Pesquisa divulgada nesta semana mostra que os mercados emergentes vão garantir o
crescimento da publicidade em 2012. Entre os 13 países pesquisados pela
Wark, o Brasil deverá apresentar o quarto maior avanço, 8,5%, atrás de
Rússia (16,5%), Índia (14%) e China (11,5%).
No ano passado, o setor de publicidade brasileiro ocupou a mesma
posição, com avanço de 7,1%, em um período marcado por decréscimos em
algumas das principais economias. De acordo com o estudo, a internet
puxa o crescimento dos anúncios globalmente, com variação positiva nos
países pesquisados de 12,6%, seguida por TV (5,3%), Outdoors (5,1%),
Cinema (3,8%) e Rádio (2,9%).
Já revistas e jornais deverão apresentar queda em 2012, de 1,2% e 2%,
respectivamente, prevê a Wark. No caso do Brasil, o aumento da
publicidade online deverá ser de 23,8%, informa a pesquisa. Já jornais e
revistas devem avançar 3,6% e 6%, respectivamente.
"E importante lembrar que, embora tenha apenas 6% dos gastos em
publicidade no Brasil, a internet cresce muito rápido, de 20% a 50% todo
ano desde que iniciamos a pesquisa. Todas as outras mídias estão
perdendo participação para o online, principalmente impressos e rádio,
embora a TV ainda seja dominante. Imagino que a internet passará os
jornais e será a segunda maior mídia em publicidade até 2015", avalia
Suzy Young, editora de Informação da Wark.
crescimento da publicidade em 2012. Entre os 13 países pesquisados pela
Wark, o Brasil deverá apresentar o quarto maior avanço, 8,5%, atrás de
Rússia (16,5%), Índia (14%) e China (11,5%).
No ano passado, o setor de publicidade brasileiro ocupou a mesma
posição, com avanço de 7,1%, em um período marcado por decréscimos em
algumas das principais economias. De acordo com o estudo, a internet
puxa o crescimento dos anúncios globalmente, com variação positiva nos
países pesquisados de 12,6%, seguida por TV (5,3%), Outdoors (5,1%),
Cinema (3,8%) e Rádio (2,9%).
Já revistas e jornais deverão apresentar queda em 2012, de 1,2% e 2%,
respectivamente, prevê a Wark. No caso do Brasil, o aumento da
publicidade online deverá ser de 23,8%, informa a pesquisa. Já jornais e
revistas devem avançar 3,6% e 6%, respectivamente.
"E importante lembrar que, embora tenha apenas 6% dos gastos em
publicidade no Brasil, a internet cresce muito rápido, de 20% a 50% todo
ano desde que iniciamos a pesquisa. Todas as outras mídias estão
perdendo participação para o online, principalmente impressos e rádio,
embora a TV ainda seja dominante. Imagino que a internet passará os
jornais e será a segunda maior mídia em publicidade até 2015", avalia
Suzy Young, editora de Informação da Wark.
Embora os gastos com publicidade online nos países pesquisados devam
crescer menos em 2012 do que em 2011, quando o aumento foi de 16,6%, o
segmento deverá responder por 20% do total investido em anúncios até o
fim do ano, informa a Wark.
Entre as chamadas economias desenvolvidas, Alemanha (-0,8%), França
(-0,9%) e Itália (-2,3%) apresentarão em 2012 o pior desempenho de sua
história na comparação com o ano anterior.
"Com os receios sobre dívida afetando mercados mais maduros e o
otimismo de investidores e consumidores, não é surpresa que o
crescimento do setor em 2012 venha dos países emergentes", avalia Young.
Ela lembra que as eleições nos Estados Unidos e eventos esportivos como
os Jogos Olímpicos evitaram cenário ainda pior.
Young observa ainda que, embora afetado pela recessão na Europa, o
Brasil manteve o crescimento da publicidade, o que ocorre há dez anos.
Os gastos no setor no país terão passado de R$ 11 bilhões, em 2003, para
R$ 30,1 bi, em 2012, já descontado o impacto da inflação nestes
números.
"O investimento estrangeiro na indústria brasileira de comunicação tem
impulsionado o crescimento de gastos em publicidade. E vai continuar",
prevê. A participação do Brasil no total aplicado nos 13 países
examinados também vem aumentando: de 3,1%, em 2003, para estimados 4,5%,
em 2012.
Os Estados Unidos, cuja fatia passou de 50,4% para 41,6% nos últimos
dez anos, vem perdendo espaço para emergentes. Já a participação da
China terá passado de 6,5%, em 2003, para 12,2% em 2012, segundo as
séries históricas da Wark.
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