sexta-feira, 25 de julho de 2014

O repúdio a Israel



O Brasil emitiu uma nota criticando Israel e eximindo o Hamas de responsabilidades no conflito Palestino/Israelense. Esse fato me leva a escrever essas linhas ... 

De acordo com a mídia, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas decidiu na quarta-feira(23 de julho de 2014) abrir uma investigação sobre crimes de guerras contra Israel por causa das ações israelenses contra os ataques do grupo terrorista islâmico Hamas (que não tem problema em usar covardemente crianças e mulheres como escudos humanos).

Na reunião da ONU, 29 países votaram a favor da resolução — entre eles árabes e muçulmanos, o Brasil (que é o maior país católico do mundo e com franco crescimento protestante) e outros países católicos latino-americanos. Votaram também a favor da investigação da ONU países africanos, Rússia e China.

Os Estados Unidos, presidido por Barac Obama, foram os únicos que votaram contra — isto é, foram os únicos que ficaram do lado de Israel! Bem ou mal, os EUA ainda são a nação mais cristã/protestante do mundo.

Com essa decisão, podem se preparar, vem tempestade para o Brasil e grande alegria para os EUA.


Sim, eu oro por Israel. Mas eu também oro pela Palestina. Em uma guerra os únicos beneficiários são os senhores da guerra e a morte. Essa é minha postura enquanto pastor de uma linha neopentecostal e cristã/protestante.

No entanto, como professor de história e Dr.h.c. em teologia e filosofia, tenho uma opinião baseada não na fé, mas em fatos. Vi um texto na internet, do meu amigo Victor, que como eu é um discípulo da nobre arte de investigação de Heródoto, que fiz adaptações e transcrevo abaixo.

O conflito árabe/israelense já dura milênios, é um dos conflitos político/étnico/religioso mais antigos. O atual é o terceiro conflito em 12 anos. Muito tem se falado na “Força Desproporcional” a qual Israel trava sua guerra. 

Bem, diante disso vamos lá.

Este conflito é particularmente especial já que pela primeira vez o Estado de Israel não está lutando contra os palestinos. A luta é contra o Hamas. 


O Hamas é o grupo político/militar que domina numa ditadura disfarçada a Faixa de Gaza desde 2010. Ora, a origem do Hamas é o terrorismo, pratica adotada pelos seus seguidores desde a década de 70 e nunca por ele abandonada. 

Falando sobre a tal “Força Desproporcional” nunca vi na história o uso deste tal termo ao se tratar de guerras. 

Franceses napoleônicos contra portugueses foram desproporcionais? As bombas atômicas sobre o Japão foram desproporcionais? Soviéticos contra afegãos, americanos contra vietcongues, potencias europeias contra colônias africanas, Israel contra o resto do Oriente Médio (guerra dos seis dias), EUA contra o Iraque, Rússia contra a Ucrânia... Poderia citar mais dezenas de exemplos. Guerras não são “proporcionais”. Guerras são sujas, odiosas, covardes porque simplesmente são guerras. Coisa do homem. Ganha quem obtêm mais lucro e influência no sistema capitalista. 

Voltando ao assunto principal, este conflito particularmente seja talvez o mais “justo” se é que podemos usar esta palavra para uma guerra. Nas ultimas semanas antes do contra-ataque israelense o Hamas havia lançado mais de 300 mísseis em direção de Israel. 

Parte destes foi interceptada pelo sistema Domo de Ferro, parte caiu em regiões desabitadas. Se por acaso metade destes mísseis tivessem atingido o alvo o numero de mortes em Israel seria tão grande quanto de palestinos. Mas você pode estar se perguntando: Mas eles estão em guerra. Não! Isto aconteceu antes do conflito oficial. NÃO HOUVE UMA DECLARAÇÃO DE GUERRA POIS O HAMAS NÃO É UM PAÍS. 

Não podemos esquecer que como falado antes o Hamas controla POLITICAMENTE a Faixa de Gaza e ao atacar Israel assume o risco de entrar em conflito. No conflito propriamente dito estes terroristas usam escolas, hospitais, prédios da ONU para esconder-se e aumentar drasticamente o numero de mortos civis. Como Israel pode tolerar a existência de um vizinho que em tudo depende dele (pergunte se alguns dos países árabes vizinhos apoiam o Hamas ou abrem suas fronteiras pra ele), mas ao mesmo tempo pregam sua aniquilação? O direito de defesa é sagrado em Israel desde o holocausto. 

Quem vai a Israel consegue perceber o quão plural é aquele lugar. Judeus, árabes, cristãos vivendo sobre a mesma terra e isso o fundamentalismo religioso não tolera. Porém seja judeu, árabe ou qualquer outro, todos temos o direito de defesa. Como já disse anteriormente toda guerra é odiosa porem, podem acreditar, Israel livrar a Faixa de Gaza do Hamas será a melhor coisa para os palestinos em anos.




O Brasil já convocou de volta o embaixador do país que estava em Israel, e o Itamaraty do governo Dilma emitiu uma nota se posicionando contra Israel alegando que Israel esta usando "força desproporcional" no conflito.


O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, disse:

"Há muitos contatos diplomáticos sendo feitos. [...] Infelizmente o Brasil não faz parte. O Brasil se afastou de todos os movimentos diplomáticos ao convocar seu embaixador. Mas há outros países envolvidos. Um dia desses vai haver um cessar-fogo. A questão é saber quantas pessoas vão pagar com suas vidas pela teimosia e extremismo do Hamas."

Como brasileiro me sinto envergonhado com essa decisão e digo que não concordo com ela, sou a favor da vida e de modo nenhum me coloco contra Israel ou a Palestina, e responsabilizo totalmente o Hamas pelo inicio desse conflito entre uma nação(Israel) e uma organização terrorista(Hamas). 




Um comentário:

  1. PRECISAMOS SER COERENTES E REALMENTE ORAR PELOS DOIS POVOS MAS INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA ESTAR SEMPRE A FAVOR DA VERDADE, DA PALAVRA DE DEUS QUE NOS DIRECIONA CORRETAMENTE NESTES TEMPOS MAUS. OREMOS PELA PAZ EM ISRAEL E NA PALESTINA, AMÉM.

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