos consideram o mundo e o que nele existe como um produto do acaso, eles tratam a criação e o seu surgimento vindo de uma evolução das espécies. Confrontando assim que a criação do homem não provém de Deus, mas de fenômenos aleatórios. Observação: Nenhum adepto da cosmogonia até agora não provaram a tal teoria de que homem veio de evolução aleatória em sua cosmovisão, suas teses têm sido apenas hipóteses e conjecturas sem provas de quem vive enganados e engodados pelos seus conhecimentos

A cosmovisão Cristã

Cosmovisão é um conjunto de suposições e crenças que alguém usa para interpretar e formar opiniões acerca da sua humanidade, propósito de vida, deveres no mundo, responsabilidades para com a família, interpretação da verdade, questões sociais, etc. Um cristão deveria ver essas coisas, e todas as demais, guiados pela luz que recebe da Bíblia, a Palavra de Deus.

A Bíblia tem muitas coisas a dizer acerca da natureza humana, do mundo, propósito, verdade, moralidade, etc., como também acerca do mundo. Mais freqüentemente do que imaginamos, a Cosmovisão secular está em conflito com a bíblica. Por exemplo: onde o mundo nos mostra um homem desenvolvido, a Bíblia diz que ele foi criado e é em última instância responsável diante de Deus. Onde o mundo diz que a moral é relativa, a Bíblia diz que ela é absoluta. Onde o mundo diz que não há necessidade de salvação e redenção, a Bíblia claramente declara que todas as pessoas têm necessidade de confessar os seus pecados. O contraste é óbvio e profundo. Ambos não podem ser verdadeiros ao mesmo tempo. O mundo secular exalta o homem ao ápice do desenvolvimento da evolução, o soberano acima de tudo, ele domina, embora sendo apenas outro animal. Deus é “relevante” aos sistemas de crença dos supersticiosos e incultos. Visões tão opostas, no final das contas, acabarão por se confrontar.

4. Combater a multicultura religiosa

Este movimento de cultura religiosa deixa bem claro que as verdades quanto à religião são particulares e relativas e que cada indivíduo tem sua forma de acatá-las e expressá-las de maneira que cada um que busca a Deus faça do seu modo como pensa sem intervenção de terceiros. A multicultura tem seus objetivos, confundir cultura com religião e historias folclóricas com a palavra de Deus; enquanto religião vem do latim (Religare) que significa religar o homem com Deus; e a cultura são um misto da herança de cada povo ao longo de séculos afora. Já o folclore e o conto são a crença em lendas completamente separados das Sagradas Escrituras. Não é necessário negar a herança cultura de um povo, mas é preciso saber fazer a adequada separação de cultura humana e cultura do Reino de Deus.

5. Combater o ecumenismo universal e o paganismo

O paganismo ecumênico universal vem vestido com uma roupagem para enganar e dar idéia de algo novo, mas o comportamento é o mesmo e as tradições supersticiosas não mudam e não abandonam seus deuses e suas práticas idólatras. Nossas lideranças devem estar atentas e despertas para evitar tal união com o paganismo religioso. Pode parecer absurdo, mas a própria Palavra declara: "Deus não divide a sua glória com ninguém". As relações de convivio entre os homens dever ser praticadas sempre, inclusive a tolerância. Mas tolerância não é aceitação.

6. Combater o hedonismo carnal e materialista

O hedonismo é uma doutrina que considera o prazer individual e imediato como único bem possível da felicidade do homem, é o princípio e o fim da vida moral, e isto é encarado com toda naturalidade. Esta doutrina tem atingido a sociedade de tal maneira que o homem tem visto com bons olhos pelo fato de não ter conhecimento de Deus.

7. Lutar no combate ao egocentrismo político e religioso

O combate ao egocentrismo político e religioso vem a cada dia sendo sufocado por diversas lideranças que vem mergulhando no egoísmo desenfreado de forma vergonhosa na era da pós-moderna, pois são coniventes e praticantes da corrupção passiva e ativa, quando se dispõem a fazerem politicagens dando ou recebendo subornos, esquecendo a vida espiritual deles e de seus liderados fazendo de suas Igrejas ou templos religiosos, verdadeiros comitês políticos, para lançamento de seus projetos ambiciosos e materialistas. Todo líder deve se posicionar e levar seus liderados a uma melhor decisão, mas Deus deu a humanidade livre arbitrío, e Nele, através da orientação, e não imposição, dos lideres os liderados devem tomar uma postura.


O stress e a depressão o grande vilão da pós-modernidade



1. O stress na era da pós-modernidade

O stress tem se tornado o grande vilão da pós-modernidade, problema este que só veio ser considerado e digno de um cuidado específico apartir da década dos anos 90, pois é um tipo de problema psicológico e emocional. O ser humano funciona como uma máquina, se houver defeito em alguma peça compromete todo conjunto ou sistema.É uma doença proveniente de uma vida agitada e corrida cheia de afazeres e preocupações e atinge todas as pessoas independente de sua classe social, faixa etária, cor ou religião.As lideranças eclesiásticas precisam ficarem atentas quanto a isto, pois é um grande desafio para lidar com esta situação, procurando buscar de Deus meios para que não haja prejuízo na obra de Deus.

2. A depressão na era da pós-modernidade

Definição: A depressão é o ato de deprimir-se ou a desvalorização de si mesmo. É também, abaixamento moral e físico de determinada pessoa que se encontra emocionalmente abalado e se acha que esta derrotado, sem saída no estado em que caiu, segundo ele tudo esta perdido e sem retorno de uma solução.

A depressão tem ganhado terreno na vida humana que é de causar preocupação. Pois ela tem sido motivo de muitas perdas de vida no meio da humanidade. Às vezes se fica perguntando e indagando por que este mal tem se alastrado tanto? Só temos uma resposta às perdas. Isto é a melhor resposta que se que se pode dar. Então podemos enumerar algumas como:

A) Perda material, que vem dominando o ranque e a causa de maior incidência dos casos de depressão pelo simples fato de o homem valorizar mais o material do que o espiritual.

B) Perda na família: De filhos que são levados pelo caminho das drogas e conseqüentemente pela violência. Perdas na união conjugal, advindo de traição, Falta de amor, pela não correspondência de uns para com o outro, por não suportar e compreender a incompatibilidade um do outro. Perda da sensibilidade e percepção espiritual divina. * Perda do bom siso, ou seja, do juízo. Este tipo de perda tem feito o homem desvalorizar e banalizar a vida, que ao seu vê não vale mais do que o de um animal. Foi este mal que fez com que Deus enviasse o grande dilúvio sobre os homens. Os sinais e sintomas da depressão, apresentando-se com as seguintes características:

- A angustia ou a penosa sensação moral por perda material ou espiritual.

- Vem com a ansiedade ou a inquietação sem grau definido.

- Apresenta-se com um excessivo desanimo e fraqueza física e espiritual.

- O individuo mostra-se triste e de semblante desfigurado ou debilitado.

- Apresenta um estado humilhante de si mesmo, baixa estima e que encontra abandonado, desprezado, rejeitado, sem nenhuma atenção, amparo de amigos família ou ate mesmo da assistência pastoral, passando a ter uma sensação de que esta nadando no oceano que não tem fim.


A grande resposta para comabater esses males é: busque o equilibrio de seus afazeres e relaxe sempre que possível.


Texto de PBSena acrescido e modificado por Rodrigo Matias

quinta-feira, 5 de maio de 2011

*Governo de São Paulo institui o dia da Marcha para Jesus



A lei prevê que o dia da Marcha Para Jesus em São Paulo deverá ser comemorado no primeiro sábado do mês de junho.

O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou o Projeto de Lei nº328/01 do Deputado Gilberto Nascimento (PMDB-SP) que previa a criação de uma data para o dia da Marcha para Jesus no estado.

A lei foi promulgada por Geraldo Alckmin e entrou em vigor na data da publicação do Diário Oficial do Estado no dia 30 de abril, sob o nº 14.424, prevendo que o dia da Marcha Para Jesus em São Paulo deverá ser comemorado, anualmente, no primeiro sábado do mês de junho.

Como o Governo Federal já havia instituído o Dia Nacional da Marcha para Jesus caberá aos organizadores do evento decidir em qual data ele será realizado. Na cidade de São Paulo o evento acontecerá no dia 23 de junho.

A assessoria do Palácio dos Bandeirantes afirmou que mesmo com a data instituída, não será necessária a alteração da data da realização do evento.

*Site Gospel Prime

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Seguidor e o Discípulo


O seguidor e o discípulo

O seguidor espera pães e peixes;
o discípulo é um pescador.

O seguidor luta para crescer;
o discípulo luta por se reproduzir.

O seguidor gosta do afago;
o discípulo gosta do serviço e do sacrifício.

O seguidor entrega parte dos seus desejos;
o discípulo entrega a sua vida.

O seguidor quase sempre murmura e reclama;
o discípulo obedece e nega a si mesmo.

O seguidor vale por que soma;
o discípulo vale porque multiplica.

O seguidor é condicionado pelas circunstâncias;
o discípulo as aproveita para exercitar a sua fé.

O seguidor é valioso;
o discípulo é indispensável.



O preço a pagar pode ser alto, mas não se compara oa preço que Ele pagou por nós.

A continuidade da obra do Mestre depende de você, aonde você estiver...