sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Pokémon Go e a religião





Muito se tem falado sobre o jogo Pokémon Go, penso ser pertinente colocar um ponto de vista particular. Se é correto, ou não, deixo ao seu cargo. Você, que lê esse artigo.

Eu, particularmente, nunca fui fã do desenho Pokémon, uma animação que nunca me chamou atenção, apesar de já ter visto alguns episódios de temporadas passadas. 

Pokémon é a contração de duas palavras em inglês: pocket, que significa bolso; e monster, que significa monstro. Assim, um pokémon é um "monstro de bolso", uma criatura fictícia popular em videogames e desenhos. O fenômeno Pokémon começou como um jogo de videogame, do gênero RPG, criado por Satoshi Tajiri em 1996, depois gamou várias outras mídias de entretenimento.

Pokémon GO é um jogo eletrônico free-to-play(grátis para jogar) de realidade aumentada voltado para smartphones. Foi desenvolvido por uma colaboração entre a Niantic, Inc., a Nintendo e a The Pokémon Company para as plataformas iOS e Android e em pouco tempo virou uma febre nos países onde foi disponibilizado, incluindo o Brasil.
Não quero aqui falar da origem dos Pokémons, tão pouco quero dar explicações sobre a dinâmica do jogo, isso você encontra em qualquer buscador na internet.  Mas quero colocar um ponto de vista.



Muito se tem falado do caráter demoníaco do jogo, e que não seria correto uma pessoa jogar... Então vamos ver alguns exemplos:

- Na Franquia Vingadores, da Marvel, um dos heróis é Thor, uma divindade nórdica.
- Da mesma franquia, O Homem de Ferro é um ateu convicto.
- O recente filme Batman vs Superman, o homem é o cavaleiro das trevas... Precisa falar mais alguma coisa? E Superman é uma clara paródia de um ser messiânico.

Mesmo assim muitos vêem os filmes, compram brinquedos, jogam os vídeo games, etc... Sem muito "estardalhaço". Poderia dar dezenas de outros exemplos, mas vou ficar nesses mais famosos.

Fala-se da questão de um dos campos de batalha serem igrejas. Do meu ponto de vista, abrir o whatsapp, facebook, instagram ou qualquer outra rede social durante uma celebração eclesiástica é tão, ou mais, prejudicial, do que o jogo em si. O problema não é o jogo, mas a distração.

 Muitos que estão falando sobre o "absurdo" de arenas pokémons em igrejas (lembrando que outros espaços públicos, como lojas, praças, etc... também são utilizados), em sua grande maioria, são os mesmo que abrem suas redes sociais quando um culto/celebração/missa esta acontecendo.

Uma das maiores queixas é a apologia velada à invocação de monstros que, de fato, o jogo faz. Então vamos lá:

- Pare de ver e adquirir qualquer produto da Disney/Pixar, pois trazem imagens subliminares em muitos dos seus filmes e animações. Detalhe, a Disney é dona da Marvel Entertainment (Vingadores, Capitão América, Homem de Ferro etc...) e da Lucas Films (Star Wars).

- Pare de usar/consumir sabão Omo, Dove, sovertes Kibon, sucos da Addes, produtos Arisco ou qualquer produto da Unilever, muitos dos seus principais acionistas são, declaradamente, satanistas, e outros, convictamente, propagadores de dourinas humanistas

- Para fechar com chave de ouro, pare de usar facebook, instagram e whatsapp, pois Mark Zuckerberg, dono dessas empresas é um grande defensor dos homossexuais e financia a marcha do orgulho LGBT nos Estados Unidos. E todos sabemos que um "cristão genuíno" não pode se relacionar com qualquer coisa que tenha homossexuais ou pessoas que apoiam sua causa, certo? Sim, foi uma pergunta irônica.



Tudo isso para chegar a uma conclusão, não gosta do jogo? Não jogue, e influencie, com argumentos válidos, sua posição.

Do ponto de vista espiritual existem práticas cotidianas mais nocivas que esse jogo, notem que eu falei MAIS, o que significa que, sim, o jogo tem pontos nocivos.

Como quis abordar mais o ponto de vista religioso, vou deixar para outros alertarem com relação a segurança urbana, trânsito, vício no jogo etc...

Mas finalizo com uma reflexão... Um apresentador de televisão chamou os jogadores de pokémon go de "pokeidiotas" pois, para jogar o jogo, é necessário expor seu smartphone ou aparelho similar. Mas ficam algumas perguntas: É errado jogar o jogo ou viver em um ambiente onde tenho que me preocupar em ser roubado? É melhor ficar 45min, ou mais, vendo um homem falar de violência e ofendendo outros que não concordam com sua opinião particular para conseguir IBOPE ou andar pelas ruas e se divertir? Acredito que idiotas são outros tipos de pessoas...

Para você que joga, seja moderado, tenha equilíbrio seja um virtuoso e não um viciado.

Vício (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito" ) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. Seu oposto é a virtude.

“A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício, é quando se tem o prazer seguido da dor”. Gosto muito dessa ultima frase, que nada tire seu tempo com o Eterno Pai, sua família e o cumprimento de seu propósito. Seja a busca de um pokémon, uma "olhadinha" no facebook/instagram/whatsapp ou outra ação. No mais, divirta-se. 





Um comentário:

  1. Muito boa explicação,mas acho que pelo contrário,ao ser uma arena (ou outra coisa de necessidade no jogo) pode atrair jovens, até mesmo fazendo-os criar interesse pela igreja (ou religião da mesma)

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