Em nossos dias contemporâneos nunca se viu tanta ameaça ao evangelho e a fé cristã, pelo desenfreado pluralismo eclético e as misturas tendenciosas, posta pela pós-modernidade no meio de nossa sociedade. Muitos líderes pensam que a liderança eficaz é criar liderados sem pensamento autônomo, com uma obediência cega, ledo engano. A única obediência irrestrita que se deve ter é a Deus, e aos que obedecem os príncipios de Sua Palavra, não a propagadores do ego em nome de Deus.
A pós-modernidade tem trazido uma gama de conflitos que vem afetando a nossa sociedade secularista, levando uma forte influência, e aumentando o espírito humanista anticristão. Baseado nesta influência as nossas lideranças precisam trabalhar de forma compreensiva, avaliando cada situação e o trajeto deste movimento para que tenhamos meios de se comportar, aplicando um bom ensino de qualidade, preventivo e continuado.
As ferramentas essênciais de uma liderança cristã que pretende exercer sua função eclesiástica na pós-modernidade:
1. Vender um marketing pessoal de forma correta e honesta
Diante do cenário de tantas transformações ocorrida no meio organizacional e social eclesiástico, surge a necessidade de um marketing pessoal de forma justa e honesta, como uma maneira de valorização, das capacidades e competências de cada obreiro da seara do mestre. Mas diante desta necessidade de um marketing pessoal, vem surgindo oportunistas com uma certa dose de planejamento e estratégia, em uma arte de aparecer, desenvolvendo um processo de um marketing pessoal, mostrando características de ser aquilo que não é, e daquilo que não tem. Vender corretamente meu “marketing pessoal”, não é só parecer competente, é ser competente naquilo que faz e diz, para que todos vejam a sua forma real, correta e bem intencionada de vender sua imagem, não comprometendo sua essência naquilo que é diante de Deus e do povo.
Estar bem claro que na pós-modernidade, vender nossa imagem, tornou-se uma ferramenta estratégica e essencial no processo de se conduzir com sucesso. No mundo atual em que vivemos é necessário que haja um marketing pessoal de nossa imagem mais, em dose certa, e planejada. Só assim será possível criar e desenvolver uma imagem coerente e consistente, em volta de associações psicológicas positivas, que dêem visibilidade necessária para que uma pessoa se transforme em uma referencia no ambiente vivencial, e possa fazer parte dos projetos da vida de outras pessoas.
O marketing pessoal pode ser definido como um conjunto de ações estratégicas, atitudes e comportamento, que conduzem a trajetória pessoal, para tenhamos um feliz sucesso por meio de qualidades e habilidades, inatas ou adquiridas pelo individuo, que aperfeiçoadas promoverão comportamento favoráveis a realização dos nossos próprios objetivos espirituais. Desafio: “Lembrar-se que sempre haverá um maior que você, e que você será sempre substituível diante de Deus”.
2. Doação daquilo que tem, de melhor que recebeu da parte de Deus
A liderança na pós-modernidade tem sido cobrada com certa intensidade crescente, na assistência aos seus liderados com trabalhos de melhores qualidades e com mais afinco, para melhoria da vida do povo de suas vidas espiritual, para que sejam fluentes e prosperas. O doador deve estabelecer boas relações com todos, para ficar sabendo o que estar acontecendo no dia a dia do meio social. Ele deve ter como uma necessidade, ouvir as pessoas e encorajá-las naquilo que mais precisam dele. O doador muitas vezes esquece sua própria vida, o qual não é recomendado, para se doar aos seus liderados, no caso suas ovelhas, tem que haver o equilibrio. Também deve nortear-se por um espírito voluntario, no cuidado social do povo sem uma visão financeira malévola, consciente de que não terá recompensa material neste mundo pelo seu esforço, e sim a certeza que o terá de Deus o reconhecimento e a recompensa eterna no céu. Desajafio: Entender que seus méritos, estão em si mesmo por meio de Cristo, e não na imitação e aprovação de outrem, mas de Deus.
3. Observador prudente de tudo ao seu redor
Um bom observador tem como meta principal acumular conhecimentos e informações, para que no momento de uma tomada de decisão, não corra o risco de se desconectar dos outros, se tornando um mero observador do ambiente em que vive, passando a ser interpretado como um incompetente e desqualificado, deixando sua credibilidade eclesiástica comprometida aos olhos de todos.
Uma boa dica é se envolver com o que seu liderados se envolvem, sejam redes sociais, seja programações televisivas específicas. Você precisa ter noção do que influência seus liderados.
4. Ser um gestor eficiente
Ser líder é uma vocação. E o vocacionado deve exercitar este dom no poder que Deus lhe deu, mostrando como ele é capaz de cuidar dos mais fracos, dos injustiçados e o dos que são menos visto, seja ele pobre espiritual ou material. O gestor deve tomar decisões no seu campo de trabalho em que ele é responsável vendo nesta decisão um consenso geral. Tendo uma administração sem parcialidade e sem discriminação, se a pessoa é pobre ou rica, não importa sua condição financeira, todos merecem o cuidado de sua liderança. Fazendo assim, fará com que o povo veja e passará confiar cada dia mais no seu líder. A liderança que assim procede tem a aprovação do povo e o louvor de Deus, no que faz para o bem de sua obra na terra. Desafio: Ouvir opiniões e receber critica e administrá-las em uma sábia condução, de forma que não prejudique e traga prejuízo a si e a seus liderados.
5. Ser mediador de olho no consenso geral
A liderança, que é um bom mediador, faz de tudo para manter sua equipe unida, mostra-se capaz de buscar um consenso geral com os seus liderados antes de tomar uma decisão para que não haja futuras complicações no que resolveu. E esta disposto a evitar rivalidades, conflitos e facções a qualquer custo, adotando uma estrutura de ação na hierarquia da igreja, evitando possíveis problemas no meio do povo. Atender todas as demandas na sua área de trabalho, e nunca nas suas decisões eleger favoritos Escutar todas as partes envolvidas em um problema ou em um conflito. Faz um julgamento justo e reto, e procurar soluções satisfatórias e pacificas. Desafio: Aceitar opiniões mais acertadas. Como bom mediador, mesmo não sendo a sua opinião.
6. Ter uma boa receptividade e perceptividade
A liderança que tem uma boa perceptividade, e é receptível, logo se perceberá que ela tem a capacidade de compreender e captar, as diversas situações de suas ovelhas. Líder que é receptível e tem perceptividade terá facilidade de uma boa comunicação e sintonia com seus liderados. A liderança para ter uma receptividade deve se despojar-se da antipatia do orgulho e do egoísmo só assim ele poderá ver e perceber a real situação de outrem. Despojar também, do preconceito, dos medos, do stress, dos bloqueios de consciência que maculam ou acuse, ou atrapalhe o bom desenvolvimento espiritual. E para ter percepção espiritual nunca desfazer os princípios da Santa Palavra de Deus e fazer o máximo para evitar receber qualquer coisa que cega e tira a percepção. E por ultimo, nunca julgar as pessoas pela aparência ou pelo que as pessoas dizem ou pense de alguém. E sim buscar e cultivar a percepção para fazer um julgamento de forma universal.
7. Ter voz branda e moderada, palavras adequada e corretas
A voz da liderança é o meio mais utilizado na forma de nossa comunicação no dia a dia; o e uso das palavras com suavidade e doçura é um santo remédio para quem o escuta. Os lideres por sua vez devem evitar para com seus liderados palavras agressivas e pejorativas. Pois, as palavras agressivas e pejorativas, são considerado pelo povo como verdadeiras "pauladas" e, como já se sabe, que se em um rebanho o pastor levantar a vara para uma só ovelha, as outras correm com medo, pensando de que a vara também vai lhe atingir, e se jogam por cima de paus, pedras, precipícios e cerca de arame mesmo que aja dano, quebrem pernas patas ou mesmo que cheguem até a morte. É por isso que precisa-se ter cuidado para não ter perda, pois a cobrança de Deus será certa a todos que assim o fizerem.
8. Carregar no alforje a ética da disciplina que aprendeu
Ter a ética no trabalho de Deus, para não trazer enfadonha a ordem funcional do trabalho. O obreiro hoje que não ousa a ética no seu ministério como uma verdade pratica já entrou pelo caminho do relaxamento, e tudo o que ele for fazer fora da ética será ridicularizo e zombado por não usar aquilo que aprendeu para o bem da obra de Deus e do povo. Caso não tenha a competência de conduzi-la e usá-la coloque a viola no saco, ou seja, cale a boca de tanto falar besteiras e borrarias aos ouvidos da igreja.
9. Busque o aperfeiçoamento em Deus e nos homens
Jesus foi um grande líder, diz em Lucas que Ele cresceu "em graça, estatura e sabedoria, diante de Deus e dos homens". Nunca estaguine o conhecimento, mas busque sempre o apererfeiçoamento. Leia mais livros, faça cursos, participe de seminários e congressos.
Um líder em costante crescimento, dificilmente, é superado. Não se paute apenas no conhecimento humano, mas também na busca de Deus, através do jejum, da oração e na leitura de Sua Palavra.
10. Fazer bem o que lhe cabem sem detratar a outros
Um líder não precisa falar mal de outros líderes para reforçar a sua liderança. Cada qual tem sua função e responsabilidade, devemos executar bem o que nos cabe, e se outro tem alcançado mais êxito, busque supera-lo pela competência e não com palavras e bravatas. Ter um certo grau de competitividade é bom, mas no Reino de Deus é diferente do ambiente secular, cobiçar não é bom, mas querer crescer sim.
Desenvolva o potencial da sua liderança através de ações, e não denegrindo a imagem de outros líderes.
Combater a influência filosófica anticristã e o multiculturalismo religioso na pós-modernidade
A era da pós-modernidade na qual estamos vivendo, são assinalados pelo progresso. E, sobre tudo, pelos conflitos e contradições oriundos da própria pós-modernidade. E as lideranças precisam lutar para combatê-las, pois este mal tem se espalhado e vem tentando envolver a própria igreja com suas doutrinas diabólicas e anticristãs.
1. Combater a filosofia humanista
A filosofia Humanista é uma filosofia que tem como base a celebre declaração que o “homem no universo é a medida de todas as coisas” e isto pressupõe que a filosofia humanista coloca o homem como o centro do universo em contraste com o ensino cristocêntrico e bíblico, que diz que todas as coisas foram criadas por Deus.
2. Combater o relativismo humanista
O relativismo humanista prevalece pela ótica de que não há valores normativos absoluto universal, de uma pessoa auto-suficiente, no governo da humanidade que rege com regras e normas ou mandamentos. Segundo o relativismo cada individuo faça o que for melhor e lhe parecer bem, fixando seus próprios princípios morais de conduta. A tal filosofia faz com que surja uma zona cinzenta entre o certo e o errado que confunde as mentes menos informadas. A filosofia humanista vem desqualificando os princípios da Santa Palavra de Deus. Não se engane, existem sim verdades irrefutáveis e absolutas, dogmas, um deles: Jesus Cristo é o Senhor, e fora Dele não há outro.
3. Combater a comogonia naturalista da pós-modernidade
A cosmovisão e seus adeptos são formados a partir de sua herança cultural, religiosa e social em que vivem. Os seus adeptos consideram o mundo e o que nele existe como um produto do acaso, eles tratam a criação e o seu surgimento vindo de uma evolução das espécies. Confrontando assim que a criação do homem não provém de Deus, mas de fenômenos aleatórios. Observação: Nenhum adepto da cosmogonia até agora não provaram a tal teoria de que homem veio de evolução aleatória em sua cosmovisão, suas teses têm sido apenas hipóteses e conjecturas sem provas de quem vive enganados e engodados pelos seus conhecimentos
A cosmovisão Cristã
Cosmovisão é um conjunto de suposições e crenças que alguém usa para interpretar e formar opiniões acerca da sua humanidade, propósito de vida, deveres no mundo, responsabilidades para com a família, interpretação da verdade, questões sociais, etc. Um cristão deveria ver essas coisas, e todas as demais, guiados pela luz que recebe da Bíblia, a Palavra de Deus.
A Bíblia tem muitas coisas a dizer acerca da natureza humana, do mundo, propósito, verdade, moralidade, etc., como também acerca do mundo. Mais freqüentemente do que imaginamos, a Cosmovisão secular está em conflito com a bíblica. Por exemplo: onde o mundo nos mostra um homem desenvolvido, a Bíblia diz que ele foi criado e é em última instância responsável diante de Deus. Onde o mundo diz que a moral é relativa, a Bíblia diz que ela é absoluta. Onde o mundo diz que não há necessidade de salvação e redenção, a Bíblia claramente declara que todas as pessoas têm necessidade de confessar os seus pecados. O contraste é óbvio e profundo. Ambos não podem ser verdadeiros ao mesmo tempo. O mundo secular exalta o homem ao ápice do desenvolvimento da evolução, o soberano acima de tudo, ele domina, embora sendo apenas outro animal. Deus é “relevante” aos sistemas de crença dos supersticiosos e incultos. Visões tão opostas, no final das contas, acabarão por se confrontar.
4. Combater a multicultura religiosa
Este movimento de cultura religiosa deixa bem claro que as verdades quanto à religião são particulares e relativas e que cada indivíduo tem sua forma de acatá-las e expressá-las de maneira que cada um que busca a Deus faça do seu modo como pensa sem intervenção de terceiros. A multicultura tem seus objetivos, confundir cultura com religião e historias folclóricas com a palavra de Deus; enquanto religião vem do latim (Religare) que significa religar o homem com Deus; e a cultura são um misto da herança de cada povo ao longo de séculos afora. Já o folclore e o conto são a crença em lendas completamente separados das Sagradas Escrituras. Não é necessário negar a herança cultura de um povo, mas é preciso saber fazer a adequada separação de cultura humana e cultura do Reino de Deus.
5. Combater o ecumenismo universal e o paganismo
O paganismo ecumênico universal vem vestido com uma roupagem para enganar e dar idéia de algo novo, mas o comportamento é o mesmo e as tradições supersticiosas não mudam e não abandonam seus deuses e suas práticas idólatras. Nossas lideranças devem estar atentas e despertas para evitar tal união com o paganismo religioso. Pode parecer absurdo, mas a própria Palavra declara: "Deus não divide a sua glória com ninguém". As relações de convivio entre os homens dever ser praticadas sempre, inclusive a tolerância. Mas tolerância não é aceitação.
6. Combater o hedonismo carnal e materialista
O hedonismo é uma doutrina que considera o prazer individual e imediato como único bem possível da felicidade do homem, é o princípio e o fim da vida moral, e isto é encarado com toda naturalidade. Esta doutrina tem atingido a sociedade de tal maneira que o homem tem visto com bons olhos pelo fato de não ter conhecimento de Deus.
7. Lutar no combate ao egocentrismo político e religioso
O combate ao egocentrismo político e religioso vem a cada dia sendo sufocado por diversas lideranças que vem mergulhando no egoísmo desenfreado de forma vergonhosa na era da pós-moderna, pois são coniventes e praticantes da corrupção passiva e ativa, quando se dispõem a fazerem politicagens dando ou recebendo subornos, esquecendo a vida espiritual deles e de seus liderados fazendo de suas Igrejas ou templos religiosos, verdadeiros comitês políticos, para lançamento de seus projetos ambiciosos e materialistas. Todo líder deve se posicionar e levar seus liderados a uma melhor decisão, mas Deus deu a humanidade livre arbitrío, e Nele, através da orientação, e não imposição, dos lideres os liderados devem tomar uma postura.
O stress e a depressão o grande vilão da pós-modernidade
1. O stress na era da pós-modernidade
O stress tem se tornado o grande vilão da pós-modernidade, problema este que só veio ser considerado e digno de um cuidado específico apartir da década dos anos 90, pois é um tipo de problema psicológico e emocional. O ser humano funciona como uma máquina, se houver defeito em alguma peça compromete todo conjunto ou sistema.É uma doença proveniente de uma vida agitada e corrida cheia de afazeres e preocupações e atinge todas as pessoas independente de sua classe social, faixa etária, cor ou religião.As lideranças eclesiásticas precisam ficarem atentas quanto a isto, pois é um grande desafio para lidar com esta situação, procurando buscar de Deus meios para que não haja prejuízo na obra de Deus.
2. A depressão na era da pós-modernidade
Definição: A depressão é o ato de deprimir-se ou a desvalorização de si mesmo. É também, abaixamento moral e físico de determinada pessoa que se encontra emocionalmente abalado e se acha que esta derrotado, sem saída no estado em que caiu, segundo ele tudo esta perdido e sem retorno de uma solução.
A depressão tem ganhado terreno na vida humana que é de causar preocupação. Pois ela tem sido motivo de muitas perdas de vida no meio da humanidade. Às vezes se fica perguntando e indagando por que este mal tem se alastrado tanto? Só temos uma resposta às perdas. Isto é a melhor resposta que se que se pode dar. Então podemos enumerar algumas como:
A) Perda material, que vem dominando o ranque e a causa de maior incidência dos casos de depressão pelo simples fato de o homem valorizar mais o material do que o espiritual.
B) Perda na família: De filhos que são levados pelo caminho das drogas e conseqüentemente pela violência. Perdas na união conjugal, advindo de traição, Falta de amor, pela não correspondência de uns para com o outro, por não suportar e compreender a incompatibilidade um do outro. Perda da sensibilidade e percepção espiritual divina. * Perda do bom siso, ou seja, do juízo. Este tipo de perda tem feito o homem desvalorizar e banalizar a vida, que ao seu vê não vale mais do que o de um animal. Foi este mal que fez com que Deus enviasse o grande dilúvio sobre os homens. Os sinais e sintomas da depressão, apresentando-se com as seguintes características:
- A angustia ou a penosa sensação moral por perda material ou espiritual.
- Vem com a ansiedade ou a inquietação sem grau definido.
- Apresenta-se com um excessivo desanimo e fraqueza física e espiritual.
- O individuo mostra-se triste e de semblante desfigurado ou debilitado.
- Apresenta um estado humilhante de si mesmo, baixa estima e que encontra abandonado, desprezado, rejeitado, sem nenhuma atenção, amparo de amigos família ou ate mesmo da assistência pastoral, passando a ter uma sensação de que esta nadando no oceano que não tem fim.
A grande resposta para comabater esses males é: busque o equilibrio de seus afazeres e relaxe sempre que possível.
Texto de PBSena acrescido e modificado por Rodrigo Matias
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