"O amor venceu", com essa frase o presidente norte-americano Barack Obama compartilhou hoje a noticia em uma das suas redes sociais sobre a decisão da Suprema Corte estunidense de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
Dessa vez os irmãos do norte ficaram atrasados, no Brasil, por exemplo, desde de 17 de maio de 2013 isso já é possível. Não sabia? Eu escrevi a respeito disso na época, acesse o artigo no link abaixo:
Segundo alguns sites de informação, cinco dos nove membros da corte americana determinaram que o direito de se casar é garantido pela 14ª emenda da constituição do país, que engloba todos os cidadãos sem distinção.
O americano de Ohio, Jim Obergefell, de 48 anos, foi o parceiro de John Arthur por 21 anos. Após terem se conhecido em 1992, construíram uma vida juntos durante duas décadas em Cincinnati, cidade que já chegou a ser eleita a mais "antigay" do país. Ao longo da maior parte de sua união, não achavam que iriam poder se casar, por serem homossexuais. Em 2013,Arthur, que havia sido diagnosticado dois anos antes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), decidiu viajar para Maryland, estado onde o casamento gay era permitido.
Para isso, arrecadaram US$ 13 mil com familiares e amigos e alugaram um jato com equipe médica. Em 11 de julho de 2013, Obergefell e Arthur trocaram votos em uma cerimônia de cerca de dez minutos. No retorno para casa, entraram com uma ação para que a união fosse reconhecida na certidão de óbito quando Arthur morresse. Depois da decisão favorável de um juiz federal, o Estado de Ohio recorreu, e o caso chegou à Suprema Corte. Em outubro do mesmo ano, aos 47 anos, Arthur morreu, e Obergefell se tornou um dos principais personagens no debate.
O caso de Obergefell vs. Hodges (chefe do Departamento de Saúde do Estado de Ohio) é uma consolidação de casos em Kentucky, Michigan, Ohio e no Tennessee. Porque a ação de Obergefell tinha o menor número, os demais casos foram agrupados sob seu nome, por tradição da Suprema Corte. Ou seja, ele acabou se tornando o principal nome porque o número do seu caso era 14-556, não 14-562, 14-571 ou 14-574.
Com isso vejo que o mundo esta mudando, novos conceitos estão surgindo...
O que eu penso sobre isso?
Sim, sou dogmático. Com raízes fortes em uma crença monoteísta milenar. O assunto da questão homoafetiva é sério, mas para muitos virou motivo de piada.
Recentemente no Brasil a questão da "cura gay" voltou a ser pauta na câmara, falei sobre isso e um artigo interessante, acesse o link abaixo:
Muitos perguntam: mas o que você acha da união CÍVIL entre pessoas do mesmo sexo? O mesmo que penso da união CÍVIL entre pessoas de sexo diferentes. Por exemplo...
O que QUALQUER pessoa faz entre quatro paredes é problema delas, e que cada um arque com as consequências de seus atos, pois eles existem...
Precisamos perceber algumas diferenças de conceitos.
Não concordo com a ideologia de gênero. Acredito que é necessário a discussão sobre gênero e sexualidade nas escolas, faculdades e outros espaços de debates, para mostra e respeitar diferenças. Mas obrigar a aceitação de uma ideologia não é ensino é doutrinação. Mas isso é assunto para outro artigo...
Posso não gostar, por exemplo, dessa ideologia, como não gosto do aquecimento global. Mas o fato é, ele existe. O que aconteceu nos EUA é apenas um reflexo do que tem acontecido no mundo, existem novos rearranjos dos grupamentos humanos, novas configurações familiares, novas formas de relacionamento etc...
Conceitos religiosos e científicos são limitados para definir o que acontece no século XXI. É preciso pedir ajuda do Alto, mas também ser mais respeitoso e tolerante no baixo. Lembrando que respeitar não aceitar e tolerar não é desculpa para maltratar. Sempre digo: Não confunda O Amor com amor.
O amor venceu? Acredito que o aspecto considerado pelos homoafetivos, e simpatizntes, sim. Que os direitos cívis sejam assegurados, mas que o direito de uns não sublimem os direitos de outros.
Que cada um possa viver a sua vida, e as consequências dela.
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