É interessante como pequenos momento na vida se tornam grandioso. Estava acompanhando o filme Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson, por acasião da proximidade da páscoa. No entanto o que me chamou a atenção, dessa vez, não foi o sofrimento de Cristo, a fotografia do filme ou o fato do filme ter sido feito em latim e aramaico. Não, não...
O que me chamou a atenção foi um momento muito singelo, simples até, quando o ator que representava Pôncio Pilatos faz uma pergunta simples: "O que é a verdade?"
Quid est Veritas?, essa foi a forma que o Pilatos original questionou a Jesus de Nazaré. Mahatma Gandhi, uma vez disse: "O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver".
A verdade é questionada incesantemente pela filosofia, moderna e na sua origem, na Grécia clássica. Aristóteles uma vez falou sobre seu mestre: "Sócrates é meu amigo, mas sou mais amigo da verdade".
Quid est Veritas...
No evangelho de João diz: "Conhecerei a verdade, e ela liberta-vos-á". O próprio Cristo Jesus disse que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Vivemos em um mundo onde todos tem a sua própria verdade. No atual século XXI, o capitalismo tem apresentado a sua verdade, o lucro, o acúmulo do dinheiro acima de tudo. No século passado o socialismo tentou apresentar a sua verdade, uma sociedade coletiva, tudo é para o bem de todos. Ainda que nesse último caso, alguns quiseram se beneficiar de todos.
Fico com o pensamento do grande mestres Agostinho: "A verdade não é minha nem tua, para que possa ser tua e minha".
Nenhum comentário:
Postar um comentário