Um dos maiores desafios do ser humano é o da administração de sua própria vida e da sua existência; o gerenciamento da dinâmica cotidiana que sempre o empurra para a busca da realização e satisfação pessoais, mas que sempre conflita com a realidade dura da cotidianidade.
Muitos são aqueles que, diante dos desafios e dificuldades que a cotidianidade apresenta, se entregam a uma existência pobre, sem vida e sem beleza. Na verdade, a grande maioria das pessoas, vive uma vida de total entrega a um sentimento de desistência para consigo mesmas e para com a vida que todo o encanto e a beleza que a existência possa lhe proporcionar é roubado pelo simples fato de faltar um elemento fundamental para essa existência prazerosa e feliz – os sonhos.
Os sonhos são os elementos fundamentais e essências para a vida de um ser humano que deseja viver uma existência com beleza, dinamismo e muita criatividade. Os sonhos são mecanismos fantásticos para encher o coração de uma pessoa de gozo e satisfação levando-a a superar os desafios e as dificuldades que a vida lhe impõe.
Podemos dizer que os sonhos são os principais responsáveis pelo despertar da potencialidade individual de cada pessoa. É como se fosse o start para o externalizar das potencialidades muitas vezes incutidas em nós. Os sonhos servem como forte estímulo para que um indivíduo se lance plenamente na operacionalidade de seus dons, talentos e habilidades. Sem os sonhos morremos e nos tornamos meros zumbis da existência, sem brilho, sem cor, sem alegria e sem vitalidade.
O fato é que todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, foram roubadas em seus sonhos. Devido a diversas circunstâncias da vida, tais sonhos foram se tornando verdadeiros pesadelos ou apenas devaneios utópicos que jamais viraram realidade. Mas eu pergunto, deve ser assim?
Será que devemos permitir que as adversidades da vida e da existência roubem ou violentem os nossos sonhos a tal ponto de não mais nos lançarmos nesta bela manifestação explosiva da criatividade humana? Será que devemos permitir que o ceticismo e a incredulidade de uma mente sem sonhos sejam o padrão aferidor de nossa cotidianidade?
Sonhos são importantes e fundamentais; sem eles nossa vida se torna por demais “realista” a ponto de a beleza e o brilho da vida significativa se perderem frente às análises frias e céticas da realidade que nos cerca.
Assim, ainda que as adversidades, problemas, decepções, dificuldades e tristezas tentem nos sufocar a ponto de roubar de nós qualquer sonho, não nos entreguemos a tais coisas! Continuemos a sonhar a fim de nos mantermos inspirados para percorrer a jornada da existência. Não podemos permitir que tais coisas venham roubar algo de tão belo e fascinante que o Senhor deu a cada ser humano – a capacidade de sonhar.
Sustentemos nossos sonhos com a fé e a esperança, e jamais permitamos que os mesmos venham a morrer por uma mera perspectiva duvidosa e cética da realidade circundante que perdeu a beleza de se viver uma vida produtiva, dinâmica e criativa. Portanto, nunca deixe de sonhar!
Pense nisso!!!
*Texto de Pr. Anderson Campos Rezende
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