O jornal britânico The Daily Telegraph noticiou, nesse mês de maio, que um pastor foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado.
Dale McAlpine foi acusado de causar “alarme, intimidação e angústia” depois que um policial comunitário ouviu o pastor batista mencionar vários “pecados” citados na Bíblia, como blasfêmia, embriaguez e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.
O pastor de 42 anos prega nas ruas de Wokington, na região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra há anos, e disse que não mencionou homossexualismo quando fazia o sermão do alto de uma pequena escada, mas admitiu ter dito a uma pessoa que passava que acreditava que a prática era contrária aos ensinamentos de Deus.
O policial Sam Adams identificou-se ao jornal Daily Mail como um agente de ligação entre a polícia e a comunidade gay e transexual e avisou o pregador, que distribuía folhetos e conversava com as pessoas nas ruas, que ele estava violando a lei. Mas ele continuou pregando e foi levado para a prisão, onde permaneceu por sete horas.
Para um outro jornal britânico o pastor disse que o incidente foi “humilhante”.”Eu me sinto profundamente chocado e humilhado por ter sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que eu conheço,” disse ele ao Daily Telegraph.
Semanas atrás um juiz britânico decidiu que não há proteção especial na lei para crenças cristãs durante um julgamento de uma ação movida contra um organização que demitiu um terapeuta de casais por se recusar a atender casais gays alegando que isso seria contra seus princípios cristãos.
*Fonte Gospel Prime
______________________________________________________________É sempre bom lembrar que a comunidade homoafetiva, como preferem ser denominados, segundo algumas convenções, deve sim ter seu direitos assegurados como cidadãos; e isso incluí segurança e compartilhar de seus bens pessoais a quaisquer pessoa. E isso foi assegurado com a união estavel e, recentemente, com a união civil de pessoas do mesmo sexo.
Mas a PLC 122, se refere a outras questões. Todo cidadão brasileiro, independente de cor de pele, orientação sexual ou crença religiosa merece respeito e deve ter garantida sua integridade física e moral. Calúnia, defamação, agressão física e verbal, em qualquer nível, JÁ É CRIME PREVISTO EM LEI.
Caso passe, a PLC criaria um novo gênero humano humano no Brasil, o homoafetivo, para usar o termo defendido pela comunidades. Assim teriamos: homem, mulher e homoafetivo.
Sem falar nas mudanças na Constituição brasileira, teríam que ser feitas mudanças estruturais em toda a sociedade criando áreas especiais, como já existem para homem e mulher, para esse novo gênero.
Em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana retirou a homossexualidade da lista de transtornos mentais, decisão essa que foi seguida pela Associação Americana de Psicologia, pela Associação Brasileira de Psiquiatria, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Organização Mundial de Saúde. Vemos então que a homossexualidade, termo científico empregado, para muitos, mas não grande maioria, é considerado como uma prática sexual.
Em 1993 A Organização Mundial de Saúde (OMS) retira o termo "homossexualismo" (que da idéia de doença) e adota o termo homossexualidade.
Para a comunidade homoafetiva, a homossexualidade é considera um estado mental, das mesma forma que a heterosexualidade. E afirmam: "Ele (homoafetivo) pode sim, fazer uma opção no sentido de negar esse impulso e tentar viver como heterossexual. Mas isso tem um impacto negativo para o pleno desenvolvimento emocional do indivíduo." (Dr. - Site pai legal). Sendo defensor dos direitos homoafetivos, fazendo uma analíse da fala do psicólogo, vemos que a homossexualidade, como a heterossexualidade, é uma escolha.
Ao meu ver, é muito perigoso que a escolha de alguns interfira diretamente na lei de muitos. Quando falamos de dogmas religiosos, o que podemos afirmar é isso: são dogmas. O contra-posto da filosofia. Não adianta querer discutir algo metafísico dentro de uma ótica física, como qualquer outra crença, ou você acredita ou não acredita, e pronto. Mas a liberdade de culto e crença devem ser assegurados, como qualquer direito.
Volto a repetir, respeito e segurança devem ser garantidos a todos os cidadãos, independente de cor de pele, orientação sexual ou crença religiosa. Toda forma de preconceito não pode ser aceita.
Homossexualidade não é uma doença e, portanto, não é contagiosa. O nosso preconceito sim, esse é contagioso e destrói.
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