Israel: cem mil participam de parada gay em Tel Aviv
Casal de lésbicas se beija durante parada gay que reuniu dezenas de milhares de pessoas em Tel Aviv
Dezenas de milhares de israelenses participaram nesta sexta-feira (11/06/10), num clima de festa, da parada Gay Pride, em Tel Aviv, organizada desde 1988 pela prefeitura.
Em meio a um forte calor, drag queens, militantes dos direitos cívicos, homossexuais dos dois sexos, com roupas provocantes, e heteros vindos com a família, percorreram as ruas da cidade balneária, agitando bandeiras nas cores do arco-íris e de Israel, ao som de muita música.
Segundo a imprensa israelense, cerca de 100 mil pessoas participaram do desfile, um recorde de afluência para o acontecimento que tem como divisa, este ano, o versículo bíblico "amarás o próximo como a ti mesmo".
"A aceitação da diferença faz a nossa força", declarou, durante um pronunciamento no início da manifestação, a líder do partido Kadima (centrista, oposição), Tzipi Livni.
Pela primeira vez, um grupo "alternativo" de gays e lésbicas usou o slogan "pelos direitos iguais em todas as comunidades", em referência à discriminação sofrida pela minoria árabe de Israel.
Muitos policiais foram mobilizados para proteger os manifestantes, e várias grandes artérias da cidade foram fechadas.
Ao contrário de Jerusalém, Tel Aviv tem a reputação de ser uma cidade muito liberal do ponto de vista dos costumes.
Apesar da hostilidade causada pelos homossexuais, nos círculos religiosos em Israel, a homossexualidade não pode ser penalizada desde 1988 e alguns direitos dos casais gays ou lésbicas são reconhecidos pelos tribunais.
É interessante notar como no país berço das trê maiores religiões do mundo (Cristianismo, Islamismo e Judaismo) a tolêrancia aplicada é bem diferente de outros países, baseados nos credos originarios desta terra.
Realmente o debate sobre a homossexualidade tende a ganhar cada vez mais proporções. No Brasil os ânimos estão acirrados, por causa da pespectiva de aprovação de varias leis que beneficia a homoafetiva.
A grande questão do debate não é de direitos, pois, independente de sua escolha sexual, uma pessoa tem direitos legais em seu país de origem.
A grande questão é moral e debate sobre a licitude da pratica homessexual, diante dos príncipios cristãos.
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