domingo, 31 de outubro de 2010

A Nova ordem do Brasil



"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade." I Timóteo 2:1-2


"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação." Romanos 13:1-2


Passadas a eleições, faço uma breve reflexão desse nosso novo contexto político, histórico e espiritual.

Não esperem de mim uma "rasgação de seda" pela vitória da nova presidenta, de igual modo, não esperem condolências ao candidato derrotado, por voto livre e direto. Quero me distanciar, também, das criticas ao "lideres evangélicos", que, nessas eleições em especial, causaram grander conturbação com seus discursos inflamados, que pendiam mais para questões pessoais do que a legitimidade da Palavra de Deus.

Depois de ouvir o primeiro pronúnciamento da nova presidenta, me veio novamente a Palavra que orei desde a última sexta-feira, a caminho de uma reunião de trabalho, porém, em jejum à Deus por discernimento. As duas passagens biblicas descritas acima.

Gostem alguns, ou não, temos uma nova ordem no Brasil.

Dilma Rousseff: Sim, a mulher pode.

Dilma Rousseff: Prefiro o barulho da imprensa livre, ao silêncio da ditadura.

Essas frases, ficaram, para mim, ressaltadas no primeiro pronunciamento da nova presidenta. E aqui registro uma intrução do apóstolo Pedro, para aqueles "cristãos" que não concordam com o resultado anunciado:

"Por amor do Senhor, sede submissos, pois, a toda autoridade humana." I Pedro 2:13

Como pastor, reconheço a autoridade máxima da Bíblia Sagrada; e como professor de história, tenho desenvolvido um senso crítico e analítico do novo estado instituido no Brasil.

Muitos "evangélicos" temem a perseguição a igreja. Um alerta a esses: Quanto mais a igreja é perseguida, mais ela cresce; a história nos prova isso. Quero deixar claro que, quando falo "igreja", me refiro ao Corpo de Cristo, não uma organização evangélica, católica ou outra de qualquer espécie.

Outros tantos, pensam que a nova presidenta é solução de todos o problemas, cuidado. Todo apoio deve ser dado com responsabilidade, e deve ser fiscalizado. Apartir de agora é exigir, isso mesmo, exigir que a nova autoridade instituida faça um governo de igualdade e desenvolvimento a todos, indistitamente.

Karl Marx já disse: "Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência."

De igual modo ratificou Marx: "Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo."




É esse o momento da transformação. Cristãos, o que nos importa é pregar a cruz e a Salvação, através de Cristo Jesus, independente do governo estabelecido. Seres políticos, partidários ou, como eu, apartidários (até o momento), a mudança é feita através de ações e de influências, discutam soluções e não somente os problemas.

Abaixo uma sugestão de leitura:

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/ha-varias-dilmas-em-dilma-resta-saber-qual-vai-governar-o-brasil


No final, o fato é um só: Mais um vez o Brasil fez historia, agora, elegendo, pela primeira vez em sua história, uma mulher para o mais elevado cargo executivo do país.

Independente de minhas opiniões pessoais, parabéns a Nova Presidenta do Brasil: Dilma Rousseff. Que Deus lhe dê sabedoria, as hostes do mal se afastem de Ti e os homens trabalhem para o desenvolvimento de um Brasil melhor.


*Com ajuda de Lula, Collor chega aos cofres da Petobras

Em outubro de 1990, o presidente Fernando Collor valeu-se de um emissário para induzir a Petrobras a emprestar US$ 40 milhões à Vasp, empresa aérea comprada no mês anterior pelo amigo Wagner Canhedo. Deu tudo errado. Pressionado por Paulo César Farias, o presidente da estatal, Luiz Octávio da Motta Veiga, demitiu-se inesperadamente e denunciou o cerco movido pelo tesoureiro do chefe de governo. O escândalo se transformaria na primeira estação do merecido calvário que desembocaria no impeachment.

Passados 20 anos, o senador Fernando Collor voltou à ação no local do crime não consumado, agora para forçar a estatal a fechar um contrato de R$ 200 milhões com o usineiro alagoano João Lyra, ex-senador e pai de sua cunhada Tereza Collor. Para abrir o cofre que PC não alcançou pela rota dos porões, Collor dispensou-se de cautelas e foi à luta pessoalmemente. Em agosto passado, entrou pela porta da frente, e levando a tiracolo o empresário de estimação beneficiado pela bolada. Desta vez deu tudo certo.

Numa nota publicada em seu blog no site de VEJA, o jornalista Lauro Jardim resumiu o show de atrevimento: “O candidato a governador Fernando Collor exigiu ─ repita-se: exigiu ─ que a diretoria da Petrobras Distribuidora assinasse um contrato de vinte anos para a compra de etanol das usinas de João Lyra. Alguém aí acha que Collor foi posto para fora ? Nada disso. Não conseguiu um contrato de décadas, mas arranjou um de quatro anos, cerca de 200 milhões de reais”.

Nesta semana, o Brasil soube por que Collor se sente em casa na Petrobras Distribuidora: foi ele o padrinho da nomeação de José Zonis para a Diretoria de Operações e Logística. Desde o ano passado, o ex-presidente despejado do Planalto por ter desonrado o cargo não precisa designar algum homem de confiança para missões de grosso calibre na maior das estatais. Tem um representante com direito a gabinete, cafezinho e canetas que assinam contratos com prazos sob medida para a obtenção de empréstimos bancários.

“Isso é uma tremenda maracutaia”, berrou em 1990 Luiz Inácio Lula da Silva, ao saber que Collor tentara favorecer um empresário amigo com dinheiro da Petrobras. Em dólares, a montanha de cédulas capturada em agosto deste ano é equivalente à perseguida sem sucesso há duas décadas. Mas o presidente que abandonou o emprego para virar animador de palanque não viu nada de errado. Os devotos do Mestre aprendem que maracutaia que beneficia companheiros (sobretudo um amigo de infância, patente obtida por Collor) não é maracutaia. É um negócio como outro qualquer.

O que pensa da pilantragem a candidata Dilma Rousseff, sempre com a mão no coldre para defender o símbolo nacional da cobiça dos inimigos da pátria e seus sócios estrangeiros? O neurônio solitário ainda ensaia o que dizer. José Sérgio Gabrielli, ao contrário de Motta Veiga, engole o que vier pela proa para manter o emprego. Não há ofício mais gratificante que prestar serviços à nação numa estatal fora-da-lei. O presidente da Petrobras só saírá do gabinete na traseira de um camburão.

Aparentemente ilógica, a parceria entre os candidatos que trocaram chumbo na guerra suja de 1989 nada tem de surpreendente. Escancarado pela grossura explícita, o primitivismo de Lula pode ser visto com nitidez por trás do falso refinamento de Collor. Escancarado pela arrogância de oligarca, o autoritarismo de Collor é perfeitamente visível por trás do paternalismo populista de Lula. Os dois são, em sua essência, primitivos e autoritários. Nasceram um para o outro.


*Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/com-a-ajuda-de-lula-collor-finalmente-conseguiu-chegar-ao-cofre-da-petrobras/

sábado, 30 de outubro de 2010

31 de outubro: Dia da Reforma Protestante





Apesar das eleições, nada pode ofuscar a relevância da Reforma Protestante. Há 493 anos a Bíblia traduzida para a língua popular alemã por Martinho Lutero.

Apesar da cisão gerada entre
protestantismo e catolicismo, não podemos nos esquecer que a Reforma também causou outras alterações nesse último.

Um maior investimento na criação de seminários teológicos, uma solidificação da doutrina da Santa Sé e a criação da Companhia de Jesus; donde provinieram os Jesuítas. Esse efetaram de forma, contundente, o metódo de colonização no Brasil e na América Latina.



Ouso dizer que sem Jesuítas a história de colonização do Brasil seria bem diferente. Portanto, é correto dizer que as 95 teses de Lutero pregadas em
Wittemberg tiveram, sim um impacto em todo mundo, mas, em especial, no Brasil.

Abaixo algumas frases do reformador:

"A medicina cria pessoas doentes, a matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores." Martinho Lutero

"Tenho mais medo de meu coração do que do papa e de todos os seus cardeais." Martinho Lutero


Mas só para aproveitar o clima de eleição, uma frase de um, dos muitos oradores, influenciados pelas ações de Lutero a mais de quatro séculos:

"Você é um político: tudo bem... no entanto, sua religião cobre sua política, ou sua política devora sua religião?" - Charles Spurgeon


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eleições 2010: A diferença do voto evangélico

Eleição acirra debate sobre impacto do voto evangélico

Eleição acirra debate sobre impacto do voto evangélico

"Igreja evangélica no Rio de Janeiro"

Em 2011, bancada evangélica na Câmara passará de 43 a 63 cadeiras

As eleições para presidente chamaram atenção para o peso do voto evangélico no Brasil, mas os fatores que influenciam a decisão dessa faixa de eleitores e a coesão do movimento como força eleitoral despertam opiniões divergentes.

De acordo com levantamento do cientista político Antonio Lavareda, o segmento evangélico representa 25% do eleitorado brasileiro - cerca de 34 milhões de pessoas. E, na avaliação do pesquisador, a influência dos líderes religiosos sobre os fiéis é maior no caso dos evangélicos.

Ambas as campanhas contam com uma coordenadoria evangélica para dialogar com pastores e buscar apoio em diferentes igrejas. E temas como o aborto e o casamento homossexual se tornaram pontos sensíveis da campanha, com o segundo turno marcado por cobranças por um posicionamento claro sobre esses assuntos.

Acredito que esse "Debate Moral", e enfatizo o "moral", é necessário. A atual conjutura de nosso país encaminha para isso.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

*Egito descobre tumba de sacerdote

A tumba de Rudj Ka.

A tumba de Rudj Ka.

Arqueólogos anunciaram na terça-feira a descoberta de uma tumba de quase 4,3 mil anos que provavelmente abrigou o sacerdote Rudj Ka.

A tumba foi esculpida na base de um penhasco no platô de Giza e está repleta de ilustrações coloridas do dia-a-dia de 4,5 mil anos atrás, segundo arqueólogos.

Entre elas, há uma do próprio Rudj Ka e sua esposa em frente a uma mesa de oferendas.

A tumba foi encontrada durante escavações de rotina na região próxima à necrópole dos trabalhadores que construíram as pirâmides.

Rudj Ka teria sido uma figura importante na corte do faraó.

“É uma tumba grande, provavelmente da família de Rudj Ka. Ele era o inspetor dos sacerdotes de Khafre e também o alto sacerdote da pirâmide de Khafre”, afirmou o chefe do Conselho de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass.

Hawass afirmou ainda que a tumba foi saqueada ao longo da história, mas que as pinturas nas paredes são uma fonte de informação riquíssima sobre o período.

*Fonte: BBC Brasil

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